terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Justiça condena a 17 anos de prisão homem que matou ex-namorada na porta de escola em BH

 Crime foi registrado por câmeras de segurança. João Paulo de Lima foi condenado por homicídio duplamente qualificado e não poderá recorrer em liberdade.

Por G1 Minas — Belo Horizonte

Imagens mostram momento em que homem mata ex na Região da Pampulha, em BH — Foto: Reprodução/TV Globo

Imagens mostram momento em que homem mata ex na Região da Pampulha, em BH — Foto: Reprodução/TV Globo

A Justiça condenou a 17 anos de reclusão, nesta segunda-feira (30), o homem que matou a ex-namorada na porta de uma escola, onde as filhas dela estudavam, em Belo Horizonte. O crime foi em setembro do ano passado, no bairro Santa Branca, na Região da Pampulha.


De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), João Paulo de Lima, de 34 anos, foi condenado por homicídio duplamente qualificado, ao ter o crime enquadrado como feminicídio e por ter dificultado a defesa da vítima.

Em caso de recurso, João terá que aguardar o julgamento preso.


Relembre o caso



Imagens mostram momento em que homem mata ex-namorada na porta de escola, em BH



Josiane Pereira, de 35 anos, foi assassinada com tiros no peito, enquanto aguardava o término das aulas. Câmeras de segurança flagraram o crime. As imagens mostram o momento em que João aparece no vídeo segurando uma arma, enquanto fala com a mulher. Em seguida, ele atira contra a vítima e, depois, contra a própria cabeça.



De acordo com a Polícia Militar (PM), os dois chegaram a ser socorridos, mas Josiane não resistiu. João Paulo ficou internado no Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova, sob escolta policial. O homem se recuperou.


Com ele, foram apreendidas a arma utilizada no crime, munição e uma faca. Marcas dos tiros ficaram gravadas no muro da escola. Ainda segundo a PM, João Paulo e Josiane mantiveram um relacionamento por cinco meses. Ele não aceitava o fim do namoro.

Marcas dos tiros ficaram no muro da escola — Foto: Camila Falabela / TV Globo

Marcas dos tiros ficaram no muro da escola — Foto: Camila Falabela / TV Globo


Na hora do crime, os alunos ainda não tinham sido liberados da aula.

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