Pelo menos 18 denúncias, que envolvem funcionário da escola, estão sendo investigadas pela Polícia Civil; suspeito teria assediado alunos de 6 a 15 anos
O homem, que foi contratado há aproximadamente três meses, também deve ter seu trabalho em outras instituições analisado pela polícia.
Em nota, o Coleguium afirmou que "iniciou processo de apuração assim que foi informado" e que, a primeira medida, foi afastar o colaborador. Os diretores e coordenadores "estão recebendo pais e responsáveis pelos alunos", além de estarem colaborando com as investigações em andamento.
Escândalo no MEC: Tarcísio Freitas diz que colocaria 'cara
no fogo' por Bolsonaro
O ex-ministro da Infraestrutura e pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcisio Gomes de Freitas comentou sobre investigações no MEC em entrevista. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Fala faz alusão a declaração em favor de Milton Ribeiro
feita pelo presidente
Pré-candidato afirma que Bolsonaro não interferiu nas
investigações do MEC
Cabe ao STF decidir agora se investiga o presidente
Tarcísio Gomes de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura e
pré-candidato ao governo do estado de São Paulo, declarou que colocaria “a cara
no fogo” pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele falava sobre as investigações
do possível esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC).
O pré-candidato falou sobre o caso no programa Roda Viva nesta segunda-feira (27). Ele isentou o presidente de culpa no esquema que culminou na prisão do ex-ministro do MEC Milton Ribeiro e dois pastores evangélicos, já soltos.
Em resposta à uma pergunta da jornalista Cátia Seabra, do
jornal Folha de S.Paulo, que questionou se ele “colocaria a cara no fogo” por
Bolsonaro, Tarcísio disse que faria “sem sombra de dúvidas”. Recentemente, um
vídeo veio à tona em que o presidente usa a mesma expressão para falar de
Ribeiro.
“Não acredito que ele [Bolsonaro] tenha qualquer
interferência, qualquer vínculo, qualquer ligação com esse problema do MEC”,
opinou.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou
que “exagerou” quando disse que botava a “cara no fogo” pelo ex-ministro da
Educação Milton Ribeiro.
“Eu falei lá atrás que botava a cara no fogo por ele. Eu
exagerei, mas eu boto a mão no fogo pelo Milton, assim como boto por todos os
meus ministros”, falou. Segundo Bolsonaro, "dificilmente" alguém do
seu governo "vai cometer um ato de corrupção".
Interferência de Bolsonaro
O inquérito que apura possíveis irregularidades no Ministério
da Educação, que levou a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, deve ser enviado
ao Supremo Tribunal Federal. A decisão, segundo a TV Globo, foi tomada apela
15ª Vara de Justiça Federal de Brasília.
A justificativa é que a Justiça afirma que uma autoridade
com foro privilegiado pode ter interferido nas investigações - o presidente
Jair Bolsonaro (PL). A decisão é do juiz Ricardo Borelli e o magistrado não
nomeia quem teria sido a autoridade em questão.
De acordo com o Ministério Público Federal, foram feitas
interceptações telefônicas do ex-ministro e as gravações indicam que a
investigação pode ser sido vazada.
O escândalo do 'Bolsolão do MEC'
"Outrossim, nesta oportunidade, o MPF vem requerer que
o auto circunstanciado nº 2/2022, bem como o arquivo de áudio do investigado
Milton Ribeiro, que aponta indício de vazamento da operação policial e possível
interferência ilícita por parte do residente da República Jair Messias
Bolsonaro nas investigações, sejam desentranhados dos autos e remetidos, de
maneira apartada e sigilosa, ao Supremo Tribunal Federal", escreveu o
Ministério Público, em documento relevado pela TV Globo.
Na noite da última quinta-feira (23), a Polícia Federal já
havia anunciado que abriria um procedimento interno para apurar “boatos de uma
possível interferência” na operação que levou a prisão de Milton Ribeiro. A PF,
no entanto, não especifica qual teria sido a interferência.
Quando Milton Ribeiro foi preso, o presidente Jair
Bolsonaro, ao comentar o caso, afirmou que esta seria uma prova de que o
governo federal não estaria interferindo na Polícia Federal. Agora, a
possibilidade de uma autoridade estar interferindo na corporação será enviada
ao STF.
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