domingo, 30 de abril de 2017

Belchior morreu de causas naturais e ouvindo música clássica, diz delegada


 Exames médicos iniciais revelam que a possível causa da morte seria

 

Publicado em 30/04/2017 - 19:26 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Exames iniciais revelam que uma dissecção da aorta pode ter sido a possível causa da morte de BelchiorPhilips/Divulgação

O cantor Belchior morreu de causa naturais, durante o sono e ouvindo música clássica. A informação foi repassada hoje (30) à Agência Brasil pela delegada plantonista da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), Raquel Schneider, que também acompanha a investigação da morte do cantor cearense de 70 anos.

O corpo do cantor foi encontrado por sua companheira, Edna Prometeu, na sala de estar da casa em que vivia no município de Santa Cruz do Sul (RS), na manhã deste domingo.

De acordo com a delegada, exames médicos iniciais revelam que a possível causa da morte de Belchior teria sido uma dissecção na aorta, quando há uma divisão na parede da artéria (composta por três camadas), levando o sangue a seguir um falso trajeto entre as camadas. Segundo ela, somente o laudo médico do Instituto Médico Legal (IML) poderá confirmar a hipótese.

Conforme Raquel, a companheira de Belchior informou que o músico estava escutando música clássica em uma sala nos fundos da casa, quando se queixou de sentir frio e de dor nas costas. Belchior teria pedido um cobertor e disse para Edna que permaneceria no sofá da sala.

Hipertensão arterial

Há relatos de que, nos casos de dissecção da aorta, em geral as pessoas relatam uma dor aguda iniciada no tórax e que se irradia em  direção à coluna, de cima para baixo. Apesar de não haver informações sobre a saúde do cantor, a hipertensão arterial é o fator mais comum nos casos de dissecção.

Autor de mais de 20 discos e um dos ícones da MPB, Belchior, natural de Sobral, no Norte do Ceará, é autor de sucessos como A Palo SecoMedo de AviãoApenas um Rapaz Latino-Americano e Como Nossos Pais. Suas composições marcaram décadas nas vozes de grandes artistas brasileiros e deixam um legado artístico e cultural para o Brasil e para mundo.

A delegada informou ainda que o corpo de Belchior foi transferido para Cachoeira do Sul (a cerca de 200 km de Porto Alegre), de onde seguiria para a cidade de Venâncio Aires. Só então seria encaminhado para Porto Alegre, de onde partiria para Fortaleza.

A previsão é que o corpo chegue no aeroporto Pinto Martins, na capital cearense, no início da manhã desta segunda-feira (1º). De lá, segue para a cidade natal do artista, onde será velado por cerca de duas horas, no Teatro São João.

Depois disso, haverá uma outra cerimônia, que deverá ocorrer na terça-feira (2), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema, em Fortaleza, onde o artista deverá ser enterrado.

Edição: Armando Cardoso

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-04/belchior-morreu-de-causas-naturais-e-ouvindo-musica-classica-diz-delegada


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Deputado Federal Fábio Ramalho é citado em Lista da Odebrecht

