Governador eleito em chapa 'puro-sangue' no pleito passado busca apoios para viabilizar segundo mandato
Nessa segunda (28/6), em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, o governador falou sobre as conversas com outras legendas. O processo é capitaneado por Igor Eto, secretário de Governo.
“Uma coisa posso adiantar: temos mantido o contato com diversos partidos por meio do secretário Igor Eto. Queremos, juntamente com esses partidos, ter alianças para viabilizar uma candidatura nossa ao governo de Minas”, disse.
“Sabemos que é fundamental que tenhamos partidos aliados conosco na próxima eleição”, complementou o governador.
Zema deve ter o apoio do Partido Progressista (PP), como o EM mostrou em outras oportunidades. O partido tem em seus quadros o deputado federal Marcelo Aro. Desde o início deste ano, a sigla compõe a base aliada ao Palácio Tiradentes na Assembleia.
Embora evite listar abertamente possíveis apoios, o governador crê em desfecho positivo para as articulações.
"Está muito prematuro. Estamos conversando com diversos partidos. Não tenho nenhum briefing ou relatório das conversas que ele (Igor Eto) está tendo, mas sei que está caminhando bem”.
Além dos progressistas e do Novo, o cordão de Zema no Legislativo tem Avante, Solidariedade, PSDB, PSC e Podemos. O líder do governo é o tucano Gustavo Valadares.
Apoiadores querem aglutinar forças
No início deste mês, o secretário-geral do Palácio Tiradentes, Mateus Simões, falou à reportagem sobre as intenções de construir um grupo para sustentar a reeleição.
“Neste momento, estamos acompanhando os movimentos políticos para tentar construir uma rede de apoio ao governador. É desejo de todos nós que ele continue no cargo. Ele parece estar disposto, e vamos concentrar esforços nesse ponto de grupos políticos, partidos, esses agentes que podem caminhar conosco. Tudo isso continuando o trabalho. A reeleição se dá também pelo trabalho, e o nosso está indo bem”, afirmou, à época.
Daniel Silveira pede prisão domiciliar, mas não paga fiança
de R$ 100 mil
Deputado está preso desde 5ª feira (24.jun.2021) por violar
as condições da prisão domiciliar
O deputado Daniel Silveira durante audiência na Câmara.Reila Maria/Câmara dos Deputados - 9.jul.2019
PODER360
29.jun.2021 (terça-feira) - 16h38
atualizado: 29.jun.2021 (terça-feira) - 19h23
[CORREÇÃO – 29.jun.2021: versão anterior desta reportagem
informava erroneamente que Daniel Silveira havia pagado fiança estipulada pelo
STF. Na verdade, o valor não foi depositado. O texto foi corrigido]
A defesa do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) pediu
nesta 3ª feira (29.jun.2021) que o ministro Alexandre de Moraes, do STF
(Supremo Tribunal Federal), revogue a prisão preventiva do político e o coloque
em domiciliar.
Os advogados justificam a solicitação afirmando que pagaram
fiança de R$ 100 mil estipulada por Moraes no começo do mês. Conforme apurou o
Poder360, no entanto, o valor não foi depositado, já que a conta que receberia
a soma foi fechada e não existe mais.
A fiança foi arbitrada depois de Moraes ser alertado que
Silveira violou o uso da tornozeleira eletrônica mais de 30 vezes. Como o valor
não foi quitado em tempo hábil, a conta aberta para receber os R$ 100 mil foi
fechada.
A defesa de Silveira solicitou no último dia 25 a abertura
de uma nova conta para que o depósito fosse feito, mas Moraes ainda não
analisou o pedido. Defendem o político os advogados Jean Garcia, Paulo César
Rodrigues de Faria e Layane Alves da Silva.
PAGAMENTO
Mais cedo, o Poder360 informou que, segundo a defesa de
Silveira, o pagamento da fiança havia sido efetuado. A transferência, no
entanto, foi feita em uma conta judicial sem relação com a indicada por Moraes
no começo do mês – a mesma que já foi fechada.
Ou seja, a rigor, nenhum valor foi devidamente transferido
nos termos estipulados pelo ministro do Supremo. Ainda assim, a defesa diz que
irá enviar reclamação ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) caso o ministro não
se manifeste até 4ª feira (30.jun.2021) sobre o depósito.
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