Inácio Ramos Fernandes foi condenado a 21 anos de prisão (Foto: Reprodução/Facebook)/em>
Walkelle foi morta na porta da casa onde morava em Teófilo Otoni (Foto: Reprodução/Facebook)
Na madrugada de hoje, 18 de agosto de 2017, após 19 horas de julgamento, o conselho de sentença do Tribunal do Júri em Teófilo Otoni condenou Inácio Ramos Fernandes a 21 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato em 2014 da ex-namorada Walkelle Damascena de Souza, estudante de Direito. Na época do crime, o caso teve grande repercussão na cidade.
Ele foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de ser o mandande do homicídio, ocorrido na porta da casa da vítima, quando o passageiro de uma moto que a seguia atirou contra Walkelle assim que ela estacionou sua motocicleta.
O revólver usado no crime seria do pai de Walkelle, sargento da Polícia Militar. A arma teria sido furtada por Inácio dias antes do homicídio na casa da ex-namorada. Na acusação, consta que o homem não aceitava o fim do relacionamento. Ele também possuía histórico de violência doméstica contra a ex-namorada.
Dias após o crime, e até a data do julgamento, Inácio foi preso acusado de ser o mandante do assassinato. Embora negasse participação no caso, as investigações apontaram que Walkelle e os executores do homicídio conversaram várias vezes ao telefone na véspera do crime.
Para o promotor de Justiça Rafael Moreno Rodrigues Silva Machado, a justiça foi feita de maneira exemplar, uma vez que o caso que comoveu a sociedade de Teófilo Otoni não ficou impune, o que reforça a confiança da população na atuação do Ministério Público.
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