Em novembro, a distribuidora postou vídeos de uma visita de Eduardo Bolsonaro à sede da empresa, em Macaé, e anunciou que o deputado do PL de São Paulo havia se tornado sócio da companhia..
A empresa que vende os vinhos com o rótulo Bolsonaro — il Mito deve R$ 18,2 milhões ao estado do Rio de Janeiro, segundo informações publicadas pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RJ). Os débitos estão inscritos no sistema da Dívida Ativa do Rio.
A Pacific Catering de Macaé Comércio de Produtos Alimentícios Eireli, nome cadastrado pela empresa na Receita Federal, era processada pelo governo fluminense por dever R$ 225.238, como noticiou a coluna em novembro de 2023. A ação foi suspensa após a distribuidora fechar um acordo para quitar o valor de forma parcelada.
A quantia em questão, no entanto, faz parte do montante total de R$ 18,2 milhões inscritos na Dívida Ativa do Rio de Janeiro. Existem seis execuções fiscais contra a empresa por tributos não pagos ao estado.
Em novembro, a distribuidora postou vídeos de uma visita de Eduardo Bolsonaro à sede da empresa, em Macaé, e anunciou que o deputado do PL de São Paulo havia se tornado sócio da companhia. Eduardo falou sobre a parceria em vídeo publicado no Instagram.
A sociedade, contudo, não foi formalizada na Receita Federal. Uma consulta ao quadro de sócios e administradores mostra o empresário Júlio César da Costa Lemos como único sócio da distribuidora.
Lemos vende vinhos com rótulo Bolsonaro desde 2020. No vídeo em que anunciava a sociedade, Eduardo Bolsonaro afirmava que a maioria das bebidas comercializadas pela empresa são provenientes do Chile.
A coluna procurou a diretoria da empresa para comentar o caso, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações. Jornal da Chapada com informações do portal Metrópoles.
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