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segunda-feira, 11 de março de 2024
Bandidos atiram contra portão de casa de policial em Teófilo Otoni
De acordo com a Polícia Militar, a ação foi executada para distrair o efetivo dos militares.
Por g1 Vales de Minas Gerais
Bandidos usaram até fuzis durante a ação dos criminosos. — Foto: Polícia Militar/Divulgação
A Polícia Militar foi acionada por causa de uma ação de criminosos nessa quinta-feira (07), em Teófilo Otoni.
De acordo com a PM, disparos foram direcionados contra residências específicas nos bairros Manoel Pimenta, na região conhecida como Morro do Eucalipto e Viriato. Em uma das ações, a casa de um policial foi atingido.
A PM informou que os tiros disparados no portão da casa do policial aconteceram para atrair a atenção do efetivo dos militares, enquanto os bandidos seguiam para atuar em outro bairro, contra uma facção rivais.
Durante a ação dos criminosos, eles usaram até um fuzil para fazer os disparos.
Mesmo com o movimento coordenado dos criminosos, ninguém ficou ferido.
A BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) teve acesso a uma série de imagens inéditas que mostram a chegada de detentos à base de Guantánamo e dos primeiros dias na prisão.
Desde que a base militar americana em Cuba virou uma prisão de alta segurança para abrigar detidos acusados de terrorismo após os ataques de 11 de setembro de 2001, havia poucas imagens da chegada na ilha e da vida dos prisioneiros.
Nas fotos, é possível ver como prisioneiros detidos no Afeganistão viajaram: em aviões militares, com mãos e pés algemados.
Mostram também o forte aparato de segurança para recebê-los em Guantánamo e como foram as primeiras refeições na prisão de alta segurança.
As imagens também registraram os primeiros exames médicos, além de momentos íntimos da vida dos prisioneiros, que passavam grande parte de seu tempo rezando.
Fim do Matérias recomendadas
Tiradas por fotógrafos militares, as imagens foram feitas com a intenção de mostrar a líderes do Pentágono - incluindo Donald Rumsfeld, então secretário de Defesa dos EUA - mais detalhes da vida na base militar. E ficaram guardadas por mais de 20 anos.
Os Arquivos Nacionais e Administração de Documentos dos EUA explicaram à BBC News Mundo, no entanto, que as fotos nunca foram classificadas como arquivos secretos.
O acesso foi possível graças ao Freedom of Information Act (Lei de Acesso à Informação americana).
As imagens mostram a rigidez da transferência, em que as tropas americanas não querem correr qualquer risco.
Os detidos vestem camisas, calças e sapatos laranjas para que fiquem visíveis.
Algemados nos pés e mãos, todos usam uma pulseira de identificação, além de luvas para impedir que usem as mãos.
Usam ainda óculos cobertos com fita preta, que os impedem de ver, além de fones de ouvido de proteção acústica com isolamento de ruídos.
Yasser Esam Hamdi é o único prisioneiro oficialmente identificado nestas imagens.
Ele foi capturado no Afeganistão e transferido para Guantánamo, onde passou 3 anos sem que acusações fossem formalmente apresentadas contra ele.
Em 2004, ele foi transferido para a Arábia Saudita, onde se estabeleceu, sob a condição de que renunciasse à nacionalidade americana, entre outras exigências.
Os prisioneiros passaram apenas três meses no Camp X-Ray, que foi pensado para ser uma instalação temporária.
Em abril de 2002, eles foram transferidos para o Camp Delta, onde muitos permaneceram por décadas.
A base de Guantánamo é um centro de operações militares da Marinha dos EUA.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova York e no Pentágono, a base foi designada pelo então presidente George W. Bush como local de encarceramento dos suspeitos de terrorismo.
A prisão é alvo de críticas pelo tratamento a que os prisioneiros foram submetidos e pelas técnicas de interrogatório utilizadas, comparadas à tortura por organizações como a Anistia Internacional.
Muitos dos 780 presos em Guantánamo nunca foram formalmente acusados ou julgados em tribunal.
Acredita-se que cerca de 30 pessoas ainda estejam detidas em suas instalações atualmente.
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