segunda-feira, 4 de março de 2024

Mulher de 21 anos de Itaipé é presa traficando cocaína junto com uma menor em hotel de Novo Cruzeiro

 Mulher de 21 anos de Itaipé é presa traficando cocaína junto com uma menor em hotel de Novo Cruzeiro

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A autora foi encaminhada ao presídio de Teófilo Otoni após confessar que estava vendendo pinos de cocaína a R$ 50 reais

No dia 02 de março último (ontem sábado), durante patrulhamento preventivo, uma guarnição PM recebeu informações anônimas dizendo que em um hotel de Novo Cruzeiro estariam hospedadas duas jovens, e no quarto delas haveria drogas ilícitas.

Diante da notícia, a equipe compareceu ao local, onde deparou com uma jovem no corredor. Esta, ao notar a presença policial, entrou rapidamente em um quarto. Lá a PM encontrou uma garota, com menos de 18 anos de idade.

Durante buscas, foram localizados debaixo da cama da maior 22 pinos de cocaína, que estavam dentro de um pote. Também foi encontrado um aparelho celular da autora.

A autora, de 21 anos, disse que reside em Itaipé e assumiu a propriedade da substância entorpecente. Segundo ela, estava vendendo cada pino de cocaína por R$ 50 reais, confessando a prática criminal, sendo presa em flagrante por tráfico de drogas e conduzida à Delegacia de Polícia Civil de Teófilo Otoni, onde sua prisão foi ratificada.

A autora foi submetida à audiência de custódia, onde a sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva pelo Juiz de Direito, sendo encaminhada ao Presídio de Teófilo Otoni.

A polícia não informou sobre o que foi feito com a menor de idade.




                                                                           



Deputada Bruna Rodrigues é absolvida por unanimidade em processo que perpetuava violência política de gênero

A turma recursal criminal decidiu dar provimento ao recurso da defesa da deputada que comprovou nos autos que não houve "vias de fato" contra o seu ex-colega de Câmara de Vereadores, Alexandre Bobadra

A deputada estadual Bruna Rodrigues (PCdoB) foi absolvida por unanimidade nesta segunda-feira (4/03) pela 3ª Relatoria da Turma Recursal Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul no processo que perpetuava violência política de gênero contra a parlamentar. A turma recursal criminal decidiu dar provimento ao recurso da defesa da deputada que comprovou nos autos que não houve "vias de fato" contra o seu ex-colega de Câmara de Vereadores, Alexandre Bobadra.

Foto: Divulgação / Porto Alegre 24 horas

Após a parlamentar denunciar Bobadra pela prática de violência política de gênero, por ter ouvido do mesmo que "ela só poderia ter tesão por ele" em uma sessão da Câmara de Vereadores de Porto Alegre", o ex-vereador registrou boletim de ocorrência contra Bruna 24horas depois de ser indiciado pela Polícia Civil.

Na tentativa de vingança, o ex-parlamentar tentou alegar que sofreu vias de fato de Bruna em outra sessão parlamentar.

"Foi uma nítida tentativa do ex-vereador tentar inverter uma situação que era absurda.

Tentou me constranger com palavras misóginas, utilizando de menosprezo e discriminação à condição de eu ser mulher, praticando atos de violência de gênero, com a finalidade de dificultar o desempenho do meu mandato eletivo, e depois que foi denunciado pelo Ministério Público, faz um boletim de ocorrência contra mim. Mas a luta, tão dolorida, muitas vezes nos acalenta, pois o judiciário constatou que era uma tentativa de perpetuar a violência política de gênero", comentou a parlamentar.

A advogada de defesa da deputada, Eduarda Garcia, aponta que "após três anos de enfrentamento de um processo como ré em um processo criminal - posição comumente ocupada por pessoas negras no sistema de justiça criminal -, finalmente obtivemos o reconhecimento da Justiça de que Bruna, uma parlamentar exemplar, não cometeu crime algum, obtendo a absolvição. Foi acolhida a tese de atipicidade da conduta, ou seja, o comportamento dela no dia dos fatos não configura crime, não tendo ela a intenção de agredir o ex-vereador, mas, sim, separar uma briga entre parlamentares em um dia terrível para história da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, em que no dia da votação do passaporte vacinal, suásticas foram exibidas nas galerias, tendo inclusive pessoas da plateia agredido fisicamente vereadores e proferido palavras racistas contra parlamentares negras, tudo amplamente comprovado nos autos do processo".

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