O episódio teria acontecido no segundo tempo do jogo e acabou envolvendo o então técnico do Bahia, Mano Menezes, ex-treinador da seleção brasileira
A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu inquérito para investigar o caso de injúria racial sofrida pelo meia Gerson, do Flamengo, supostamente ocorrida durante jogo do Campeonato Brasileiro contra o Bahia, no último domingo (20), no estádio do Maracanã.
“O Ramírez, quando tomamos acho que o segundo gol, o Bruno fingiu que ia chutar a bola e ele reclamou com o Bruno. Eu fui falar com ele e ele falou bem assim para mim: “Cala a boca, negro”. Eu nunca falei nada disso, porque nunca sofri. Mas isso aí eu não aceito“, afirmou Gerson na saída do campo.
Agora, o meio-campista do Flamengo vai prestar depoimento na manhã desta terça-feira (22), numa delegacia do Rio de Janeiro. Ramírez, o técnico Mano Menezes e o árbitro Flavio Rodrigues de Souza também serão intimados para falar sobre o fato.
O jogador afirmou em entrevista após a partida que foi chamado de “negro” pelo meia-atacante colombiano Índio Ramírez.
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O episódio teria acontecido no segundo tempo do jogo e acabou envolvendo o então técnico do Bahia, Mano Menezes, ex-treinador da seleção brasileira. Mano foi demitido após o jogo, vencido pelo Flamengo por 4 a 3.
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Ao fim do jogo, Gerson acusou o técnico de ter sido negligente. Ramírez e Mano devem ser ouvidos pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância no âmbito da investigação, assim como Gerson.
“A equipe da Delegacia vai ouvir o atleta e outros envolvidos serão chamados para prestar depoimento na unidade policial a fim de esclarecer o fato”, informou a Polícia Civil em nota.
O Bahia decidiu afastar o jogador do elenco após o incidente, enquanto os fatos são investigados.
Além do inquérito policial, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também deve apurar o caso.
FONTE: Agência Brasil
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