Muitos animais apresentavam sinais de maus tratos. Foram aplicados 37 autos de infração entre os 72 criadores, alvos da operação "Bicho do Mato III”, realizada numa parceria entre a Polícia Militar de Meio Ambiente, Semad e IEF. Um homem foi preso em Teófilo Otoni.
Por g1 Vales
Operação Bicho do Mato III fiscalizou 72 alvos de denúncias — Foto: Polícia Militar de Meio Ambiente
Mais de 50 agentes da Polícia Militar de Meio Ambiente,
Instituto Estadual de Floresta (IEF) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (Semad) participaram da operação Bicho do Mato III,
que apreendeu 262 pássaros e aplicou 37 autos de infração, nesta sexta-feira
(26), em cidades dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
O objetivo da operação foi identificar pessoas que capturam,
criam e traficam animais silvestres. Entre os pássaros apreendidos, 54 eram da
fauna exótica e 208 da fauna silvestre.
Pelo menos 72 alvos foram fiscalizados em Teófilo Otoni, Rio
do Prado, Novo Cruzeiro, Itambacuri, Poté, Jequitinhonha, Almenara, Rubim, Felisburgo
e Palmópolis.
Em Teófilo Otoni, 31 exemplares foram apreendidos na casa de
um criador cadastrado no Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de
Criação Amadora de Pássaros (SisPass). De acordo com a polícia, os dados
apresentados no registro virtual, não correspondiam aos exemplares localizados
no imóvel, no bairro Indaiá.
Anilhas usadas para identificar os pássaros apresentavam sinais de adulteração — Foto: Polícia Militar de Meio Ambiente
Além disso, todas as anilhas aferidas apresentavam sinais de
adulteração, sendo 12 delas falsificadas. Duas armadilhas usadas para capturar
pássaros também foram apreendidas.
Ainda segundo os militares, a maioria dos animais
apreendidos apresentava sinais de maus tratos, o que aumenta a gravidade do
crime, assim como a pena aplicada. O tráfico de animais é a terceira maior
atividade ilegal do mundo e responsável por tirar da natureza 38 milhões de
silvestres do Brasil por ano.
Fiscalização foi em 72 alvos em cidades dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri — Foto: Polícia Militar de Meio Ambiente
Além de sofrer os autos de infração, o criador, de 43 anos,
perdeu a licença para criar os animais e recebeu voz de prisão por crime
ambiental.
Os pássaros foram levados para a sede da Polícia Militar de
Meio Ambiente e vão ser transferidos para o Centro de Triagem de Animais
Silvestres (CETAS), em Belo Horizonte, onde passarão por processo de
reabilitação e tratamento médico, para então ter condições de serem devolvidos
ao habitat natural.
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AGU ANULA CRIME..EU NÃO SABIA DESSA ATRIBUIÇÃO DESSE ÓRGÃO....DE PASSAR MÃO NA CABEÇA DE CRIMINOSO..
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