Segundo investigação, grupo fornecia transporte, hotel e orientações de como proceder durante entrevistas. Três suspeitos estão presos e sete pessoas foram detidas por uso de documento falso.
Por Sthefanny Loredo, TV Globo
24/08/2022 12h03
Operação da PCDF que mira desarticular esquema de venda e uso de documentos falsos para emissão de vistos — Foto: PCDF/Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu três suspeitos de integrar um grupo criminoso especializado na fabricação e uso de documentos falsos para obtenção de vistos em embaixadas e consulados em Brasília.
As prisões ocorreram na segunda-feira (22) e, nesta quarta-feira (24), os agentes apreenderam impressoras e celulares nas casas dos investigados em Minas Gerais. De acordo com a corporação, outras sete pessoas também foram detidas após apresentarem os documentos falsos em um consulado na capital.
Segundo os investigadores, além dos documentos, os suspeitos forneciam transporte, hotel e orientações de como proceder durante as entrevistas. O grupo, inclusive, levava os candidatos até às embaixadas e consulados em carros apreendidos pela polícia.
O valor cobrado só por esse serviço era, em média, R$ 19 mil. Já quem conseguia ir para outro país, devia continuar pagando até R$ 80 mil para o grupo. Para receber o dinheiro, os suspeitos ameaçavam familiares que permaneciam no Brasil, segundo a corporação.
Esquema
Pastor é preso suspeito de estuprar 4 filhas menores e
engravidar uma no RS... -
Segundo polícia, denúncia anônima levou agentes até o suspeitoImagem: Reprodução
Do UOL, em São Paulo
Um pastor evangélico de 40 anos foi
preso por suspeita de estuprar quatro filhas e engravidar uma delas no
município de Portão (RS). A prisão preventiva do homem foi decretada ontem,
dois dias após uma denúncia anônima sobre a situação das meninas ser feita ao
disque-denúncia e ao Conselho Tutelar do município.
Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, após a denúncia, uma equipe foi até a casa das vítimas e as levou para prestar depoimento na delegacia. Além das quatro vítimas, que têm entre 12 e 17 anos, também moravam na casa do pastor a irmã mais velha delas, uma jovem de 19 anos que não quis prestar depoimento, e a mãe, que confessou saber dos crimes.
"Todas confirmaram os abusos,
inclusive deram detalhes. A mãe confirmou que viu há três meses a filha de 12
anos chorando, foi até ela para ver o que era, e, antes disso, viu o marido
saindo de dentro do quarto da filha", explicou em entrevista ao UOL o delegado
responsável pelo caso, Marcos Mesquita.
O delegado disse, ainda, que a mãe
das vítimas perguntou ao marido sobre os abusos e que ele teria negado a
princípio, mas confessado depois. "Ela também falou que há um ano soube
que ele vinha abusando da filha de 12 anos e também falou que soube que um dos abusos
da filha de 17 anos dela resultou em um neném", disse Mesquita.
O delegado também pediu a prisão
preventiva da mulher por omissão, mas o pedido não foi aceito pela Justiça.
Segundo a Polícia Civil, em
depoimento, o suspeito negou o estupro das filhas mais novas, mas disse ter
mantido relações sexuais com a garota de 17 anos "porque ela quis".
"Ele disse que teve apenas uma relação com ela, que ela engravidou e que o
menino é filho e neto dele", afirmou o delegado.
Duas ocorrências relativas a abusos sexuais
já tinham sido registradas contra o pastor anteriormente, sendo uma em 2007, no
município de Estrela (RS), onde ele teria "agarrado uma moça", e
outra em Humaitá (RS), onde ele teria abusado de uma menor de idade em 2002.
As quatro vítimas, assim como o bebê
de uma delas, foram encaminhadas para um abrigo em Novo Hamburgo, também no Rio
Grande do Sul. A mãe das garotas continua em casa com a filha mais velha.
A polícia aguarda laudos periciais
para comprovar o abuso sexual e o resultado de DNA para comprovar a paternidade
do filho da garota de 17 anos.
Os nomes das partes envolvidas no
processo não foram divulgados para preservar as vítimas. O UOL procurou o
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul buscando informações sobre a audiência
de custódia e sobre o defensor apontado para representar o pastor, mas o órgão
alegou que o processo corre em segredo de Justiça. A reportagem não conseguiu
confirmar a identidade do suspeito para solicitar posicionamento de sua defesa.
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