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quinta-feira, 4 de maio de 2023
Michelle Bolsonaro posta foto do seu cartão de vacinação contra COVID
Publicação foi feita após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser acusado de fraudar dados do SUS sobre vacinação dele e da filha, de 12 anos
A ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro (PL), postou em suas redes sociais uma foto do seu cartão de vacinação físico contendo uma dose da vacina Janssen, contra a Covid-19. A publicação no início da noite desta quarta-feira (3/4) foi feita após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser acusado de adulterar os cartões dele e da filha, de 12 anos.
O ex-casal presidencial já havia dito que Michelle foi a
única da família Bolsonaro a se imunizar contra a Covid-19. Em entrevista ao
programa Pânico, da Jovem Pan, Jair confessou não ter se vacinado e disse que a
esposa tomou a dose única, durante uma viagem para os Estados Unidos.
Nos stories, Michelle marcou o médico Albert Levy, brasileiro que trabalha em Nova York. Na foto, a ex-primeira dama e o médico estão lado a lado, os dois de máscara. “Dr. Albert Levy, formado pela UFRJ, emigrou para Nova York. Ele foi o responsável por me vacinar”, escreveu.
Na publicação seguinte, ela mostra o cartão de vacina mais de perto. Nele é possível ver a logo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, agência do departamento de saúde norte americano. Além disso, o cartão possui a indicação da aplicação do imunizante de dose única da farmacêutica Janssen, no dia 21 de setembro de 2021, em Manhattan.
Apesar de ter tomado a dose única, conforme recomendações do Ministério da Saúde, Michelle, por ter mais de 40 anos, deveria ter tomado também três doses de reforço. De acordo com uma publicação de julho de 2022, é recomendado que pessoas que tomaram a vacina, completem o esquema de imunização com as doses da Pfizer, Astrazeneca ou a própria Janssen.
Fraude
Na manhã de hoje, a Polícia Federal (PF) apura se os dados
de cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sua filha,
Laura Bolsonaro, de 12 anos, foram alterados. Investigações da corporação
indicam que os dados falsos foram incluídos nos sistemas do Ministério da
Saúde, com o auxílio de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
Durante a pandemia da COVID-19, Bolsonaro se posicionou diversas vezes contra a vacinação e até mesmo questionou a eficácia da vacina. O ex-presidente também decretou 100 anos de sigilo no seu cartão de vacina. A suspeita é que ele tenha falsificado o documento com o objetivo de garantir sua entrada nos Estados Unidos, além de familiares e assessores.
Diante da investigação, o ministro do Supremo Tribunal
Federal Alexandre de Moraes determinou que o passaporte do ex-presidente seja
apreendido, assim como armas, munições, computadores, tablets, celulares,
dispositivos eletrônicos e qualquer outro material relacionado ao caso.
A falta de acesso ao passaporte pode impedir que Bolsonaro participe da cúpula mundial de líderes de extrema-direita promovida pelo partido português 'Chega', nos dias 13 e 14 de maio, em Lisboa.
Operação Venire
Além de Bolsonaro, as outras 15 pessoas que foram alvo de buscas e apreensões da Operação Venire, nesta quarta-feira (3/5) também tiveram bens retidos pela polícia.
O ex-major do Exército Ailton Gonçalves; o tenente-coronel Mauro Cid; ex-sargento do Bope e segurança de Bolsonaro, Max Guilherme; o capitão da reserva do Exército, Sérgio Cordeiro; segundo-sargento reformado do Exército, Luis Marcos dos Reis; e o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias, no interior do Rio de Janeiro, João Carlos de Sousa Brecha foram presos.
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