Deputado Federal Fábio Ramalho é citado em Lista da Odebrecht

Matéria do jornal O Tempo, de Belo Horizonte, revela apelidos dos políticos mineiros envolvidos nas delações dos dirigentes da empreiteira. Viagra, Barbie, Maçaranduba, Drácula e Kibe são alguns dos apelidos encontrados nas planilhas da Odebrecht. Citado como “Barrigudo”, o deputado federal Fábio Ramalho aparece como tendo recebido R$ 50 mil para apresentar projetos e emendas de interesse da empreiteira. Parlamentar rebate em relação a supostas ilegalidades em seu mandato
TEÓFILO OTONI – A lista apresentada pelo executivo Benedicto Junior, delator da Odebrecht, cita nominalmente 40 mineiros dentro de uma relação de 187 políticos. O relatório de BJ, como o delator é conhecido, revela repasses de caixa 2 que teriam sido feitos entre os anos de 2008 e 2014 a figuras de diversos partidos.
Entre os nomes com atuação no Estado, mais da metade ocupa hoje um cargo eletivo no Legislativo ou no Executivo. Entre os 24 que cumprem mandatos, o documento entregue à operação Lava Jato implica dois senadores, 12 deputados federais, cinco estaduais, dois prefeitos, um vereador, além do governador Fernando Pimentel (PT) e de seu vice, Antônio Andrade (PMDB).
Citado como “Barrigudo”, o deputado federal Fábio Ramalho, do PMDB, aparece como tendo recebido 50 mil reais para apresentar projetos e emendas de interesse da empreiteira. O deputado afirmou que todas as doações recebidas na campanha foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio de prestação de contas e de forma absolutamente legal. Fábio garante que não recebeu nada da Odebrecht no ano de 2010. O parlamentar diz ainda que fatos narrados neste momento são frutos de confusão ou de má fé. Atual vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho, conhecido também como Fabinho Liderança, é natural de Malacacheta e tem reduto eleitoral nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Graúdos
Entre os políticos mineiros, o senador Antonio Anastasia (PSDB) é o que teria recebido o maior repasse por meio de caixa 2. De acordo com a planilha, foram R$ 5,47 milhões em oito parcelas ao longo de 2010, quando Anastasia disputou e venceu a reeleição para governador de Minas. Na planilha, Antonio Anastasia é apelidado de “Dengo”.
O segundo maior favorecido seria o também senador tucano Aécio Neves, que ganhou o apelido de “Mineirinho”. Aécio teria recebido R$ 5,25 milhões em cinco transferências, em 2010. Os valores, segundo BJ, foram tratados diretamente com Aécio, sem interlocutores.
Pimentel aparece com duas doações no total de R$ 250 mil em 2010, ano em que foi nomeado ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio da ex-presidente Dilma Rousseff. A menor cota entre os mineiros teria ficado com o ex-deputado e atual secretário de Direitos Humanos de Minas Nilmário Miranda: R$ 12 mil em 2010.
Confira alguns dos nomes da lista:
 Aécio Neves
O senador Aécio Neves, para o qual o ministro do STF Edson Fachin solicitou a abertura de cinco inquéritos, aparece na lista de Caixa 2 da Odebrecht, com o apelido “Mineirinho”, e como tendo recebido o montante de R$ 5.250 milhões em 2010. Por meio da assessoria de imprensa, ele respondeu que os delatores não apresentam nenhuma prova ou documento que mostre qualquer ato ilícito da parte do senador. Segundo o texto, Aécio Neves não recebeu recursos de caixa 2. Ainda de acordo com a assessoria, na condição de dirigente partidário do PSDB, o senador pediu apoio da empresa a vários candidatos, mas sempre dentro da lei.

Antônio Augusto Anastasia 
O também tucano senador Antônio Anastasia, tratado pelo codinome de “Dengo” na planilha, segundo o delator, teria recebido em 2010, R$ 5 milhões e R$ 475 mil. Em nota, a assessoria do político afirma que, mais uma vez, em toda a sua trajetória, Anastasia nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém.
Fernando Pimentel 
O governador de Minas Fernando Pimentel, tratado como “Do Reino” na planilha, aparece duas vezes. Segundo o delator, ele teria recebido R$ 250 mil, em 2010, para defender privatizações e concessões. O advogado do petista, Eugênio Paccelli, respondeu que não há na planilha nada que aponte um único dado concreto a ser respondido. Segundo o defensor de Pimentel, por desconhecer a contabilidade dessa empresa, por não saber quando a tal planilha foi feita e por desconhecer se ela tem valor probatório, não é possível dar credibilidade a esse desenho.
Antônio Andrade
O peemedebista Antônio Andrade, presidente do partido em Minas e vice-governador do estado, é tratado na planilha pelo apelido de “Wanda” e seria destinatário de R$ 275 mil, em 2010, na campanha para deputado federal. O retorno seria apresentar emendas e defender projetos de interesse da empreiteira. Em nota, o vice-governador afirmou que ‘não recebeu nenhum valor da Odebrecht e todas as doações e despesas daquela eleição foram devidamente declaradas à Justiça Eleitoral, e a prestação de contas, aprovada. O Diretório Estadual do PMDB/MG, presidido por mim, recebeu, naquele ano, doação da referida empresa, que também foi declarada ao TER’.
Márcio Lacerda
O ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB, apelidado de “Poste” na lista, teria recebido R$ 500 mil em 2012 e R$ 500 mil em 2014. A assessoria de Lacerda destaca que nos depoimentos da delação não há nenhuma acusação de corrupção contra ele. Ainda segundo o texto, todos os recursos recebidos pela campanha foram oficialmente declarados, não houve Caixa 2 e em nenhuma obra da gestão de Marcio Lacerda houve qualquer tipo de contrapartida, propina ou troca de favores.

