quarta-feira, 30 de junho de 2021

Após saída em massa de patrocinadores, Sikêra Jr. se desculpa: 'Me excedi'

 Apresentador chamou homossexuais de 'raça desgraçada' no programa Alerta Nacional, da Rede TV!. Só nesta terça, sete empresas retiraram patrocínio

Apresentador diz que homossexuais são 'raça desgraçada', perde patrocinadores e pede desculpas
(foto: Reprodução/RedeTV)
A fala homofóbica do apresentador do programa Alerta Nacional, da Rede TV!, Sikêra Júnior, repercutiu mal e fez com que ele perdesse vários patrocinadores. Nesta terça-feira (29/6), ele se pronunciou sobre o caso e pediu desculpas, apesar de reafirmar que a campanha da rede de fast food Burger King usou crianças para promover a diversidade.
“Eu preciso reconhecer que me excedi, no calor do comentário, defendendo a inocência de crianças que eu sempre defendi. Posso ter usado palavras que me arrependo, sou humano. Errei, erro e vou errar”, disse o apresentador.
 


A decisão de Sikêra Jr. vem após forte pressão da opinião pública e movimento intenso nas redes sociais para que empresas deixassem de patrocinar o programa que ele apresenta.

Somente nesta terça-feira, sete contratos foram rompidos, incluindo BMW, Blindex, Seara, capitaneados pela página Sleeping Giants Brasil – que se apresenta como "um movimento de consumidores contra o financiamento do discurso de ódio e das Fake News". 

Sikêra Jr. chamou, durante o programa de sexta-feira (25/6), homossexuais de “raça desgraçada”.

“Eu tenho sofrido muito por conta desta situação. Eu tenho a responsabilidade de pedir desculpas publicamente. Vou seguir nesta batalha para defender as crianças e a família tradicional, mas sem desrespeitar quem pensa diferente de mim. Você que discorda também é muito bem-vindo aqui”, afirmou.


Em seguida, ele pediu desculpas. “A você que se sentiu ofendido, eu lhe peço perdão. Extrapolei como nunca e continuo contra o que vi no comercial. Mas como pai de família e homem de bem, o que posso fazer neste momento é pedir perdão”, concluiu.
 
  
No programa ‘Alerta Nacional' exibido na última sexta-feira (25/6), o apresentador criticou a campanha da rede de fast-food Burger King para o Mês do Orgulho LGBTQIA +.

A publicidade mostrava crianças falando, de uma forma natural, sobre casais homoafetivos. Inclusive crianças com pais do mesmo sexo aparecem no vídeo. 

A intenção era desmistificar a frase “como vou explicar para o meu filho?” ao se referir ao amor de duas pessoas do mesmo sexo. 

seta-imagem-animada-0182

ZAMBELLI SE DESESPERA EM VÍDEO E PEDE REZA URGENTE P/ SALVAR BOZO; OSMAR AZIZ E EDUARDO BOZO BRIGAM!

ZAMBELLI SE DESESPERA EM VÍDEO E PEDE REZA URGENTE P/ SALVAR BOZO; OMAR AZIZ E EDUARDO BOZO BRIGAM! 
seta-imagem-animada-0182

Após denúncia, dupla é detida com drogas e mais de R$ 4 mil em Resplendor

Polícia Militar recebeu denúncias sobre um homem que teria aliciado um menor para vender drogas no morro Pé Vermelho. Dupla foi localizada e confessou, entregando drogas e dinheiro.

Por G1 Vales de Minas Gerais

 30/06/2021 09h01  Atualizado há 3 semanas


Mais de R$ 4 mil foram apreendidos em Resplendor — Foto: Polícia Militar/Divulgar

 

 Um jovem foi preso e um adolescente detido por tráfico de drogas em Resplendor, nesta quarta-feira (30).

 

A Polícia Militar recebeu denúncias sobre um homem oriundo de Tumiritinga, que teria aliciado um menor para vender drogas no morro Pé Vermelho, exibindo arma de fogo para amedrontar a população.

 

Os militares fizeram buscas e localizaram o jovem, que foi encontrado com uma arma de fogo e grande quantia em dinheiro. Ele acabou confessando que a droga estava com o adolescente.

 

Os policiais foram até a casa do menor, que confessou que escondia a droga e dinheiro dentro de um fogão.

 

Ao todo, a PM apreendeu 113 pedras de crack, 34 buchas de maconha, um revólver calibre 32 com seis munições intactas, três celulares, três rádios comunicadores e R$ 4.340 em dinheiro.

