quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Adolescentes são apreendidos após atearem fogo atrás de escola em BH

Alunos da escola municipal Salgado Filho precisaram ser liberados da aula mais cedo por questões de segurança.
(Foto: Google Street Views/reprodução)
Dois adolescentes, um de 14 e um de 17 anos, foram apreendidos na manhã desta segunda-feira (23) após atearem fogo em uma vegetação que fica atrás de uma escola municipal no bairro Havaí, região Oeste de Belo Horizonte.
De acordo com a Guarda Civil Municipal, por volta de 10h50, a corporação foi acionada na escola Salgado Filho para averiguar a conduta de dois jovens que jogavam pedras no telhado do ginásio.
Ao chegar no local, um guarda, juntamente com o vice-diretor da escola, constatou que os adolescentes estavam colocando fogo em um material plástico no meio de bambus. O Corpo de Bombeiros precisou ser chamado para controlar as chamas, que estavam se espalhando.
Ao serem abordados, E. D. V., de 17 anos, e V. G. M. S., de 14, confessaram o crime. Eles estavam com um isqueiro, que desencadeou o fogo.
Os adolescentes foram detidos e encaminhados para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH), no Barro Preto, região Centro-Sul da capital.
Escola
Segundo a Polícia Militar (PM), os alunos da escola precisaram ser liberados mais cedo para preservar a segurança e a integridade física, devido ao incêndio. Ainda não foi confirmado se os autores eram alunos da instituição.
Fonte: Gabriel Moraes – O Tempo


Operação contra sonegação fiscal atinge FAC, em Teófilo Otôni

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Quatro mandados de prisão e 21 de busca e apreensão estão sendo cumpridos, na manhã desta quinta-feira (24/10), em alvos ligados a uma indústria de fabricação de rações para animais sediada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As varreduras ocorrem em 11 municípios: BH, Contagem, Governador Valadares, Itambacuri, Itaúna, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Muriaé, Sabará, Santa Luzia e Teófilo Otôni. Em Teófilo Otôni, as investigações incidem sobre a Distribuidora FAC, do grupo dos “Supermercados Tia Teca”.
A operação “Pet-Scan II”, executada pela força-tarefa, da qual fazem parte Receita Estadual, Ministério Público de Minas Gerais e Polícia Civil, apura sonegação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), estimada em mais de R$ 200 milhões. Os indícios de irregularidades foram levantados após a análise de provas apreendidas na primeira fase da operação, realizada em dezembro de 2016.
As investigações apontam comercialização de mercadorias sem documento fiscal, notas emitidas em nome de pessoas que não eram os destinatários reais, subfaturamento para reduzir o valor a ser tributado e vendas de rações para pet como se fossem para animais de produção, uma vez que essa categoria é isenta de imposto.
As apurações concluíram, ainda, que uma parte das notas fiscais era emitida em nome de produtores rurais, sem o conhecimento e o consentimento deles, e para empresas cuja Inscrição Estadual estava suspensa, baixada ou cancelada. Dessa forma, as operações declaradas ao Fisco eram, na realidade, fictícias, apenas para faturamento.
Para a execução da fraude, um intrincado esquema criminoso foi montado, com a participação de transportadores de cargas e distribuidores atacadistas, todos ligados ao mesmo grupo empresarial. Os envolvidos podem ser responsabilizados por crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Esta fase da operação Pet-Scan conta com o trabalho de 70 servidores da Receita Estadual, quatro promotores de Justiça, 79 policiais civis, entre investigadores e delegados. A operação faz parte da programação de ações do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira). (Fonte e foto: Divulgação/SEF)





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