Alberto Pinto Coelho
O ex-governador Alberto Pinto Coelho, do PP, apelidado de “Da Casa”, teria recebido R$ 825 mil. Um dos propósitos seria o desenvolvimento de projetos de interesse da empreiteira. Por  meio da assessoria, ele informou que não irá comentar o assunto e que desconhece totalmente o teor da delação, bem como a motivação que originou tais menções improcedentes. Ainda segundo a assessoria, ele nunca foi e nem está citado judicialmente
Mauro Lopes 
Mauro Lopes, deputado federal pelo PMDB, informou à reportagem da Itatiaia que recebeu a quantia de R$ 25 mil reais da Odebrecht, em doação legal, e que o restante da campanha de 2014 foi financiado pelos próprios filhos empresários. Na planilha, ele é tratado pelo apelido de “Cintinho” e mencionado como receptor de R$ 50 mil, disposto a apresentar emendas e defender interesses da empresa no parlamento.
Nilmário Miranda 
O secretário de direitos humanos do governo de Minas, Nilmário Miranda, aparece na planilha com o codinome “Metalúrgico”, como tento recebido R$ 12 mil da empreiteira em 2010 na campanha para deputado federal. Segundo ele, isso é uma mentira descabida. O petista afirma que nunca recebeu nenhum centavo da empresa. Ainda segundo Nilmário, ele está discutindo com advogados a possibilidade de processar o delator. Eduardo Azeredo
De acordo com a planilha da Odebrecht, o ex-governador de Minas pelo PSDB Eduardo Azeredo, apelidado de “Padrinho”, teria recebido R$ 50 mil para apresentar emendas ou defender projetos do interesse da companhia. O ex-governador afirmou à reportagem da Itatiaia que a campanha dele recebeu doação da Odebrecht, mas dentro do que manda a lei.

Bernardo Santana
O ex-deputado federal Bernardo Santana, do PR, ex-secretário de Defesa Social de Minas Gerais, apelidado de “Igreja” na planilha, teria recebido, segundo o delator, 150 mil reais em 2010 para apresentar emendas e defender projetos de interesse da empresa. Até o momento, o parlamentar não retornou às ligações e nem às mensagens com pedido de resposta.

Célio Moreira 
O ex-deputado estadual tucano Célio Moreira, apelidado de “Francês”, teria recebido, em 2010, R$ 100 mil para propor emendas favoráveis à empresa. Em nota, ele respondeu que repudia a citação.
(Créditos: Tâmara Teixeira – Jornal O Tempo)
 http://www.diariodeteofilootoni.com.br/?p=18716


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Faleceu Belchior

Artigo da seção pessoas

Artes visuais / música 

Belchior morreu de causas naturais e ouvindo música clássica, diz delegada  - Jornal Correio

 Data de nascimento de Belchior:26-10-1946 Local de nascimento:(Brasil / Ceará / Sobral) |  Data de morte 29-04-2017 Local de morte:(Brasil / Rio Grande do Sul / Santa Cruz do Sul)

Atualizado em: 11-12-2020

Antônio Carlos Gomes Belchior (Sobral, Ceará, 1946 – Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, 2017). Compositor, cantor, pintor, desenhista, caricaturista. Destaca-se por composições que falam de amor e paz e ao mesmo tempo incitam às lutas sociais. As letras de suas canções revelam sólida formação intelectual e muitas vezes trazem fragmentos de poetas e romancistas brasileiros e estrangeiros.

