Pai de soldado erechinense faz denúncia sobre maus-tratos em quartel de Alegrete
O pai de um soldado de Erechim, irá acionar os direitos
humanos, em função de fatos relatados ao Min
O pai de um soldado de Erechim, irá acionar os direitos
humanos, em função de fatos relatados ao Min
Por Rodrigo Finardi
Foto Ilustrativa
11/03/2020 12:13
Zilmar Domingos Fardo, fez uma denúncia no Ministério
Público Federal em Erechim, contra a 19ª Companhia, 2º Regimento do Exército em
Alegrete/RS.
5 empresas envolvidas com trabalho escravo
Escrito por Neo Mondo 10 de março de 2020
5 empresas envolvidas com trabalho escravo
POR – DÉBORA SPITZCOVSKY / NEO MONDO
Sim, em pleno século 21 a escravidão ainda faz vítimas. E
não são poucas. Segundo a organização Slavery Footprint existem, atualmente, no
mundo 27 milhões de escravos – sendo que (pasme!) 18 milhões são crianças.
Repudia a prática? Pois você pode estar financiando-a mesmo
sem saber. Reunimos 5 casos de empresas multinacionais que já estiveram
envolvidas em denúncias de trabalho escravo. Elas são a prova viva de que a
falta de informação é um dos maiores inimigos dos consumidores conscientes.
1. APPLE
Para a fabricação de seus famosos produtos – como iPhones e
iPads -, a gigante do setor de tecnologia contrata o serviço de companhias
chinesas. Entre elas está a Foxconn Tecnologia, uma das maiores exportadoras do
país asiático, famosa por abusar de seus empregados. Jornadas de trabalho
exaustivas, emprego de menores de idade e total desrespeito pelas normas de
segurança no trabalho, que resultou até em mortes, são apenas alguns dos abusos
relatados por reportagem de 2012 do New York Times.
Na época, a empresa se pronunciou dizendo que intensificaria
o processo de inspecção e auditoria das fábricas que fazem parte de sua cadeia
de suprimentos, mas até hoje o trabalho escravo parece não ser uma preocupação
da companhia. Em setembro deste ano, pouco antes do lançamento do iPhone 6, a
Apple voltou a aparecer no noticiário, dessa vez em reportagem do Huffington
Post, que acusa a empresa de promover uma ‘conspiração salarial’ para não pagar
aos funcionários o que eles realmente merecem ganhar.
2. COCA-COLA
Também em 2012, a multinacional Coca-Cola esteve envolvida
em caso de trabalho escravo noticiado pelo The Independent, entre outros
veículos de comunicação. A empresa importava laranjas para a fabricação do
refrigetante Fanta de uma fazenda em Rosarno, na Itália, que trabalhava com
mão-de-obra escrava. Os empregados eram imigrantes da África, que atravessavam
o oceano rumo à costa europeia para tentar uma vida melhor. Na época, a
Coca-Cola quebrou o contrato com a empresa denunciada e não se pronunciou mais
sobre o assunto.
3. NIKE
Injusta ou injustamente, a Nike virou sinônimo de trabalho
infantil no mundo, após a revista Life divulgar, em 1996, foto de um
paquistanês de, apenas, 12 anos de idade costurando uma bola de futebol da
multinacional. Em resposta, há anos a empresa faz questão de mostrar aos
consumidores seu esforço para oferecer aos empregados bons salários e condições
de trabalho dignas.
Mas, segundo a Sweat Team, é tudo conversa para boi dormir.
Formada por trabalhadores, consumidores e investidores, a coalização
internacional luta para acabar com as práticas de trabalho desumanas
patrocinadas pela Nike e continua denunciando, sem descanso, os abusos que
acontecem até hoje nas fábricas em que os produtos da multinacional são
montados.
4. HERSHEY’S
O chocolate da multinacional ganha um gosto mais amargo
quando sabemos de sua relação com o trabalho escravo. Grande parte do cacau
usado pela Hershey’s vem da África Ocidental, incluindo a Costa do Marfim, onde
– segundo inúmeras denúncias da Unicef e de outros grupos de direitos humanos,
como a Internacional Labor Rights Forum – o trabalho escravo infantil é
bastante comum. É sabido que crianças são constantemente traficadas de países
vizinhos para trabalhar em plantações de cacau da Costa do Marfim, mas a
Hershey’s não se pronuncia sobre o assunto.
5. VICTORIA’S SECRET
A marca, famosa mundialmente, costumava ter a garantia de
‘comércio justo’ em sua etiqueta. Até que uma investigação de mais de seis
semanas da Bloomberg News, em 2011, provou que os fabricantes de algodão
orgânico da Victoria’s Secret não eram tão justos assim. A reportagem contou a
história de Clarisse Kambire, uma garota de apenas 13 anos que relatou ter sido
tirada da escola e sofrer frequentes abusos para trabalhar de forma escrava na
produção de algodão da África Ocidental. Na ocasião, a Victoria’s Secret não
fez nada além de tirar a garantia de ‘comércio justo’ de suas etiquetas.
http://www.neomondo.org.br/2020/03/10/5-empresas-envolvidas-com-trabalho-escravo/
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