terça-feira, 16 de julho de 2013

Linhas com cerol são um perigo para a população

 O homem preso com linha de Cerol após ferir um Policial Militar que estava em uma motocicleta, era foragido da Justiça da cidade de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, onde havia um mandado de prisão.

Foi autuado em flagrante o homem que usou uma linha com Cerol, onde acabou ferindo o Policial Militar, soldado Alexandre Anjos de Souza, 30 anos, que teve cortes no pescoço, queixo e boca, quando passava por uma rua do bairro João XXIII.

O delito com a linha de Cerol aconteceu na terça-feira dia 5 de julho. Quando foi preso, o homem passou nome falso à policia, dizendo se chamar Alexandre Otoni Lima. Porém, quando estava sendo entregue na delegacia o escrivão desconfiou porque o nome da mãe e do pai, não conferia com os relatados pelo conduzido.

No momento em que o delegado de plantão conversava com o rapaz, ele acabou confessando que seu nome verdadeiro era Diego Gomes Ishibashy, 24 anos, e que seria morador da rua Gameleira no bairro João XXIII, em Itabira.

De posse deste novo nome, o escrivão realizou a consulta junto ao SIDIS (Sistema Integrado Defesa Social), onde foi constatado um mandado de prisão em desfavor do mesmo, expedido por um Juiz Criminal da comarca da cidade de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.

Diante aos fatos, foi dada voz de prisão a Diego e cumprido o mandado de prisão, sendo o mesmo encaminhado para o presídio de Itabira, na localidade do Rio de Peixe. Posteriormente, o Diretor do Presídio deverá providenciar a transferência de Diego Ishibashy para o Presídio de Teófilo Otoni, onde deverá cumprir a sua pena.


(Fonte: Átila Lemos)


Policial Militar do GIRO e atingido por linha com cerol
Publicado em 12/07/2013 
Férias escolares é tempo de pipas, e com elas o perigo do cerol. Nesta época do ano, os pais devem ficar atentos as brincadeiras dos filhos, por que o que parece inofensivo, em uma simples diversão pode acabar em transtorno. 




VITIMAS COM CEROL
Publicado em 22/01/2013 
Uso do cerol é proibido por lei e pode ser fatal Mas, muitas crianças continuam a utilizá-lo. De acordo com o capitão Mauro Lopes, do Corpo de Bombeiros, mesmo que não se venda mais o produto, qualquer pessoa consegue fazê-lo. "O processo de produção do cerol é rudimentar. Qualquer um pode produzir. É só misturar vidro, cola e colocar na linha da pipa", explica. Qualquer criança pode fazer o produto, mesmo porque alguns anos atrás houve a proibição da venda, mas ainda há quem empine pipa com cerol na linha. A proibição do uso do cerol é necessária por causa do perigo que oferece. Mas os meninos vão continuar a brincar de pipa. "A pipa é uma cultura. Com a lei, acho que a criançada só evitará brincar na rua. Ela tentará soltar em campo aberto. Nem toda criança pode brincar no computador. A pipa é o brinquedo mais barato que existe", argumenta. Acidentes aumentaram Os incidentes com o cerol vêm aumentando. Utilizar esse artifício virou moda, isto porque as crianças competem para ver quem corta mais pipas, o que só é possível com o vidro; este uso desenfreado da substância tem feito muitas vítimas, em sua maioria motoqueiros e ciclistas. Uma dica de segurança é o uso das antenas nas motos e bicicletas. Segurança Não há lei que obrigue as antenas nos veículos. Mas elas impedem que mais pessoas sejam feridas. Ao utilizá-las na frente das motos, as linhas de pipa são contidas e os cortes evitados. Os bombeiros já usam essa prevenção em seus veículos. O capitão ainda lembra de uma vez em que um dos homens da Corporação estava com um jaqueta de couro e a linha da pipa encostou. O casaco foi cortado. "Isso para você ver como é perigoso. Nem o couro, que é um material mais firme, resistiu ao cerol", justifica. Para as crianças fica a dica para não usar o produto em suas pipas, pois pode ser "fatal" e, ainda, provocar ferimentos em quem o produz ou manuseia. Órgãos públicos, a iniciativa privada e outras entidades precisam buscar soluções para os problemas enfrentados pelos motociclistas e ciclitas, por meio de uma discussão de segurança no trânsito. Para que esse encontro seja possível, a estrutura do CONSEG municipal pode auxiliar. Para sabermos: A Lei Estadual nº 12.192, de 06-01- 2006, proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou pipas.

Médicos alertam para riscos de acidentes com cerol

Férias escolares e ventos de inverno combinam com a tradicional brincadeira de infância 'soltar pipa ou papagaio pelas ruas'.

Médicos alertam para riscos de acidentes com cerol
Férias escolares e ventos de inverno combinam com a tradicional brincadeira de infância – soltar pipa ou papagaio pelas ruas. Divertida, a atividade requer cuidados e principalmente vigilância. Isso porque é nesta época do ano que se intensificam os acidentes com linha de cerol. No ano passado, só no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), da Rede Fhemig, 44 pessoas deram entrada na unidade vítimas de ferimentos com cerol, sendo que 31 delas nos meses de junho e julho. Em 2007, foram 45, sendo que 38 em junho e julho. Este ano, de janeiro até agora foram registrados 14 casos, sendo oito deles só nos primeiros 16 dias de junho.
Médicos do HPS alertam para o risco desses acidentes, que costumam ser muito graves. Um dos principais alvos são os ciclistas e motociclistas. As vítimas são surpreendidas com as linhas bezuntadas da mistura, muitas vezes fatal, de cola e vidro moído. Os ferimentos provocados pela linha com cerol podem ser superficiais ou profundos e ocorrem, principalmente, na região cervical, membros inferiores e mãos. “O pescoço preocupa porque é uma área de grandes vasos, veias e artérias que quando atingidas causam sangramentos intensos. Além disso, a pessoa pode morrer na hora por enforcamento”, Luiz Alberto Sabino, clínico geral do HPS.

Os ferimentos nas mãos e pernas são mais comuns com quem está soltando papagaio, seja na hora do preparo ou mesmo se enroscando na linha com cerol. A possibilidade de complicar com infecção é o principal temor. Em casos mais graves, há o risco de perda do membro por infecção. Por ser uma lesão corto-cortante, o tratamento consiste em suturar o local e tratar as infecções. Para evitar o problema, a dica é instalar antenas de proteção em motos e bicicletas. Mas a educação e a punição dos responsáveis ainda é a melhor saída para evitar esses acidentes.

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