 

Na infância é cantador de feira, poeta repentista e estudante de piano. No Colégio Sobralense, aprende música, línguas, filosofia e canto gregoriano. Em 1962 muda-se para Fortaleza. De 1965 a 1970, apresenta-se em festivais de música do Nordeste. Ingressa no curso de medicina da Faculdade Federal do Ceará em 1968, mas abandona no quarto ano para se dedicar à música. Toca em shows amadores e em programas de rádio e televisão ao lado de cantores como Raimundo Fagner (1949) e Ednardo (1945).

 

Em 1971, muda-se para o Rio de Janeiro, onde conquista o primeiro lugar no 4º Festival Universitário de Música Popular Brasileira com a canção “Na Hora do Almoço”, e lança o primeiro disco. Em 1972, “Mucuripe”, parceria de Belchior com Fagner, torna-se conhecida nacionalmente na voz da cantora Elis Regina (1945-1982).

 

Ainda na década de 1970, Belchior muda-se para São Paulo e realiza trabalhos solos e com outros artistas cearenses. Faz trilhas sonoras para curtas-metragens, shows em praças públicas e algumas apresentações na televisão. Com o LP A Palo Seco (1974), referência ao poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), suas músicas alcançam grande sucesso e são gravadas por outros intérpretes. A consagração vem com “Apenas um Rapaz Latino-Americano”, “Como Nossos Pais” e “Velha Roupa Colorida”, do álbum Alucinação (1976). As duas últimas estão no show e disco Falso Brilhante (1976), de Elis Regina.

 

Sua inserção na mídia é dificultada pelo fato de investir numa obra poética de caráter crítico. A canção “Velha Roupa Colorida”, por exemplo, denuncia o cerceamento da liberdade da juventude, às vésperas do Ato Institucional nº 5 (AI-5).

 

Suas influências evidenciam a variedade de referências em seu processo de criação. Exemplo disso é a constante temática da América Latina em suas músicas, como nas baladas “A Palo Seco” e “Voz da América” (1979). Ou ainda a posição do nordestino ao chegar ao Sudeste, como se nota em “Conheço o Meu Lugar” (1979) e “Fotografia 3 x 4” (1976). É também importante sua crítica à estagnação da arte e da vida brasileira na época em “Como Nossos Pais”: “Nossos ídolos ainda são os mesmos (...) Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém”.

 

Compõe uma quantidade considerável de músicas com diversos parceiros. No disco Paraíso (1982), Belchior abre espaço para compositores como Guilherme Arantes (1953), Ednardo Nunes (s.d.) e Arnaldo Antunes (1960). Em 1999 lança o CD duplo Auto-Retrato, contendo 25 de seus sucessos, entre os quais “Medo de Avião” (1979) e “Fotografia 3 x 4”, com arranjos do multi-instrumentista André Abujamra (1965) e do maestro Rogério Duprat (1932-2006).

 

Utiliza ainda temas musicais brasileiros e estrangeiros. O apreço pela poesia se expressa não apenas pelas letras das músicas, mas também pela maneira plástica como dispõe a letra nos encartes dos discos, que se assemelham muitas vezes à poesia concreta. Na construção musical, essas referências estão presentes, por exemplo, em “Medo de Avião” (“I Want to Hold Your Hand”, dos Beatles), e na balada-blues “Elegia Obscena” (1988) (“Satisfaction”, dos Rolling Stones), nas quais insere trechos dos arranjos originais das músicas.

 

Além do fator estético, essas inserções situam o posicionamento do artista diante da produção musical de seu tempo. Filia-se tanto ao Pessoal do Ceará,1 artistas que a partir da década de 1970 despontam no cenário musical brasileiro, quanto à MPB. Estabelece um diálogo entre a música tradicional nordestina, a MPB, o rock e o folk, e traz para suas composições a tensão entre o espaço urbano e o sertão, o que tem a ver com sua trajetória pessoal: “Sou apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no banco / sem parentes importantes / e vindo do interior” (trecho de “Apenas um Rapaz Latino-Americano”). Nessa canção, ele cita “Divino Maravilhoso”, de Caetano Veloso (1942) e Gilberto Gil (1942), e ironiza os baianos do tropicalismo chamando-os de “velhos”: “Em que um antigo compositor baiano me dizia / Tudo é divino / Tudo é maravilhoso”.

