terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Padre denuncia agressões e ameaças de PMs contra moradores de rua


·3 minuto de leitura

 João Conrado Kneipp

7 de fevereiro de 2020·3 minuto de leitura

Denúncia das ameaças contra Pe. Júlio Lancelotti foi feita junto à Corregedoria da PM. (Foto: Reprodução/Twitter)

Denúncia das ameaças contra Pe. Júlio Lancelotti foi feita junto à Corregedoria da PM. (Foto: Reprodução/Twitter)

O coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, padre Júlio Lancellotti, denunciou que policiais militares espancaram e ameaçaram moradores de rua, na capital paulista. Durante as agressões, ocorridas na semana passada, os PMs teriam enviado um “recado” a Lancelotti: “avisa que a hora do padre está chegando”.

  

O Yahoo! Notícias conversou com Júlio Lancellotti, que afirmou que levou a denúncia à Corregedoria da PM (Polícia Militar). Segundo ele, as agressões ocorreram durante uma abordagem aos moradores de rua na região da Mooca.

 

“Os PMs agridem, batem, torturam e ameaçam os moradores de rua. Durante as agressões, eles brincam: ‘vai lá chamar o padre para te defender’. E depois dizem ‘avisa para o padre que a hora dele vai chegar’”, detalhou o coordenador da pastoral.

 

As agressões seriam motivadas justamente pelas ações de assistência social protagonizadas pela Pastoral do Povo de Rua.

 

“Isso (agressões contra moradores de rua) não é uma coisa nova. Eu sinto por agridem eles para me atingir, e querem me atingir justamente para atingir depois os moradores de rua. Querem ser autoritários contra os moradores de rua sem que ninguém os defenda”, afirmou o padre.

 

Os moradores de rua agredidos compareceram, juntamente com Lancellotti, à Corregedoria da PM para formalizar a denúncia. “Fizemos o reconhecimento fotográfico dos policiais militares, colheram os depoimentos deles. Levamos a denúncia e está tudo registrado. Ontem (quarta-feira), recebi uma ligação do corregedor e disse que estão apurando”, completou.

 Segundo o padre, os moradores de rua foram ameaçados para atingi-lo por conta de sua atuação na defesa dos direitos humanos. (Foto: Reprodução/Twitter)

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) apenas confirmou que recebeu a denúncia via Corregedoria da PM, na última segunda-feira (3), e que apura os fatos.

 

 Lancellotti usou também as redes sociais para denunciar as ameaças recebidas, que repercutiu entre políticos e defensores dos direitos humanos.


Yahoo Notícias·Leitura de 2 min

 

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https://br.noticias.yahoo.com/padre-denuncia-policiais-militares-agressoes-ameacas-moradores-de-rua-080028600.html

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“Muito triste a acusação de preconceito”, diz Rodrigo Bocardi


7 de fevereiro de 2020

rodrigo bocardi - leonelRodrigo Bocardi: apresentador pediu desculpas por causa de comentário. (Imagem: reprodução/Globo)

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Anderson Scardoelli

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Jornalista da Rede Globo se posicionou após ser criticado no Twitter. Usuários da rede social consideram racista comentário feito por Rodrigo Bocardi em relação a um atleta chamado Leonel

Horas depois de ver o seu nome se tornar o assunto mais comentado do Twitter no Brasil devido a um comentário considerado racista por muitos internautas, Rodrigo Bocardi se posicionou. O âncora do ‘Bom Dia, São Paulo’ usou a própria rede social para se defender. Rechaçou acusações em relação a preconceito e, mesmo assim, pediu desculpas pela situação.

 

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“Muito triste a acusação de preconceito. Eu pratico tênis no Clube Pinheiros. Os jogadores de tênis não usam uniformes, mas os pegadores/rebatedores, sim: uma camiseta igual a do Leonel, com quem tive o prazer de conversar hoje. Ao vê-lo com a camiseta que vejo sempre todos os dias, pegadores/rebatedores de todas as cores de pele, pensei que fosse um deles”, postou Rodrigo Bocardi em seu perfil no Twitter.

 

Citado pelo apresentador da Rede Globo, Leonel foi personagem central da polêmica do dia. Ao ser abordado pelo repórter Tiago Scheuer em estação da Linha 3 do metrô de São Paulo, Leonel afirmou que estava indo da Zona Leste para o Esporte Clube Pinheiros, na Zona Oeste. Eis então que o jornalista perguntou se ele iria “pegar bolinha de tênis”, referência ao gandula da modalidade praticada pelo comunicador. Como resposta, ouviu que o entrevistado é atleta de polo aquático.

Pelo fato de Leonel ser negro e de Rodrigo Bocardi já imaginar, de antemão, que deveria se tratar de um gandula, internautas classificaram o comentário como racista. O âncora de TV, que é sócio do Esporte Clube Pinheiros, se defendeu. Falou que fez confusão devido ao uso de uniforme por parte do jogador de polo aquático. “Não frequento outras áreas do clube onde outros esportes são praticados. E não sabia que a camiseta era parecida. Se soubesse, teria perguntado em qual área ou esporte”, afirmou.

 Pedido de desculpas

Ainda pelo Twitter, Rodrigo Bocardi destacou ter tido “origem humilde”. Falou que, como contínuo, andava “mais de duas horas de ônibus todos os dias”. Com isso, reforçou que não é nem nunca foi racista. Mesmo assim, o funcionário da Rede Globo direcionou pedido de desculpas a quem se sentiu ofendido com a situação protagonizada durante edição ao vivo do ‘Bom Dia, São Paulo’.

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“Coisa de preto”: Racismo de William Waack

 



“Se ofendi pessoas que não conhecem esses meus argumentos e a minha história, peço desculpas”, afirmou o jornalista por meio da rede social. “Não o chamei de pegador pela cor da pele ou pela presença num trem. Chamei-o por ver que vestia o uniforme que eu sempre vejo os pegadores usarem. Peço desculpas a todos e em especial ao Lionel”, complementou Rodrigo Bocardi.

 

Explicações

Além de se desculpar perante o público internauta, Rodrigo Bocardi usou as plataformas digitais para explicar duas situações. A primeira em relação a foto que aparece em seu perfil no Twitter. Ele avisou que a imagem — em que aparece rodeado de crianças negras — está no ar desde 2003, época em que morava em Angola e ativou a conta no microblog. Pelo Instagram, relembrou um vídeo do ‘Bom Dia, São Paulo’ em que ele mesmo aparece junto de rebatedores do Esporte Clube Pinheiros.


 

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Morador em situação de rua é morto a machadadas em creche desativada de Águas Formosas






Segundo a Polícia Militar, a suspeita é de que a motivação do crime esteja ligada ao tráfico de drogas.


Um homem foi morto com golpes de machado na cabeça, nessa terça-feira (4), em uma creche desativada de Águas Formosas. Segundo a Polícia Militar (PM), o local é utilizado como casa por moradores em situação de rua e ponto de tráfico de drogas.


De acordo com a PM, o corpo da vítima foi encontrado na manhã desta quarta-feira (05). Segundo a polícia, o suspeito seria um outro andarilho e fugiu após contar para a família que havia cometido o crime.


A polícia informou que o homem estava distraído quando o autor atacou a vítima com várias machadadas. De acordo com a PM, o motivo da briga dos dois seria por drogas.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni.

https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2020/02/05/morador-em-situacao-de-rua-e-morto-a-machadadas-em-creche-desativada-de-aguas-formosas.ghtml


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