 

Veja mais notícias da região em G1 Vales de Minas Gerais.

https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2021/06/30/apos-denuncia-dupla-e-detida-com-drogas-e-mais-de-r-4-mil-em-resplendor.ghtml

seta-imagem-animada-0182

Atriz de 'Smallville' é condenada a 3 anos por participação em seita em mulheres eram marcadas com ferro e abusadas

30 junho 2021

Allison Mack acompanhada de advogadosCRÉDITO,GETTY IMAGES

Legenda da foto,

A atriz da série "Smallville", Allison Mack, que participou do sistema de "escravo e mestre" do Nxivm

 

A atriz americana Allison Mack, que teve uma participação central na seita Nxvim, foi condenada a três anos de prisão nesta quarta-feira (30/06) por uma corte federal em Nova York por aliciar mulheres para que se tornassem escravas sexuais do líder do grupo.

 

Mack é mais conhecida como atriz por ter atuado na série Smalville, em que desempenhou o papel de uma amiga do Superman. Ela já havia admitido à Justiça que era culpada pelas acusações relacionadas à Nxvim e colaborado com denúncias contra o líder da seita, Keith Raniere.

 

Após a condenação, ela afirmou:

 

"Tomei decisões das quais sempre me arrependerei". Ela disse ainda sentir "remorso e culpa" pelo caso.

 

A atriz chorou ao ler seu pronunciamento. O juiz Nicholas Garaufis disse acreditar que suas desculpas eram sinceras, mas afirmou que ela merecia uma pena dura por ter se tornado uma "aliada pró-ativa" de Raniere.

 

Fim do Talvez também te interesse

Conforme a lei americana, a pena de Mack poderia ir de 14 a 17,5 anos de prisão, mas a defesa da atriz pede que ela possa cumpri-la em domicílio. Os promotores encarregados da acusação concordaram em reduzir a pena por causa da cooperação da atriz no caso.

 

Em outubro de 2020, outra pessoa foi julgada por envolvimento com a Nxvim, cujas seguidoras chegaram a ser marcadas a ferro.

 

A herdeira do grupo canadense de bebidas Seagram, Clare Bronfman, foi condenada a seis anos e nove meses de prisão.

 

Bronfman foi condenada por duas acusações, pelas quais já havia se declarado culpada em abril de 2019 — fraude em cartão de crédito e conspiração para acolher e esconder imigrantes ilegais em busca de benefício financeiro.

 

Segundo a promotoria, ela abrigava pessoas que estavam nos EUA ilegalmente em troca de "serviços e trabalho"

 

Ela foi levada à prisão logo após ouvir a sentença em um tribunal no Brooklyn, em Nova York.


Keith Raniere

CRÉDITO,KEITH RANIERE CONVERSATIONS/YOUTUBE

Legenda da foto,

Keith Raniere, líder da Nxivm, foi condenado em 2019

 

'Princípios humanitários'

A Nxivm (pronuncia-se "Nexium") operava havia mais de 20 anos. Teve início em 1998 como um programa de autoajuda e, segundo a própria organização, já trabalhou com mais de 16 mil pessoas.

 

Em seu site, descreve-se como uma "comunidade guiada por princípios humanitários em busca de empoderar as pessoas e responder questões importantes sobre o que significa ser humano".

 

Apesar de seu slogan ser "trabalhando por um mundo melhor", Raniere foi condenado em 2019 por coordenar um sistema baseado em papéis de "escravo" e "mestre".

 

De acordo com os depoimentos colhidos pela Justiça dos EUA, a Nxivm operava como uma seita. Segundo os promotores envolvidos no caso, suas integrantes formavam uma espécie de irmandade de "escravas" que passaram por uma lavagem cerebral.

 

Muitas chegaram a ser marcadas a ferro com as iniciais de Raniere e eram forçadas a ter relações sexuais com ele.

 

Durante o julgamento de Raniere, ex-integrantes explicaram como era o dia a dia do grupo que ele comandava. Eles descreveram como tiveram de romper as relações que tinham antes de entrar e como sofreram abuso físico e sexual.

 

Segundo os depoimento, algumas mulheres foram forçadas a fazer abortos. E havia um sistema de "escrava e mestre", obrigando algumas a oferecer coisas como fotografias humilhantes para mostrar seu compromisso.

 

Bronfman era do conselho executivo da Nxivm e deu a Raniere dezenas de milhões de dólares para que ele organizasse as aulas intensivas de "auto-aperfeiçoamento" do programa.

 

Ela também pagou pelas despesas com advogados quando o grupo se tornou alvo de ação na Justiça.

 

Seu advogado argumentou que ela deveria ter sido sentenciada com uma pena mais branda por não estar diretamente envolvida nas acusações mais sérias contra a seita e por ter comorbidades que a deixariam vulnerável a contrair covid-19 na prisão.

 

Os promotores rebateram, entretanto, dizendo que ela deveria receber uma punição severa porque "Raniere não teria conseguido cometer os crimes pelos quais foi condenado sem a ajuda de aliados poderosos como Bronfman".

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57673833

Nenhum comentário:

Postar um comentário