 

Para expressar suas ideias, assume um estilo peculiar. Seu canto é rasgado, falado, à moda das lavadeiras e dos penitentes nordestinos. Nas músicas que tratam do espaço urbano, seu canto é gritante, com a finalidade de incomodar o ouvinte, elemento incorporado do rock.

 

Grava dois CDs traduzindo para o espanhol suas músicas, Eldorado (1998), com os compositores Eduardo Larbanois (1953) e Mario Carrero (1952), e La Vida Es Sueno (2001).

 

A obra de Belchior revela sua versatilidade, sua multiplicidade, seja na temática, seja no estilo. O engajamento nas questões sociais e políticas de seu tempo e a influência de outros artistas, de variados estilos musicais e da poesia estão presentes em muitas de suas canções e evidenciam seu caráter multifacetado.

 

Nota

1. O Pessoal do Ceará não é exatamente um grupo com um projeto único. Trata-se de artistas cearenses que na década de 1970 migram para o eixo Rio – São Paulo com o intuito de seguir a carreira artística. As concepções estéticas e artísticas desse "grupo" transcendem as fronteiras regionais ao incorporar outros códigos urbanos e cosmopolitas. Musicalmente, incorporam influências da música clássica, passando pelo jazz, rock e música popular brasileira. O perfil de seus integrantes – entre os quais Fagner, Belchior, Ednardo etc. – é de universitários, com formação cultural ampla.

 Outros nomes

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Belchior morreu no sofá da casa onde morava em Santa Cruz do Sul

Frio, apneia e possíveis problemas cardíacos podem ter contribuído com a morte ocorrida na madrugada deste domingo


Por Redação Portal Gaz

Foto Rodrigo Assmann/Gazeta do Sul/ Paola Severo/Portal Gaz

30/04/2017 14:33

O cantor e compositor brasileiro Belchior faleceu em Santa Cruz do Sul na manhã deste domingo, 30. O músico de 70 anos era natural de Sobral, no Ceará, e estaria morando há pelo menos meio ano junto com sua companheira em uma casa localizada no Bairro Santo Inácio. Antes disso, teria passado algumas semanas na Ecovila Karaguatá, em Rio Pardinho, e também morou por meio ano na casa do amigo Dogival Duarte.

 

Conforme informações preliminares repassadas pela polícia, o músico teria morrido dormindo no sofá e a suspeita é de que tenha sofrido uma apneia. No entanto, a causa oficial da morte ainda não foi divulgada. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local por volta das 7 horas. O corpo permanece na residência e aguarda a perícia para que seja removido e encaminhado ao Ceará, onde será velado e sepultado.

 

A Brigada Militar e a Polícia Civil também estão no local e a rua está bloqueada. Uma mulher recebeu os policiais, possivelmente a esposa de Belchior, mas pediu para não ser fotografada e preferiu não falar com os jornalistas, que seguem na porta da residência.

 

Fonte:http://gaz.com.br/

 

14:38 Ainda segundo uma sobrinha, eles não tinham muito contato, mas ele estava feliz e compondo. Ele queria uma vida mais tranquila.

 

14:32  Funerária faz a remoção do corpo de Belchior

 

14:32  - Vizinhos sabiam por rumores que se tratava do cantor

 

O artista residia há seis meses em uma casa no Bairro Santo Inácio, na qual faleceu nesta manhã. Segundo os vizinhos, ele levava uma vida muito discreta e poucos sabiam que o cantor vivia ali.

 

Roque Mueller, que era vizinho do cantor, já havia ouvido rumores de que o morador daquela residência era Belchior. Ele também contou que o cantor levava uma vida muito discreta e que havia pouca movimentação na casa. "Eu lamento. Seria bom ter sabido que era ele, ter feito um churrasco com ele, por exemplo", lamentou. "Belchior era um mistério para a vizinhança. Ninguém sabe ou tem certeza de nada", completou.

https://www.jornalbomdia.com.br/noticia/13121/belchior-morreu-no-sofa-da-casa-onde-morava-em-santa-cruz-do-sul

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