quinta-feira, 16 de julho de 2020

Mulher é encontrada morta em geladeira, no Bairro Planalto, em BH

Corpo foi descoberto por ex-marido da vítima, caseiro de um sítio no interior


Mulher é encontrada morta dentro da geladeira no Bairro Planalto, Região Norte de Belo Horizonte
(foto: Arquivo pessoal)
Policiais da Delegacia de Homicídios de Venda Nova estão às voltas com um homicídio, que tem como vítima Elisângela Vespermann de Souza, de 30 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã dessa quarta-feira, dentro da geladeira do apartamento em que morava, no Bairro Planalto. A principal suspeita da polícia é de que o crime tem ligação com um triângulo amoroso e que o criminoso seria o amante da vítima.
 
Elisângela era casada com um homem, caseiro de um sítio, no interior de Minas. Ela morava em Belo Horizonte e ele na roça. O casal estaria teria se separado, segundo contaram alguns vizinhos.
 
De acordo com a polícia, o casal não morava mais junto há quatro meses, quando ela pediu a separação. O marido, na época, disse que se ela insistisse, ele se mataria. 
 
Por cerca de uma semana, o marido de Elisângela tentava falar com ela, mas não conseguia. Decidiu, então, vir a BH, pois precisava de alguns documentos que estariam guardados no apartamento.Tocou campainha, mas não obteve resposta. Tentou falar pelo celular, mas estava desligado. Decidiu, então, chamar um chaveiro, que pudesse abrir a porta e ele pudesse entrar no apartamento para pegar os documentos de que precisava.

Quando o chaveiro chegou ao prédio, o homem chamou dois vizinhos para testemunhar toda a ação. Com a porta aberta, ele começou a chamar por Elisângela. Como não obtinha resposta, começou a percorrer os cômodos da casa. Ao entrar na cozinha, estranhou o fato de a geladeira estar lacrada com durex.
 
Achou aquilo estranho e decidiu abrir. Ao fazê-lo, a surpresa. O corpo de Elisângela estava lá dentro. Desesperado, o homem chamou os vizinhos, mostrando o corpo da mulher. Logo em seguida, a polícia chegou.

Após a chegada das polícias Militar e Civil, tiveram início as investigações. Ao ouvir os vizinhos, todos disseram que a vítima residia há vários anos no prédio e que tinha uma vida muito discreta.
  
Em um levantamento mais minucioso, os detetives descobriram que, em 24 de junho, Elisângela tinha feito uma queixa contra um homem, que seria seu amante, ou namorado, como consta na queixa. De acordo com a polícia, ele é de Sete Lagoas e ela estava com esse homem há quatro meses. Ela teria dito que queria terminar. Diante disso, os policiais consideram que este homem seja o principal suspeito do crime. Seu nome não foi revelado, mas a polícia já está no seu encalço.
 
Ela trabalhava em uma lanchonete no Bairro Guarani e há 10 dias não aparecia no trabalho. 

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