quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Brasil pode adotar o serviço militar

  1. Obrigatório também para mulheres..

    O Brasil vai adotar serviço militar obrigatório também para mulheres. Pelo menos essa é a intenção das autoridades militares. A proposta em estudo será discutida mais profundamente após o lançamento nacional da nova estratégia de Defesa do País, previsto para ocorrer quinta-feira. A idéia é que novas recrutas (R$ 514 de salário em 2009) atuem prioritariamente nos setores administrativos, disponibilizando homens para o treinamento militar final. Mulheres são consideradas ideais para ações nas áreas de Saúde e Intendência (suprimento de alimentos e outros insumos).

    A presença obrigatória das mulheres das Forças Armadas já é realidade em alguns países, como Israel, cujo Exército é considerado um dos mais humanitários do mundo. Lá elas servem dos 18 aos 20 anos. Por aqui, o tempo de serviço em estudo é semelhante ao cobrado dos rapazes: até um ano, dos 18 aos 19 anos. No Brasil, os principais defensores do serviço militar obrigatório para moças são os ministros Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, e Nelson Jobim, da Defesa. Os dois são os principais organizadores do plano com a nova Estratégia Nacional de Defesa.

    Em estudo há um ano e esperado desde o 7 de Setembro, o também chamado PAC da Defesa passou por mudanças a pedido do presidente Lula e trará novidades já antecipadas pela coluna, como unificação do Comando e o aumento de vagas no serviço militar para mulheres.


    SERVIÇO FACULTATIVO


    A proposta de inclusão das mulheres no serviço militar obrigatório já tem aliados, antes mesmo da nova Estratégia de Defesa chegar ao Congresso Nacional. O senador Romeu Tuma (PTB-SP), por exemplo, apresentou em agosto a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 35/08), que pretende ampliar o serviço militar para o público feminino, porém de forma facultativa, não obrigatória, como estudam as três Forças.

    “As Forças Armadas proporcionam aos seus efetivos educação e treinamento profissional diferenciado e a possibilidade de ascensão social”, diz Tuma. “E representam também uma oportunidade, muitas vezes única, de trabalho para classes sociais menos favorecidas, principalmente mulheres jovens da periferia”, completa. A PEC ainda está para ser votada na Comissão de Constituição, Justiça do Senado.


    SERVIÇO VOLUNTÁRIO


    Mês passado, a Câmara dos Deputados realizou a 5ª edição do Parlamento Jovem, que reuniu 78 estudantes do Ensino Médio, com idades entre 16 e 22 anos. Numa das sessões, foi apresentada pela aluna do Colégio Militar de Porto Alegre (RS), Marina Finger, 17, proposta para a criação do serviço militar feminino voluntário. A legislação em vigor prevê o ingresso das mulheres nos quartéis mediante concurso público. As vagas, em geral, são para as áreas técnicas e administrativas.

    As mulheres passaram a ter ingresso às Forças Armadas em 1980. A Lei 6.807/80 previu a admissão delas no Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha. Para elas, no entanto, o serviço militar atual não prevê a obrigatoriedade. Experiências de alistamento voluntário, como a de agosto na Marinha do Rio, sempre foram bem recebidas pelas moças.

    Mulheres representam 18% do Exército israelense


    As mulheres representam 18% do Exército israelense e são recrutadas por lei. Vinte e seis por cento dos oficiais graduados são mulheres. Elas representam também 33% do pessoal que cumpre o serviço militar obrigatório.

    Além disso, 2% dos generais são mulheres, 4% são coronéis, 11% são tenentes-coronéis, 21% são majores, 22% são capitães e 32% são tenentes. Até a década de 80 as mulheres ocupavam postos de administração e recursos humanos no Exército israelense, mas a partir de então começaram a desenvolver tarefas de treinamento e de combate.

    Em 1995, a Corte Suprema obrigou o Exército a aceitar mulheres em seus cursos de formação de pilotos de aviões militares. Por outro lado, durante os últimos anos foram registrados repetidos casos de assédio sexual a mulheres nos serviços de segurança de Israel, que mantêm uma reputação de ser machista.





    Mulheres nas forças armadas israelenses













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    http://www.18csm.eb.mil.br/web/index.php?option=com_content&view=article&id=115:sou-do-sexo-feminino-posso-me-alistar-no-servico-militar-obrigatorio&catid=6:alistamento&Itemid=8
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    Brasil



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