postado em 29/06/2022 18:02
A parlamentar bolsonarista publicou uma montagem das deputadas do PSol com chifres e olhos vermelhos nas redes sociais, com a frase
A parlamentar bolsonarista publicou uma montagem das
deputadas do PSol com chifres e olhos vermelhos nas redes sociais, com a frase
"esquerda genocida" - (crédito: Agência Brasil/Reprodução)
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
(TJDFT) publicou, na última terça-feira (28/06), a decisão que condena a
deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a indenizar as deputadas Sâmia Bomfim
(PSOL-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) por danos morais. Em fevereiro deste ano,
a parlamentar bolsonarista publicou uma montagem das deputadas do PSol com
chifres e olhos vermelhos nas redes sociais, com a frase "esquerda
genocida". O TJDFT estabeleceu a indenização de R$ 30 mil para cada.
"Ao atribuir às demandantes a prática de genocídio, ou
mesmo o assentimento com a prática, o texto veiculado findou por desbordar os
limites da liberdade de expressão, avançando, de forma desproporcional, sobre a
honra e a imagem das requerentes", diz a decisão.
A juíza Junia de Souza Antunes entendeu que a publicação de
Zambelli ultrapassou os limites da liberdade de expressão, por ferir a honra e
integradade moral das parlamentares do PSOL. A magistrada classificou a postura
da deputada federal como "imoderada e evidentemente ofensiva".
O ataque às parlamentares por parte de Zambelli ocorreu após Sâmia e Talíria comemorarem a descrimilização do aborto na Colômbia. No Twitter, Carla Zambelli se manifestou e disse que irá recorrer à decisão do TJDFT. "Será que a Justiça será isonômica caso acionemos deputados do PSOL por usar o mesmo adjetivo p/ nos atacar sistematicamente?", escreveu.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori.
Veja imagens da prisão de suspeito pela morte do ex-sogro em
farmácia
Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, 26 anos, foi preso pela
morte do policial civil aposentado João Rosário Leão, dentro de farmácia da
vítima
Cleomar Almeida
30/06/2022 11:04,atualizado 30/06/2022 11:34
Felipe Gabriel Jardim Gonçalves ao ser preso em Goiânia,
GoiásReprodução
Goiânia – Vídeos registraram o momento em que o ex-servidor
da Prefeitura de Goiânia Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, foi preso
na casa de familiares, no Conjunto Riviera, na noite da quarta-feira (30/6). A
Polícia Civil de Goiás informou que levou cerca de 60 horas para localizar o
suspeito de matar o ex-sogro João do Rosário Leão, de 63 anos, a tiros dentro
de uma farmácia, dois dias antes.
A mãe de Felipe Gabriel aparece em um dos vídeos dando abraço nele, no porta-malas de um carro de polícia branco, antes de ele ser levado para a delegacia, com as mãos algemadas para trás. Outro vídeo registra o momento em que ele chegou ao complexo de delegacias da Polícia Civil, cercado de agentes armados, e também quando a arma do crime foi apreendida na casa.
Na residência em que Felipe Gabriel foi preso, a polícia
também apreendeu o veículo e a pistola de nove milímetros usada no crime, de
acordo com o delegado-geral. A arma foi encontrada escondida dentro de caixas
no canto da cozinha da casa em que o homem se escondia, no Conjunto Riviera.
Ainda de acordo com a polícia, a presença do carro no quintal da casa foi determinante para que os agentes conseguissem localizar o suspeito, após procurá-lo em mais de 30 endereços. “Quando chegamos à casa e visualizamos o Fiat Palio branco no quintal, tivemos a certeza de que ele estava lá e fizemos o adentramento”, disse o delegado Rhaniel Almeida.
Com a apreensão da arma, será realizada a perícia e a comparação com as demais munições coletadas no local do crime. “Quando ele efetuou o disparo na casa da vítima, um projétil de arma de fogo ficou alojado no teto. Pedimos que fosse extraído e iremos comparar com as cápsulas que encontramos na farmácia e com cápsulas que a própria Yanka conseguiu recuperar”, disse o delegado, referindo-se à ex-namorada do suspeito.
A polícia suspeita que a arma do crime é a mesma que o
suspeito tem cadastrada em seu nome. De acordo com a investigação, Felipe
Gabriel tinha o registro de colecionador, atirador desportivo e caçador, o
chamado CAC.
De acordo com o delegado-geral, o tempo levado para
localizar o paradeiro do suspeito ocorreu por causa do excesso de informações
desencontradas que a polícia recebeu depois de a família da vítima oferecer
recompensa. “Quando foi oferecido aquele resgate, aquilo fez chover um monte de
informação falsa. A gente estava a todo tempo monitorando e já na expectativa
de capturá-lo”, afirmou Alexandre.
“A vítima era extremamente decente, servidor digno demais.
Aposentou-se sem nenhum defeito, de coração bom. Nunca imaginaria que uma
pessoa com o perfil dele [João do Rosário Leão] pudesse ser morta com essa
violência. Ele sempre foi muito discreto, trabalhador, responsável”, contou o
delegado-geral.
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