Deputado fez fortes criticas ao ministro do STF durante sessão no Senado
Foto: Reprodução
Entre críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), chamou o delegado Fábio Alvarez Chor, da Diretoria de Inteligência da Polícia Federal e responsável pelos inquéritos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro de “putinha do Moraes”. As declarações enérgicas foram feitas durante a sessão na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (14).
“Presidente Alexandre de Moraes tá acuado, dia muito difícil para Alexandre de Moraes e quando ele está acuado, ele dobra aposta. [...] Vejam só, se alguém prezado Pompeu de Matos xinga um deputado, fala que ele é isso que ele é aquilo na internet, o que que acontece? Nada, se você se sentiu ofendido procure o tribunal de pequenas causas para reparação de danos morais, só que eles cometeram um erro na democracia relativa, eles expuseram a foto do Delegado Federal Fábio Chor que hoje está na rua, esse sim um verdadeiro cachorrinho de Alexandre de Moraes. Talvez eu utilize aqui o argumento errado, adjetivo errado porque cachorro ele é leal ao seu dono porque ele tem uma relação de amizade, quem faz as coisas por poder e por dinheiro merece ser chamado de putinha do Alexandre de Moraes”, declarou.
No discurso, o deputado classificou ainda o delegado de “covarde” e citou a medida cautelar determinada por Moraes que possibilita a prisão da esposa do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, Sandra Mara Volf Pedro Eustáquio, caso a filha Mariana use as redes sociais.
“Que p***a de país que está vivendo c*****o, o cara tá prendendo a mãe de uma menor de idade se ela usar rede social, onde é que a gente vai parar, quando é que essa casa vai acordar que isso não é algo mais entre direito e esquerda, quando vieram prender a gente quantos Daniel Silveira, vão ser necessário para a gente entender que isso daqui é pela prerrogativa dessa merda que a gente carrega aqui, do Pin para dizer que é deputado. Do que adianta a gente ter um milhão de vozes na rua, 100 mil, 200 mil, aí o cara do outro lado da rua aqui pega caneta e fala a lei que vocês aprovaram não serve porque é contra constituição”, disse.
Eduardo Bolsonaro citou ainda a situação da política da Venezuela e afirmou que o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, sugeriu novas eleições no país. Amorim já negou a afirmativa e disse “nunca fizemos uma proposta de novas eleições".
“Na Venezuela morreram mais dezenas agora depois da eleição e o assessor do Lula, Celso Amorim, que é o chanceler informal tá falando em fazer nova eleição, não, tá errado!”
Em outro trecho do discurso, o parlamentar cita a Lava Jato e compara Moraes a Hitler. “A gente tem que apontar. Quando teve aqui a vaza jato o que foi? Eu não vou entrar no mérito, mas ao que ficou e a esquerda argumentava isso era um conluio de Sérgio Moro com Procuradores para condenar o Lula. Os bilhões foram devolvidos nas delações etc., é discutível. Vamos ver a questão das relações. Mas de fato ocorreu um crime e um conluio entre duas pessoas agora Alexandre de Moraes, não precisa se quer fazer conluio. Porque ele é o dono de um destacamento da polícia federal, tal, qual o Hitler”.
Veja declaração:
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