acidente que no início da tarde desta sexta-feira (16) matou a cantora paraibana
dela, o baterista Sérgio Ramos, no Centro de Aracaju (SE) foi registrado pelas
câmeras do circuito de segurança de uma loja. A cantora, que iniciou a carreira
solo há quatro meses, estava na capital para divulgar um show, que seria realizado
na noite desta sexta-feira (16), e fazer entrevistas.
As imagens mostram que o motorista do ônibus ainda tentou frear, mas acabou
batendo no carro em que estava a cantora, o marido e os outros integrantes da
banda. Eles tinham acabado de sair de uma entrevista em uma emissora de
televisão local.
Segundo o coronel Vivaldi Cabral, comandante do policiamento de Aracaju, uma
perícia foi realizada no local do acidente e o caso será investigado pela Delegacia
Especial de Delitos de Trânsito.
Por nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju
(Setransp) disse que considera o caso uma fatalidade e informou que está à
disposição das autoridades de trânsito para apuração das causas do acidente.
Sérgio Ramos era esposa de Eliza Clívia também era baterista da banda. (Foto: Rede Social/Instagram)
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou através de nota
o estado de saúde das vítimas: Ceberton José dos Santos, 35 anos, dirigia o
carro de passeio, foi retirado das ferragens e estava consciente, desorientado,
com sangramento auditivo, mas sem sinais de fratura. Paulo Teixeira de Carvalho
, 38 anos, estava sem sinais de fratura e reclamando de dor lombar. João Paulo
Tavares da Silva, 32 anos, também não apresentou fratura e apresentou dores
no tórax. Eles permanecem internados no Hospital de Urgência de Sergupe
(Huse) sem previsão de alta.
O Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe informou que os corpos já foram
recolhidos e aguarda os familiares para serem liberados.
Última entrevista
Horas antes do acidente, a cantora postou uma foto em uma rede social no estúdio de uma emissora de Aracaju
(SE). (Foto: Reprodução/Instagram )
Pouco antes do acidente, Eliza foi entrevistada ao vivo em um programa jornalístico
da TV Aperipê. Na conversa falou sobre o cansaço nas viagens, a carreira solo,
os 10 anos na Cavaleiros do Forró e o carinho pelos fãs sergipanos.
BOMBA Joesley Batista, diz: “Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”
Noticias e ÉPOCA – Quando o senhor conheceu Temer?
Joesley Batista – Conheci Temer através do ministro Wagner Rossi, em 2009, 2010. Logo no segundo encontro ele já me deu o celular dele. Daí em diante passamos a falar. Eu mandava mensagem para ele, ele mandava para mim. De 2010 em diante. Sempre tive relação direta. Fui várias vezes ao escritório da Praça Pan-Americana, fui várias vezes ao escritório no Itaim, fui várias vezes à casa dele em São Paulo, fui alguma vezes ao Jaburu, ele já esteve aqui em casa, ele foi ao meu casamento. Foi inaugurar a fábrica da Eldorado. ÉPOCA – Qual, afinal, a natureza da relação do senhor com o presidente Temer? Joesley – Nunca foi uma relação de amizade. Sempre foi uma relação institucional, de um empresário que precisava resolver problemas e via nele a condição de resolver problemas. Acho que ele me via como um empresário que poderia financiar as campanhas dele – e fazer esquemas que renderiam propina. Toda a vida tive total acesso a ele. Ele por vezes me ligava para conversar, me chamava, e eu ia lá. ÉPOCA – Conversar sobre política? Joesley – Ele sempre tinha um assunto específico. Nunca me chamou lá para bater papo. Sempre que me chamava, eu sabia que ele ia me pedir alguma coisa ou ele queria alguma informação. ÉPOCA – Segundo a colaboração, Temer pediu dinheiro ao senhor já em 2010. É isso? Joesley – Isso. Logo no início. Conheci Temer, e esse negócio de dinheiro para campanha aconteceu logo no iniciozinho. O Temer não tem muita cerimônia para tratar desse assunto. Não é um cara cerimonioso com dinheiro. ÉPOCA – Ele sempre pediu sem algo em troca? Joesley – Sempre estava ligado a alguma coisa ou a algum favor. Raras vezes não. Uma delas foi quando ele pediu os R$ 300 mil para fazer campanha na internet antes do impeachment, preocupado com a imagem dele. Fazia pequenos pedidos. Quando o Wagner saiu, Temer pediu um dinheiro para ele se manter. Também pediu para um tal de Milton Ortolon, que está lá na nossa colaboração. Um sujeito que é ligado a ele. Pediu para fazermos um mensalinho. Fizemos. Volta e meia fazia pedidos assim. Uma vez ele me chamou para apresentar o Yunes. Disse que o Yunes era amigo dele e para ver se dava para ajudar o Yunes. ÉPOCA – Quando o senhor conheceu Temer? Joesley Batista – Conheci Temer através do ministro Wagner Rossi, em 2009, 2010. Logo no segundo encontro ele já me deu o celular dele. Daí em diante passamos a falar. Eu mandava mensagem para ele, ele mandava para mim. De 2010 em diante. Sempre tive relação direta. Fui várias vezes ao escritório da Praça Pan-Americana, fui várias vezes ao escritório no Itaim, fui várias vezes à casa dele em São Paulo, fui alguma vezes ao Jaburu, ele já esteve aqui em casa, ele foi ao meu casamento. Foi inaugurar a fábrica da Eldorado. ÉPOCA – Qual, afinal, a natureza da relação do senhor com o presidente Temer? Joesley – Nunca foi uma relação de amizade. Sempre foi uma relação institucional, de um empresário que precisava resolver problemas e via nele a condição de resolver problemas. Acho que ele me via como um empresário que poderia financiar as campanhas dele – e fazer esquemas que renderiam propina. Toda a vida tive total acesso a ele. Ele por vezes me ligava para conversar, me chamava, e eu ia lá. ÉPOCA – Conversar sobre política? Joesley – Ele sempre tinha um assunto específico. Nunca me chamou lá para bater papo. Sempre que me chamava, eu sabia que ele ia me pedir alguma coisa ou ele queria alguma informação. ÉPOCA – Segundo a colaboração, Temer pediu dinheiro ao senhor já em 2010. É isso? Joesley – Isso. Logo no início. Conheci Temer, e esse negócio de dinheiro para campanha aconteceu logo no iniciozinho. O Temer não tem muita cerimônia para tratar desse assunto. Não é um cara cerimonioso com dinheiro. ÉPOCA – Ele sempre pediu sem algo em troca? Joesley – Sempre estava ligado a alguma coisa ou a algum favor. Raras vezes não. Uma delas foi quando ele pediu os R$ 300 mil para fazer campanha na internet antes do impeachment, preocupado com a imagem dele. Fazia pequenos pedidos. Quando o Wagner saiu, Temer pediu um dinheiro para ele se manter. Também pediu para um tal de Milton Ortolon, que está lá na nossa colaboração. Um sujeito que é ligado a ele. Pediu para fazermos um mensalinho. Fizemos. Volta e meia fazia pedidos assim. Uma vez ele me chamou para apresentar o Yunes. Disse que o Yunes era amigo dele e para ver se dava para ajudar o Yunes. ÉPOCA – E ajudou? Joesley – Não chegamos a contratar. Teve uma vez também que ele me pediu para ver se eu pagava o aluguel do escritório dele na praça [Pan-Americana, em São Paulo]. Eu desconversei, fiz de conta que não entendi, não ouvi. Ele nunca mais me cobrou.
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