Defensora pública fez ofensas racistas contra trabalhadores | Reprodução
por: Paulo Sabbadin
22/06/2022 às 01:15
Claudia Alvarim Barrozo acumula denúncias de constrangimento
ilegal, difamação e injúria
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou a
defensora pública Claudia Alvarim Barrozo por injúria racial contra
entregadores que ela chamou de "macacos" durante uma discussão em
Niterói.
A briga começou após os entregadores estacionarem uma van em frente ao portão da residência da defensora pública, impedindo a saída dela com o veículo. Além da ofensa racista, ela teria dado tapas nos vidros e jogado duas pedras contra o carro.
Claudia Alvarim Barrozo já foi denunciada em outros
inquéritos policiais por crimes como constrangimento ilegal, lesão corporal
culposa, difamação e injúria.
Bolsonaro sobre prisão de Milton Ribeiro: "Que ele
responda pelos atos dele"
"Sinal de que não interfiro na PF", completou
Bolsonaro em entrevista nesta quarta-feira (22/6). Pastor evangélico foi detido
pela manhã no âmbito de operação que mira desvios no Ministério da Educação
Cristiane Noberto
postado em 22/06/2022 11:05 / atualizado em 22/06/2022 11:51
(crédito: Reprodução/Facebook)
O presidente Jair Bolsonaro(PL) voltou a dizer que não tem
controle sobre corrupção nos ministérios ao falar sobre a prisão do ex-ministro
da Educação Milton Ribeiro, ocorrida na manhã desta quarta-feira (22/6). O
pastor evangélico foi detido hoje em Santos (SP) no âmbito de uma operação da
Polícia Federal (PF) que mira desvios no Ministério da Educação.
“O caso do Milton, pelo que eu estou sabendo, é aquela
questão que ele estava, estaria com a conversa meio informal demais com algumas
pessoas de confiança dele. E daí houve denúncia que ele teria buscado prefeito,
gente dele para negociar, para liberar recurso, isso e aquilo. E o que
aconteceu? Nós afastamos ele. Se tem prisão, é Polícia Federal. É sinal de que
a Polícia Federal está agindo”, afirmou Bolsonaro, em entrevista à rádio
Itatiaia.
Diferentemente do que Bolsonaro afirmou, contudo, o governo
resistiu em afastar Milton Ribeiro após o escândalo vir à tona. O ex-ministro
acabou exonerado "a pedido" dele próprio.
O presidente ainda foi incisivo. “Ele responda pelos atos
dele. Eu peço a Deus que não tenha problema nenhum. Mas, se tem algum problema,
a PF está agindo, está investigando, é um sinal de que eu não interfiro na PF,
porque isso aí vai respigar em mim, obviamente”, disse.
Bolsonaro também voltou a declarar que não tem controle
sobre a corrupção em seu governo. “Eu tenho 23 ministros, tenho mais de uma
centena de secretários, mais de 20 mil cargos em comissão. Se alguém faz algo
de errado, pô, vai botar a culpa em mim?", questionou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário