Parlamentares foram multados em motociata em apoio ao presidente Jair Bolsonaro por estarem sem máscara
Mesmo com salários de mais de R$ 33 mil, Os deputados Carla Zambelli (PSL-SP), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ) lançaram uma vaquinha on-line para pagar multas aplicadas pelo governo de São Paulo pelo não uso de máscara na motociata em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, em 22 de junho.
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"Não nos falta nada, a vida é muito boa com a gente. A gente consegue fazer viagens nas férias e jantar bem com os amigos... Não estou reclamando, só quero que vocês entendam que não é esse luxo. A gente não fica andando de iate e barco à toa, de jatinho, de primeira classe... a gente passa muito perrengue também. Quando a gente vai pros Estados Unidos, economiza. A gente foi pro Havaí, mas nosso almoço era US$ 2 ou US$ 3, no mercadinho... ficava até mais magrinha, maravilha", desabafou.
A vaquinha não específica quantas multas serão pagas com o valor arrecadado, mas diz que o que sobrar será doado para instituições ou entidades sem fins lucrativos. "Nós vamos fazer essa maldade um ato de bondade", diz Eduardo Bolsonaro no vídeo de divulgação. Segundo a publicação, os três parlamentares vão depositar o valor de suas multas na vaquinha. Os bolsonaristas também atacam o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Em apenas um dia de campanha, já foi arrecadada a meta que, então, foi dobrada para R$ 100 mil. Até a publicação desta matéria, já haviam sido arrecadados R$ 74 mil.
O governo de São Paulo multou os três deputados, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e o presidente Jair Bolsonaro. Cada multa é no valor de R$ 552,71. Na manifestação, Bolsonaro discursou contra o uso de máscara e fez defesa do uso da cloroquina para tratamento da covid-19. “Eu propus ao ministro da Saúde que estude a possibilidade, levando-se em conta a ciência, de podemos ou não sugerir a não obrigatoriedade de máscaras para quem já contraiu o vírus ou já foi vacinado”, disse.
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