Presidente citou a filha, Laura Bolsonaro, de 11 anos, para comentar o caso da menina que foi estuprada e teve o direto de negado por uma juíza
O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, neste domingo (26/6), o caso da jovem de 11 anos que fez um aborto depois de ser estuprada.
De acordo com o chefe do Executivo federal, se fosse a filha dele, Laura Bolsonaro, de 11 anos, ele iria querer que a criança ficasse “viva”.
“Eu acho que não tem lei que pode dizer que o aborto foi legal. A condição que ela estava, com 7 meses, não podia se falar em aborto. Em hipótese alguma. Não se encaixa nessa questão. No sétimo mês de gravidez?", disse Bolsonaro ao programa 4x4 no Youtube.
"Esse feto, não, criança. Essa criança está no IML. Por meio da injeção. Não deixa de ser uma morte violenta”, afirmou.
Em entrevista à revista "IstoÉ Gente", em 2000, Bolsonaro afirmou que entendia que interromper ou não uma gestação deveria ser uma decisão do casal e chegou a admitir que já tinha passado por uma experiência relacionada ao tema.
Neste domingo, Bolsonaro disse que, no caso de estupro de uma mulher, “sempre fica uma dúvida”.
"No caso de estupro, sempre fica uma incógnita. Porque a pessoa diz que foi e não sabe dizer quem foi", disse.
“Minha posição: tenho uma filha de 11 anos. Espero que não aconteça nada com ela. Mas se acontecesse, eu queria que a criança ficasse viva", concluiu.
Vítima de estupro no começo do ano, a menina descobriu estar com 22 semanas de gravidez ao ser encaminhada a um hospital de Florianópolis (SC).
Ela teve o direto de aborto negado pela juíza Joana Ribeiro Zimmer.
Depois da má repercussão do caso, a jovem pôde obter a finalização da gravidez.
Depois da má repercussão do caso, a jovem pôde obter a finalização da gravidez.
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