quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

PF realiza operação para combater irregularidades na justiça em Teófilo Otoni e Carlos Chagas

 



Jornal Diário Teófilo Otoni

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Teófilo Otoni
PF realiza operação para combater irregularidades na justiça em Teófilo Otoni e Carlos Chagas
Foram alvos da operação, segundo relatório da PF enviado à imprensa, TJMG e matéria do G1, os juízes Flávio Kretli e José Ilceu Gonçalves, que não mais exercem a função. Em Teófilo Otoni policiais foram até o Churras Beer, no bairro Grão Para (o ex-gerente, O.A.G.D. está nos autos do processo) e em Carlos Chagas em um supermercado e em uma loja de material de construção para coletar material sob mandado para as investigações
TEÓFILO OTONI - A Polícia Federal (PF) realiza, nesta terça-feira (24), a Operação Iniquidade para combater crimes como peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa em Minas Gerais e Espírito Santo.
A 1ª Vara Criminal de Sete Lagoas, na Região Central do estado, expediu 26 mandados de busca e apreensão em casas, empresas e escritórios de advocacia nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Nova Lima, Sete Lagoas, Teófilo Otoni e Carlos Chagas, e nas capixabas de Vila Velha e Pinheiros. Até as 7h40, os policiais haviam apreendido R$ 120 mil em dinheiro.
As investigações apontaram indícios de crimes praticados durante tramitação de processos de falência de duas empresas, após relato de empresários de Sete Lagoas, em que o juiz estaria solicitando vantagens indevidas em função do processo.
Segundo as apurações, os juízes Flávio Prado Kretlin e José Ilceu Gonçalves Rodrigues, alvos principais da ação policial, que não têm relação entre eles, teriam se utilizado de processos de falência para obter vantagens enquanto atuavam na 3ª Vara Cível da Comarca de Sete Lagoas. Um deles foi aposentado compulsoriamente em razão dos fatos investigados pela PF.
Com os magistrados, teriam atuado advogados, administradores judiciais de falência, um servidor da Justiça e empresários.
Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) esclareceu que um dos juízes mencionados, após investigação da Corregedoria-Geral de Justiça, foi afastado da magistratura pelo Órgão Especial do TJMG, que reconheceu que ele teve condutas incompatíveis com o exercício da profissão.
Foram decretadas 18 medidas cautelares diversas da prisão (proibição de fazer contato com os demais investigados, de se ausentar da comarca onde mora por mais de dez dias, de se sair do país), bloqueio de dinheiro em contas bancárias e de investimentos que totalizam cerca de R$ 65 milhões e sequestro de bens imóveis.
Segundo a PF, o nome da operação é referência às condutas ilícitas investigadas que se traduzem em atos contrários a um julgamento justo.
Leia na íntegra a nota do TJMG:
"O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) esclarece que em relação à Operação Iniquidade, desencadeada na data de hoje (24/11) pela Polícia Federal e noticiada em vários veículos de imprensa, um dos juízes mencionados, após investigação da Corregedoria-Geral de Justiça, em 12/02/2019, foi afastado da magistratura pelo Órgão Especial deste Tribunal. O TJMG reconheceu que esse magistrado havia praticado condutas incompatíveis com o exercício da função judicante.



Nove pessoas são presas no Leste de MG por esquema de emigração ilegal aos EUA

Entre os presos há ex-prefeitos, um prefeito eleito e um vice-prefeito em final de mandato. Além disso, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão.

Por G1 Vales de Minas Gerais


Entre os presos há ex-prefeitos, um prefeito eleito e um vice-prefeito em final de mandato. Além disso, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão.

 

03/12/2020 08h43  Atualizado há 2 meses

 

PF faz operação em Governador Valadares (MG) contra imigração ilegal para os EUA

PF faz operação em Governador Valadares (MG) contra imigração ilegal para os EUA

 

Nove pessoas foram presas em Governador Valadares e mais seis cidades do Leste de Minas Gerais em uma operação da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (3), para combater a migração ilegal de brasileiros para os Estados Unidos. Outros dois alvos são procurados e 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

 

A operação, batizada de Cai-Cai, prendeu ex-prefeitos, um prefeito eleito e um vice-prefeito em final de mandato. Os nomes deles não foram divulgados.

 

Os mandados expedidos pela Justiça Federal de Governador Valadares são cumpridos em Alvarenga, Campanário, Engenheiro Caldas, Governador Valadares, Piedade de Caratinga, Tarumirim e Virginópolis.

 

Segundo a Polícia Federal, os criminosos promoviam migração ilegal, associação criminosa e envio ilegal de criança ou adolescente para o exterior, cobrando até 22 mil dólares por interessado.

 

"Os viajantes, sob sérios riscos, enfrentavam condições desumanas, eram forçados a corromper autoridades da imigração mexicana e ficavam submetidos aos guias denominados coiotes – criminosos, majoritariamente armados, responsáveis pela definição das rotas arriscadas de travessia de fronteira", explicou a PF.

 

Se condenados, os presos e demais investigados podem cumprir até 16 anos de prisão, sujeitos a aumento de pena, condicionado à quantidade de crimes.

 

“Na primeira fase da Operação “Cai-Cai”, um dos réus foi condenado a 127 anos, tendo sido identificados 270 crimes”, finalizou a Polícia Federal em nota.

 

 

O início

As investigações começaram no início de julho de 2019, após a delegacia da Polícia Federal em Valadares receber informações sobre a prática do crime. Naquele mês, duas pessoas foram presas nas cidades de Tarumirim e Sardoá.

 

Segundo a apuração do esquema, feita por agentes policiais que atuam no México, cada adulto que ingressava ilegalmente nos EUA ia acompanhado de uma criança ou adolescente. O objetivo dessa ação era evitar uma deportação imediata, dando mais tempo para permanecerem no país.


https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2020/12/03/onze-pessoas-sao-presas-em-sete-cidades-do-leste-de-minas-na-terceira-fase-da-operacao-cai-cai-da-policia-federal.ghtml


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