quinta-feira, 30 de julho de 2020

Três meses após anúncio, obras do Hospital Regional ainda não foram retomadas


Três meses após anúncio, obras do Hospital Regional ainda não foram retomadas


por Thiago Ferreira Coelho  julho 28, 2020 dentro VALADARES & REGIÃO Reading Time: 3Leitura mínima

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Três meses após anúncio, obras do Hospital Regional ainda não foram retomadas

A retomada das obras do Hospital Regional de Valadares foi anunciada em abril pelo governador Romeu Zema (Foto: Pedro Gontijo/Imprensa MG)

 

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Embora o governador Romeu Zema (Novo) tenha anunciado em abril a retomada das obras do Hospital Regional de Governador Valadares, três meses já se passaram e o reinício dos trabalhos ainda depende de autorização judicial para repasse de recursos.

 

As obras foram paralisadas em 2015. Os recursos para concluir o novo Hospital Regional virão da Fundação Renova, como parte da compensação aos municípios atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, ocorrido também em 2015.

 

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Segundo a Renova, serão repassados mais de R$ 75 milhões ao governo estadual, para realizar obras e adquirir equipamentos para o hospital. Após a conclusão, o Hospital Regional deverá contar com 265 leitos, sendo 176 de enfermaria, 39 de urgência e emergência e 50 leitos de UTI, além de nove salas de cirurgia.

 

Em nota enviada ao Diário do Rio Doce pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), o governo de Minas Gerais confirma que ainda aguarda a liberação dos recursos por parte da Justiça.

 

“Sobre a retomada das obras de finalização do Hospital Regional de Governador Valadares, fruto de acordo feito pelo executivo estadual por meio do Comitê Gestor Pró-Rio Doce com a Fundação Renova, relativo a medidas judiciais compensatórias referentes ao rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, no ano de 2015, informamos que já foi aprovado em acordo judicial o aporte de recursos previstos da ordem de R$ R$ 75.331.594,00, que ainda não foram liberados para o governo do estado”, afirmou a SES.

 

Obras em municípios atingidos

A Renova salienta ainda que, ao todo, R$ 600 milhões serão repassados para obras nos setores de saúde e infraestrutura em municípios mineiros e capixabas da bacia do rio Doce atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco.

 

“O repasse do valor aguarda a autorização judicial e já foi comunicado aos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. Os projetos compõem a agenda integrada prioritária apresentada pelos governos dos dois Estados, elaborada em concordância com o Fórum dos Prefeitos do Rio Doce e objeto de deliberações do Comitê Interfederativo em fevereiro deste ano”, diz trecho da nota enviada pela Renova para o DRD.

 

As articulações do Comitê Interfederativo (CIF) foram destacadas ainda pela Prefeitura de Governador Valadares. Também por meio de nota, o Município manifestou expectativa de que a liberação dos recursos aconteça dentro dos próximos dias.

 

“Esse valor foi garantido pelo Comitê Interfederativo (CIF) da Fundação Renova; um investimento conquistado por cerca de 80 prefeitos que fazem parte do CIF, que estão todos juntos, desde a tragédia de Mariana, e abraçaram a causa em solidariedade a Valadares e região, sabendo que a população de dezenas de cidades aguarda o efetivo funcionamento desse hospital. A expectativa é que a obra seja concluída em 2022. Serão cerca de 220 leitos e o hospital vai se tornar referência na região Leste”, disse a Prefeitura de Valadares.

https://drd.com.br/tres-meses-apos-anuncio-obras-do-hospital-regional-ainda-nao-foram-retomadas/


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Polícia investiga homem que se passava por juiz para dar golpes

Suspeito frequentava a Câmara de Conciliação de São Joaquim de Bicas (MG) e vendia lotes mesmo sem ser o proprietário; Justiça desconhece registro

  • MINAS GERAIS
  • Célio Ribeiro*, do R7, e Regiane Moreira, da Record TV Minas


Falso juiz aplicava golpe na venda de lotes em MG


Um homem que se passava por juiz de conciliação na cidade de São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte, é acusado de aplicar golpes na venda de lotes. Mesmo sem registro, o suspeito frequentava a Câmara de Conciliação da Cidade.
Valter Pereira de Oliveira afirmava ser dono de terrenos em São Joaquim de Bicas e que também era autorizado a intermediar a negociação de lotes e até regularizar a documentação dessas vendas.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que não existe nenhum juiz conciliador em seus registros com o nome de Valter Pereira de Oliveira e ressaltou que todas as conciliações são feitas no Fórum da Comarca.
Uma família de Belo Horizonte, que preferiu não se identificar, contou que foi apresentada ao suposto juiz em fevereiro. Todas as negociações foram realizadas dentro da Câmara de Mediação do Município.




Mãe e filha assinaram os contratos de compra de três lotes e realizaram o pagamento no valor de R$ 51 mil. A família só suspeitou do golpe quando foi visitar o terreno.
— O meu marido foi limpar o lote e os vizinhos começaram a gritar, avisando que o lote tinha dono. Nós entramos em contato com os proprietários e eles realmente tinham o documento de posse.
A mulher então procurou o suposto juiz, que afirmou que havia sido contaminado pelo novo coronavírus e não poderia se encontrar com ela e nem mesmo atender telefonemas. Dias depois, mãe e filha fizeram um acordo com Valter, que ofereceu dois lotes para a família. O problema é que os lotes ofertados também não eram dele.

Outro lado
Em contato com a reportagem, Valter Pereira de Oliveira afirmou que realmente é juiz de conciliação, mas as mediações aconteciam em caráter informal. Valter disse que irá quitar a dívida com a família, mas precisa de um prazo maior.
— Eu vi que não ia conseguir cumprir o prazo e liguei pra elas, pedi mais 15 dias. R$ 50 mil não são R$ 50.
A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para apurar essas e outras denúncias contra o falso juiz. Em nota, a Prefeitura de São Joaquim de Bicas afirmou que não possui nenhuma relação com a Câmara de Conciliação e que esse serviço é de responsabilidade do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais).

*Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli

Polícia investiga homem que se passava por juiz para dar golpes - Notícias - R7 Minas Gerais

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