7 de junho de 2017
Prosseguem as buscas realizadas pela Policias Militar e Civil na tentativa de localizar e prender uma quadrilha, que explodiu dois cofres da agência do Banco do Brasil em Grão Mogol, Norte de Minas, na madrugada desta quarta-feira. A suspeita é que o bando, que tem entre sete e 10 integrantes, seria natural da Bahia. A agência, localizada no Centro histórico da cidade, ficou parcialmente destruída. A quadrilha chegou a fazer três pessoas reféns. Não houve feridos.Conforme a Polícia Militar de Grão Mogol, eram 1h07min quando os criminosos, encapuzados e fortemente armados com fuzis e espingardas de grosso calibre chegaram em frente ao banco. Eles deram tiros para o alto, com o intuito de intimar os moradores. No momento do ataque, apenas três homens do quartel da PM no município estavam trabalhando.
Os marginais fizeram três pessoas como reféns, sendo dois moradores que passavam pela rua e um vigilante das barraquinhas da festa religiosa de Santo Antônio realizada na cidade nesta semana. Em seguida, entraram no banco. Eles realizaram pelo menos seis explosões até conseguir abrir dois cofres da agência e apanharam o dinheiro que encontraram. O valor do roubado não foi revelado. Na sequência, liberaram as vítimas e fugiram sem deixar pistas.
Os criminosos deixaram um rastro de destruição. As paredes e a laje do prédio da parte da agência cederam com as explosões. A quadrilha fugiu pela BR-307, que liga Grão Mogol a BR-251. A principal suspeita é que o bando fugiu em direção a Bahia pela BR-251. Mas, de acordo com uma fonte, também existe a suspeita de que a quadrilha pode permanecer escondida em matagais da região, que possui imensas plantações de eucaliptos, uma vez que um dos reféns contou que no carro dos assaltantes havia uma certa quantidade de água mineral. Por isso, as buscas são intensificadas em toda região.
(Fonte: Estado de Minas / Reportagem: Luiz Ribeiro)
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