sábado, 22 de dezembro de 2018

Empresa responsável por Zona Azul em Teófilo Otoni é proibida de cobrar 'tarifa de regularização'

Ministério Público recomendou ao município que anulasse autorização de cobrança feita para usuários do estacionamento rotativo que não pagassem tarifa do Zona Azul.

Por G1 Vales de Minas


Por orientação do MP, município anulou artigo de decreto municipal que autorizava cobrança ilegal — Foto: Prefeitura de Teófilo Otoni/Divulgação


Por orientação do MP, município anulou artigo de decreto municipal que autorizava cobrança ilegal — Foto: Prefeitura de Teófilo Otoni/Divulgação

Por orientação do Ministério Público, o município de Teófilo Otoni revogou decreto que autorizava a empresa concessionária do Estacionamento Rotativo, conhecido como Zona Azul, a cobrar ‘tarifa de regularização’. A medida foi divulgada pelo MP nessa quinta-feira (21).



Segundo o órgão, foi instaurado inquérito para apurar irregularidade do poder de polícia por pessoa jurídica de direito privado, ou seja, a concessionária do estacionamento rotativo aplicava cobrança de R$ 20 para quem estacionasse nas vagas sem o pagamento da tarifa do Zona Azul.



Foi apurado que o decreto municipal 7.510/2016 autorizava a cobrança da ‘tarifa de regularização’, vista como ilegal pelo MP, uma vez que o município estava permitindo a anistia de multa de trânsito e deixando que a empresa privada recolhesse para si dinheiro que, pelo Código de Trânsito Brasileiro, deveria ser destinado ao investimento público em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.

Para o promotor de Justiça Alcidézio José de Oliveira Bispo Júnior, a autorização da cobrança da tarifa representava renúncia indireta de receita e destinação diversa da verba arrecadada, motivo pelo qual o município foi orientado a anular o artigo do decreto municipal que autorizava a cobrança indevida.

Em nota, a Prefeitura de Teófilo Otoni, por meio do Departamento Jurídico, confirma que fez anualação da tarifa por recomendação do MP, mas não explicou porque a medida foi publicada em 2016.

Empresa responsável por Zona Azul em Teófilo Otoni é proibida de cobrar 'tarifa de regularização' | Vales de Minas Gerais | G1



Alfabetização apoiada pela Prefeitura de

 T. Otôni forma 205









O encontro de encerramento dos 10 meses do Projeto “Sim, Eu Posso” foi no sábado (15), na Escola Estadual Tristão da Cunha. Diversos parceiros como o prefeito Daniel Sucupira e secretários municipais compartilharam com os educandos do momento solene que certificou 205 pessoas (na maioria idosas).
Uma mística de retrospectiva do projeto no município marcou a abertura do evento, que foi pautado também por depoimentos de educandos, apoiadores e coordenadores,entrega dos certificados e confraternização animada por música ao vivo.
O “Sim, Eu Posso”integra a Jornada Mineira de Alfabetização, uma iniciativa que conta com apoio do Governo do Estado e municípios. A coordenação é a cargo do Movimento Sem Terra (MST), que segue um método de ensino cubano de alfabetização a pessoas com mais de 15 anos de idade. Em Teófilo Otôni, o projeto contemplou 17 comunidades urbanas e rurais. (Fonte e fotos: Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura de Teófilo Otôni)


Alfabetização apoiada pela Prefeitura de T. Otôni forma 205 - Diário do Mucuri

Beatriz Cerqueira pede ao MP que apure conduta de coronel Sandro: ”Não fui eleita para aceitar ser exterminada”

14/12/2018 - 12h47

Nesta terça-feira, dia 11 de dezembro, apresentei ao Procurador Geral de Justiça, Dr. Antônio Sérgio Tonet – Ministério Público do Estado de Minas Gerais, representação para que seja apurada a conduta de deputado estadual eleito.
Não podemos naturalizar a violência como forma de fazer política. Não naturalizar significa questionar, problematizar sempre.
Não fui eleita deputada estadual para aceitar ser exterminada. A declaração da vontade de extermínio, no campo ideológico, abrange todos que optaram em votar em parlamentares progressistas, além dos próprios parlamentares.
Como seria exterminar alguém no campo ideológico?
A presente representação tem por finalidade requerer a apuração da conduta do Sr. SANDRO LÚCIO FONSECA, conhecido como Coronel Sandro**, por declarações dadas em entrevista ao jornal “O TEMPO”, publicada em 05 de dezembro de 2018, em que, textualmente, afirma que “MINHA MISSÃO NA POLÍTICA É EXTERMINAR A ESQUERDA NO PAÍS”.
Apesar de ressalvas de que a afirmação se situa no campo ideológico, as declarações do deputado eleito vão de encontro ao disposto no disposto nos art. 1º, incisos III, V e art. 5º, incisos IV, VI, VIII e seguintes, todos da Constituição da República, além de constituírem evidente incitação ao ódio e à intolerância no regime democrático.
“EXTERMINAR” não é verbo a ser utilizado na política ou em qualquer outra seara que envolva relações entre pessoas, denotando uma visão higienista, totalitária e de pensamento único.
Ressalto a importância da defesa do regime democrático, da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, estando a pluralidade política e de consciência inserta no rol de bens jurídicos garantidos pela Constituição da República.
Também é dever do Estado zelar pela vida.
O recente assassinato da vereadora pelo PSOL no Rio de Janeiro Marielle Franco é um alerta sobre a prática de eliminação de representantes da esquerda em nosso país.
*Beatriz Cerqueira foi eleita deputada estadual (PT). É coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e presidenta da CUT Minas.
*Sandro Lúcio Fonseca, conhecido como coronel Sandro, foi eleito deputado estadual pelo PSL, partido de Jair Bolsonaro.
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