sexta-feira, 6 de março de 2020

Governo de Minas amplia acesso à Carteira Nacional do Artesão

11:05 | 05 de março 
O governo de Minas Gerais está ampliando o acesso a Carteira Nacional do Artesão . O objetivo é descentralizar as emissões do documento, que é gratuito, atingindo mais áreas do território. 
Para isso o Estado está capacitando 20 novos técnicos das nove coordenadorias regionais do Idene entre elas  Teófilo Otoni. Os demais são de Montes Claros, Janaúba, Januária, Salinas, Diamantina, Governador Valadares, Jequitinhonha e Araçuaí, da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (Ipatinga) e do Projeto Minas Indígena da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), que fará o cadastramento em 15 etnias. 
Atualmente, 10 mil artesãos possuem a carteira e a expectativa é de ampliar em 30% o número de credenciados nos próximos meses com essa descentralização.
O documento é válido em todo o território brasileiro, concedido a produtores que tenham idade igual ou superior a 16 anos, e busca fomentar a formalização da atividade. Com ele, os artesãos podem ter acesso a cursos, feiras e eventos. 
A capacitação dos técnicos termina nesta quinta-feira (5/3) e é uma promoção conjunta do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste do Estado de Minas Gerais (Idene) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), por meio da Diretoria de Artesanato.
Descentralização e inclusão
Para a analista do Idene da regional de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, Maria Emília Oliveira, a iniciativa de descentralizar o cadastro democratiza a divulgação e os saberes dos artesãos. “Com esse trabalho eles vão aprender a agregar valor às suas peças. Hoje muitos vendem produtos a preços irrisórios e essa formalização vai ajudá-los”, observa. 
A medida também trará benefícios a cerca de 400 indígenas, que poderão ser atendidos nas próprias aldeias, conforme a coordenadora do projeto Minas Indígena, Adélia Maia. “A carteira vai propiciar a eles igualdade de condições com geração de renda de um ofício tradicional”, avalia.

(Agência Minas)

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