Antes de Bolsonaro, o ministro da Justiça Anderson Torres se limitou a informar que a Polícia Federal e a PRF abriram inquéritos e que a apuração será a mais breve possível.
Já o delegado da Polícia Federal em Sergipe, Fredson Vidal, disse não ver "motivos" para a prisão dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos em Umbaúba, município no litoral sul do Estado.
Bolsonaro sobre Dom Phillips: 'Esse inglês era malvisto na
região'
Presidente afirmou que o britânico "tinha que ter
redobrado a atenção para consigo próprio". Jornalista e o indigenista
estão desaparecidos desde o último dia 5
CN
Cristiane Noberto - Correio Braziliense
15/06/2022 13:14 - atualizado 15/06/2022 20:12
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Bolsonaro
Bolsonaro disse também que o inglês e o indigenista
brasileiro Bruno Pereira, "resolveram entrar numa área completamente
inóspita, sem segurança e aconteceu o problema"
(foto: ISAC NOBREGA)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que as reportagens feitas pelo jornalista britânico Dom Phillips fizeram com que ele fosse "mal visto" na região do Vale do Javari, onde está desaparecido desde o último dia 5. O chefe do Executivo também afirmou que o correspondente internacional deveria ter tido cuidado redobrado, inclusive podendo estar armado.
"Esse inglês era mal visto na região, ele fazia muita
matéria contra garimpeiro, a questão ambiental. Então, aquela região que é
bastante isolada, muita gente não gostava dele. Ele tinha que ter mais do que
redobrado a atenção para consigo próprio", afirmou Bolsonaro em entrevista
ao canal da jornalista Leda Nagle na manhã desta quarta-feira (15/6).
O presidente disse também que o inglês e o indigenista
brasileiro Bruno Pereira, que também está desaparecido, "resolveram entrar
numa área completamente inóspita, sem segurança e aconteceu o problema".
"A gente não sabe se alguém viu e foi atrás dele, lá tem pirata no rio, tem tudo o que se possa imaginar lá, e é muito temerário andar naquela região sem estar devidamente preparado fisicamente e também com armamento devidamente autorizado pela Funai. Pelo que parece eles não estavam", destacou.
Bolsonaro também reforçou que está trabalhando no caso desde quando começaram as notícias sobre o desaparecimento. "Desde o primeiro dia, domingo retrasado, estamos buscando essas pessoas na área, e não estamos tendo sucesso. Apareceram vestígios, pedaços de vísceras de corpo humano. Estão sendo feitos (exames de) DNA aqui em Brasília, estranho terem pego esses caras e levados à margem do rio."
Ainda de acordo com o presidente, "se estiverem
mortos", os corpos podem estar dentro da água e "pouca coisa para
sobrar". "Tem piranha lá no rio Javari. A gente lamenta e pede a Deus
para que nada tenha acontecido", disse.
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