Caso ocorreu em um posto de gasolina na Avenida Minas Gerais. A vítima relatou à polícia que foi chamada de "macaca" pela suspeita.
Por g1 Vales de Minas Gerais
Caso foi registrado em um posto de Santana do Paraíso — Foto: Heloise Hamada/g1
Uma jovem, de 24 anos, foi presa na noite desta
segunda-feira (1), em Santana do Paraíso, suspeita de cometer injúria racial
contra uma frentista, de 45 anos.
À polícia, a mulher, que trabalha em um posto na Avenida
Minas Gerais, disse que um carro com quatro pessoas chegou ao local para
abastecer, mas que, no momento de pagar, o cartão não foi autorizado e que o
celular que seria utilizado para transferência virtual descarregou.
Ela relatou ainda que esperou por quase 30 minutos até que a
suspeita começou a xingá-la e a chamou de “macaca”. De acordo com a PM, uma
testemunha que estava no posto confirmou a versão da frentista e a ajudou
depois do ocorrido.
A suspeita disse à PM que o pagamento no cartão não foi
autorizado e que o motorista do carro foi até a casa dela para buscar dinheiro,
e que, pela demora, a frentista ficou nervosa e não quis esperar. Uma outra
testemunha que estava no carro com a suspeita confirmou a versão dela aos
militares.
A suspeita foi encaminhada para uma delegacia, foi ouvida e
liberada. Segundo a PM, a vítima foi embora durante o registro da ocorrência e,
de acordo com os militares, disse que iria à delegacia se fosse necessário.
O crime de injúria racial é classificado pela lei como um
tipo de racismo, que é inafiançável, e a pena de varia de dois a cinco anos de
prisão, além de multa.
Em nota enviada ao g1 Vales, a Polícia Civil informou que um
inquérito foi aberto para investigar o caso.
Confira o posicionamento completo:
"A PCMG informa que com relação ao crime de injuria de
que foi vítima uma frentista de Posto de Gasolina da cidade de Santana do
Paraiso, foi instaurado Inquérito Policial para apuração dos fatos. As
investigações prosseguem com a intimação da vítima e testemunhas para prestar
declarações, com objetivo de apurar a eventual conduta ilícita praticada pela
suspeita", destacou a Polícia Civil.
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