Depois de
denunciar brasileiros, incluindo o ex-jogador Robinho, a mulher
albanesa vítima de um estupro coletivo na Itália tentou seguir
sua vida. Ela voltou para a faculdade e, aos 33 anos, se formou em direito.
Agora advogada, a albanesa pretende ajudar outras vítimas de crimes sexuais. Ela não foi identificada no podcast, como forma de ser preservada. Segundo as investigações das autoridades italianas, seis homens tiveram algum tipo de relação sexual com ela enquanto ela estava sem condições de consentir.
O crime ocorreu na boate Sio Café, em Milão, em 2013. Na
ocasião, Robinho e seus amigos comemoravam o aniversário de Rudney Gomes.
Robinho e Ricardo Falco foram condenados em todas as instâncias
da Justiça italiana. Os demais não se tornaram réus porque não foram
encontrados pela polícia —eles voltaram ao Brasil depois da festa.
Diálogos mostram Robinho admitindo relações
Esse
e outros detalhes sobre o caso estão nos episódios do podcast UOL Esporte Histórias. A
série reúne diálogos de Robinho, gravados pela polícia italiana com autorização
da Justiça. O UOL teve
acesso às gravações com exclusividade.
O
material mostra que, no início, Robinho negava qualquer participação no
episódio. Depois, ele afirmou que tentou transar com a vítima, mas que tinha
sofrido disfunção
erétil.
Com
o avanço das investigações, porém, ele
admitiu que teve relações sexuais com a mulher. Segundo o
ex-jogador, porém, tudo foi consensual.
É, eu comi,
pô! Porque ela quis. Aonde eu forcei a mina? Eu comi a mina, ela fez chupeta
pra mim e depois saí fora. Os cara continuaram lá.
Robinho
Procurado
pelo UOL,
o ex-jogador não
quis comentar o caso. Em 2020, em entrevista, Robinho disse que não
teve relação sexual com a vítima, mas sim "relação entre homem e
mulher" com consentimento. "Eu me arrependo de ter traído a minha
esposa. Esse é o meu arrependimento", afirmou.

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