Além das duas vítimas, outra pessoa, que estava em outro veículo, também morreu. O acidente ocorreu na noite deste sábado (6), em São Pedro do Avaí, distrito de Manhuaçu.
Por g1 Vales
Bombeiros realizando atendimento após o acidente — Foto: Corpo de Bombeiros
Mãe e filho morreram em uma batida frontal entre dois carros
na BR-116, em São Pedro do Avaí, distrito de Manhuaçu, na noite deste sábado
(6). As vítimas estavam em um dos veículos envolvidos e foram identificadas
como Lucimar Afonso da Silva, 56 anos e Mauro Sérgio da Silva, 34 anos. Um
outro homem, Brendon Henrique Martins, que conduzia o outro veículo, também
morreu. Ele não teve a idade divulgada.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, um dos carros seguia na
rodovia sentido Realeza quando ocorreu o acidente e todos morreram na hora. Uma
das vítimas chegou a ser arremessada para fora do veículo.
Os militares informaram que, após a batida, um dos carros
ficou tombado às margens da rodovia, com risco de novo tombamento, e que um
trabalho de ancoragem precisou ser realizado.
Além dos militares, a Polícia Rodoviária Federal,
funcionários da concessionária que administra o trecho e a perícia foram
acionadas.
Após os trabalhos periciais, os corpos das vítimas foram
liberados para uma funerária.
Vídeos do Leste e Nordeste de Minas
Casal negro é agredido em área de loja do grupo Carrefour na BA; vídeo
Casal negro é agredido em área de loja do grupo Carrefour na
BA; vídeo | O Popular -
Imagens mostram o casal encostado a uma parede sendo interrogado por homens e levando tapas nos rostos
Um
casal negro foi agredido após supostamente tentar furtar sacos de leite em pó
em um supermercado Big Bom Preço em Salvador. Dono da rede, o grupo Carrefour
diz que rescindiu contrato com a empresa de segurança e denunciou as agressões.
O vídeo, que repercutiu nas redes sociais,
mostra o casal encostado a uma parede sendo interrogado por homens -que não
aparecem nas imagens- e levando tapas nos rostos. A mulher, que se identifica
como Jamile, diz que pegou o produto por causa de sua filha. O vídeo parece ter
sido feito pelos próprios agressores.
Os homens não chegaram a chamar a polícia nem
denunciar o suposto crime: a Polícia Militar diz que não foi acionada e a
Polícia Civil informou que não houve qualquer registro. Afirmou, porém, que
após ver os vídeos, abriu investigação sobre as agressões.
Menos de um ano após assinar acordo com a
Justiça para encerrar ações sobre espancamento de um cliente negro em Porto
Alegre, o Carrefour disse em nota não compactuar com as agressões. "É
inadmissível que qualquer pessoa seja tratada desta maneira. É um crime."
A empresa diz que, pelas imagens, consegue identificar que o agressor não é funcionário da loja. Mas, como a situação ocorreu na área externa do estabelecimento, decidiu demitir a liderança e a equipe de prevenção da loja e rescindir contrato com a empresa de segurança responsável pela área.
"Assim que tomamos conhecimento do caso
lamentável, empenhamos de forma imediata todos os esforços para apurar o
ocorrido e tomar todas as medidas cabíveis", afirmou o Carrefour, que diz
ter ido à polícia polícia denunciar os autores por agressão e lesão corporal.
"No avanço das nossas investigações
internas, apuramos que nenhum profissional direto ou indireto que atua na
unidade tem essa tatuagem. Mesmo assim, não podemos aceitar que um crime como
esse tenha ocorrido em nossas dependências", disse.
"Assumimos a nossa responsabilidade e
tomamos medidas rápidas e duras", completa o texto enviado pela companhia.
O Carrefour diz que procura as vítimas para pedir desculpas e "oferecer
suporte psicológico, médico ou qualquer outro apoio necessário".
Em 2020, seguranças de um supermercado da
rede em Porto Alegre espancaram até a morte um homem negro que fazia compras
com a esposa. João Alberto Silveira de Freitas, conhecido como Beto Freitas,
foi agredido com chutes e socos por mais de cinco minutos, foi sufocado e não
resistiu. A agressão foi registrada em vídeo.
O caso ganhou repercussão nacional, principalmente,
porque ocorreu às vésperas do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, e foi
marcado por protestos em várias cidades do país. A Justiça gaúcha decidiu que
os seis acusados do crime irão a júri popular.
Em 2021, o Carrefour fechou um TAC (Termo de
Ajustamento de Conduta) com a Justiça, com o compromisso de investimentos de R$
115 milhões em ações de combate ao racismo, evitando eventuais demandas
judiciais pelo caso.
Como parte do acordo, se comprometeu a
estabelecer um plano antirracista e reforçar seus canais de denúncias --a
efetividade do canal será verificada anualmente por auditores independentes.
A empresa se comprometeu ainda a implementar
política prevendo que empregados próprios terão perfil e treinamento com ênfase
no acolhimento de clientes e valorização de direitos humanos, além de fomentar
e priorizar a representatividade da população brasileira em gênero e raça em
suas contratações.
Em outra ação, terá que destinar R$ 68
milhões para o pagamento de mais de 800 bolsas de estudo e permanência para
pessoas negras em instituições de ensino superior de todo o Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário