terça-feira, 29 de junho de 2021

Zema admite construir coligação para tentar ser reeleito em MG

 Governador eleito em chapa 'puro-sangue' no pleito passado busca apoios para viabilizar segundo mandato

Governador de MG concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas
(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Pré-candidato à reeleição, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), admite que pode adotar estratégia diferente ao plano de 2018 para conseguir novo mandato. Quando venceu pela primeira vez, o chefe do poder Executivo estadual representava chapa “puro-sangue”, com o apoio solitário do Novo. Para 2022, porém, alianças são buscadas.
 de MG
Nessa segunda (28/6), em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, o governador falou sobre as conversas com outras legendas. O processo é capitaneado por Igor Eto, secretário de Governo.

“Uma coisa posso adiantar: temos mantido o contato com diversos partidos por meio do secretário Igor Eto. Queremos, juntamente com esses partidos, ter alianças para viabilizar uma candidatura nossa ao governo de Minas”, disse.

“Sabemos que é fundamental que tenhamos partidos aliados conosco na próxima eleição”, complementou o governador.

Zema deve ter o apoio do Partido Progressista (PP), como o EM mostrou em outras oportunidades. O partido tem em seus quadros o deputado federal Marcelo Aro. Desde o início deste ano, a sigla compõe a base aliada ao Palácio Tiradentes na Assembleia.

Embora evite listar abertamente possíveis apoios, o governador crê em desfecho positivo para as articulações.

"Está muito prematuro. Estamos conversando com diversos partidos. Não tenho nenhum briefing ou relatório das conversas que ele (Igor Eto) está tendo, mas sei que está caminhando bem”.


Além dos progressistas e do Novo, o cordão de Zema no Legislativo tem Avante, Solidariedade, PSDB, PSC e Podemos. O líder do governo é o tucano Gustavo Valadares.


Apoiadores querem aglutinar forças


No início deste mês, o secretário-geral do Palácio Tiradentes, Mateus Simões, falou à reportagem sobre as intenções de construir um grupo para sustentar a reeleição.


“Neste momento, estamos acompanhando os movimentos políticos para tentar construir uma rede de apoio ao governador. É desejo de todos nós que ele continue no cargo. Ele parece estar disposto, e vamos concentrar esforços nesse ponto de grupos políticos, partidos, esses agentes que podem caminhar conosco. Tudo isso continuando o trabalho. A reeleição se dá também pelo trabalho, e o nosso está indo bem”, afirmou, à época.
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Daniel Silveira pede prisão domiciliar, mas não paga fiança de R$ 100 mil

Deputado está preso desde 5ª feira (24.jun.2021) por violar as condições da prisão domiciliar

 


O deputado Daniel Silveira durante audiência na Câmara.Reila Maria/Câmara dos Deputados - 9.jul.2019

PODER360

29.jun.2021 (terça-feira) - 16h38

atualizado: 29.jun.2021 (terça-feira) - 19h23

 

[CORREÇÃO – 29.jun.2021: versão anterior desta reportagem informava erroneamente que Daniel Silveira havia pagado fiança estipulada pelo STF. Na verdade, o valor não foi depositado. O texto foi corrigido]

 

A defesa do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) pediu nesta 3ª feira (29.jun.2021) que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), revogue a prisão preventiva do político e o coloque em domiciliar.

 

Os advogados justificam a solicitação afirmando que pagaram fiança de R$ 100 mil estipulada por Moraes no começo do mês. Conforme apurou o Poder360, no entanto, o valor não foi depositado, já que a conta que receberia a soma foi fechada e não existe mais.

 

A fiança foi arbitrada depois de Moraes ser alertado que Silveira violou o uso da tornozeleira eletrônica mais de 30 vezes. Como o valor não foi quitado em tempo hábil, a conta aberta para receber os R$ 100 mil foi fechada.

 

A defesa de Silveira solicitou no último dia 25 a abertura de uma nova conta para que o depósito fosse feito, mas Moraes ainda não analisou o pedido. Defendem o político os advogados Jean Garcia, Paulo César Rodrigues de Faria e Layane Alves da Silva.

 

PAGAMENTO

Mais cedo, o Poder360 informou que, segundo a defesa de Silveira, o pagamento da fiança havia sido efetuado. A transferência, no entanto, foi feita em uma conta judicial sem relação com a indicada por Moraes no começo do mês – a mesma que já foi fechada.

 

Ou seja, a rigor, nenhum valor foi devidamente transferido nos termos estipulados pelo ministro do Supremo. Ainda assim, a defesa diz que irá enviar reclamação ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) caso o ministro não se manifeste até 4ª feira (30.jun.2021) sobre o depósito.

 

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