Em evento com empresários, mandatário disse que a 'presidência não é um jogo de futebol, mas ele é o técnico e quem entra em campo são os 23 ministros'
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou abertamente nesta terça-feira (30/8) que "não respondeu nada" ao ser questionado sobre possíveis medidas que ele poderia tomar para facilitar o acesso ao crédito no Brasil.
O questionamento foi feito durante uma sabatina com empresários dos setores de comércio e serviços. O encontro também contou com a participação dos presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Soraya Thronicke (União Brasil).
“Chamaria o Fausto do Banco do Brasil e a Dani da Caixa Econômica para responder essa pergunta. O crédito… existe. O preço da contratação vocês têm que decidir. Eu não posso avançar nisso sem conversar com eles. Como eu já disse, qualquer resposta minha pode ter um outro recado para o mercado aí fora. Se vocês trouxerem para mim as necessidades, eu passo para a Dani e para o Fausto e vamos buscar soluções. O crédito hoje está caro, né? O ideal é que a gente não precise dele, mas a gente não pode deixar de atender a quem por ventura necessite", respondeu
"Não respondi nada, mas pelo menos eu enrolei de forma bastante rápida”, complementou.
Pouco depois, pediu um minuto para fazer um mea-culpa e disse que, quando as pessoas pergunta o que ele pode fazer por alguma pauta, ele porque ele "já deveria estar fazendo".
O mandatário encerrou a sabatina dizendo que a presidência "não é um jogo de futebol, mas eu sou o técnico e quem entra em campo são os 23 ministros. Qualquer problema, eu falo com eles. Por isso que eles foram escolhidos. (...) O ideal é estar aqui com meus ministros para cada um explicar sua área, mas estou aqui à disposição”, concluiu.
“Chamaria o Fausto do Banco do Brasil e a Dani da Caixa Econômica para responder essa pergunta. O crédito… existe. O preço da contratação vocês têm que decidir. Eu não posso avançar nisso sem conversar com eles. Como eu já disse, qualquer resposta minha pode ter um outro recado para o mercado aí fora. Se vocês trouxerem para mim as necessidades, eu passo para a Dani e para o Fausto e vamos buscar soluções. O crédito hoje está caro, né? O ideal é que a gente não precise dele, mas a gente não pode deixar de atender a quem por ventura necessite", respondeu
"Não respondi nada, mas pelo menos eu enrolei de forma bastante rápida”, complementou.
Pouco depois, pediu um minuto para fazer um mea-culpa e disse que, quando as pessoas pergunta o que ele pode fazer por alguma pauta, ele porque ele "já deveria estar fazendo".
Alexandre de Moraes
Outra pauta da sabatina foi a simplificação tributária. Os participantes perguntaram ao presidente quais são seus planos nesta seara. Bolsonaro respondeu que editou decreto de reduçãodo IPI e aproveitou a deixa para alfinetar o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. " Meu amigo Alexandre de Moraes resolveu não dar uma canetada contra o decreto", ironizou.Ambiente de negócios
As medidas em prol da melhoria do ambiente de negócios do Brasil também foram abordadas na discussão. Bolsonaro mencionou a redução de tributos sobre jet-skis e veleiros, alegando que iniciativa estimula o turismo.“O pessoal não dá valor muitas vezes, mas tirar uma habilitação de jet-ski melhorou. Isso ajuda no turismo. Era uma burocracia enorme. Um cara lá atrás fez uma besteira bêbado e matou uma pessoa com um jet-ski e daí criaram uma norma que realmente quase inviabiliza o jet-ski no Brasil. E o jet-ski é turismo. Zeramos o imposto de jet-skis e de veleiros. Desculpa, eu estou fugindo do tema, mas o que eu não responder você pode voltar a perguntar”.
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