Empresário foi preso nos Emirados Árabes e chegou ao Brasil no
final da tarde de sábado
1 mai 2023 - 08h54 (atualizado às 09h20)
Thiago Brennand está preso em São Paulo após ser extraditado
Foto: Reprodução/Fantástico
O empresário Thiago Brennad está preso no CDP de Pinheiros.
No momento, ele está isolado dos demais 709 detentos do local. Pelo regulamento
interno, ele pode ficar de 10 a 30 dias sozinho antes de ter contato com os
demais presos do local. Na cadeia, ele teve que cortar o cabelo e raspar a
barba para seguir o regulamento interno.
De acordo com informações do Fantástico, da TV Globo, o
empresário, que chegou ao Brasil extraditado dos Emirados Árabes no sábado, 29,
sentou no fundo do avião e não veio algemado durante o voo, que fez escala na
França. “Eu estou podre. Estou literalmente há dois dias com a mesma roupa”,
declarou Brennand.
Notícias relacionadas
Thiago Brennand teve mais uma prisão preventiva decretada
por estuprar uma estudante de medicina
Foto: Reprodução/Redes sociais
Thiago Brennand: entenda o caso em 5 pontos
Chegada de Thiago Brennand em São Paulo, na noite deste
sábado, (29) no aeroporto de Guarulhos (SP)
Foto: João Nogueira / Futura Press
Thiago Brennand tem prisão mantida após audiência de
custódia em São Paulo
Thiago Brennand, que agrediu modelo em academia, é preso em
Abu Dhabi Foto: Reprodução/Facebook
Thiago Brennand / Estadão
Em áudio, Thiago Brennand ironizou risco de ser preso, diz
jornal
José Vianey, delegado da Polícia Federal, afirmou que tudo foi feito conforme as normas: “O procedimento do Thiago foi feito da mesma forma que os outros procedimentos de extradição regulares são feitos. A polícia de Abu Dhabi transportou ele até Dubai, que é onde estava a nossa equipe policial, e a polícia de Dubai, junto com a polícia de Abu Dhabi, entregou o extraditando no Aeroporto Internacional de Dubai. Aí, a partir dessa entrega, é feito o embarque na aeronave. Nesse tipo de procedimento, o normal, e foi isso que aconteceu, ele é feito antes dos passageiros, justamente para não chamar atenção."
Foto: João Nogueira / Futura Press
Na manhã de domingo, 30, o empresário passou por audiência
de custódia no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. A Justiça
paulista decidiu por manter a prisão dele.
Desde setembro de 2022, quando a juíza Érika Mascarenhas, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, emitiu a primeira ordem de prisão contra Brennand, ele estava nos Emirados Árabes. Acusado de violência física e sexual contra mulheres e com cinco mandados de prisão expedidos pela Justiça.
O voo vindo dos Emirados Árabes, que fez escala na França,
chegou por volta das 18h no Brasil. Após desembarcar, ele foi encaminhado para
uma sala da Polícia Federal dentro do aeroporto, e em seguida, levado por
agentes da PF até a Superintendência Regional da Lapa, na zona oeste de São
Paulo, onde passou por exame de corpo delito.
Na Superintendência, foi cumprido o mandado de prisão, e Brennant passou a noite aguardando a audiência de custódia, na qual um juiz limita-se a perguntar ao acusado se houve ilegalidades na execução de sua prisão.
Processo de extradição de Brennand
Em 16 de abril, a Secretaria Nacional de Justiça, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, confirmou que os Emirados Árabes Unidos autorizaram a extradição, atendendo ao pedido da Justiça brasileira.
Uma equipe da Polícia Federal desembarcou na quinta-feira, 27, em Dubai, nos Emirados Árabes, para a etapa final do processo de extradição do empresário.
Fontes da PF confirmaram a viagem de um delegado e dois agentes da corporação, além de um agente com treinamento de jiu-jitsu para escoltar Brennand até o Brasil. Normalmente, a escolta de cidadão brasileiro extraditado é feita por dois agentes da PF. O reforço na equipe deve-se ao histórico de violência do detento, que também responde a processos por agressão. Em redes sociais, Brennand apregoava ser lutador e professor de jiu-jitsu.
O processo de extradição do empresário se arrastou por pelo menos seis meses até ser realizado no último sábado, 29.
Entenda as acusações
Há cinco ordens de prisão contra ele e oito processos
criminais na Justiça. O primeiro pedido de prisão, no caso da modelo Helena
Gomes, agredida na academia de um shopping na capital paulista, foi expedido um
dia depois que Brennand deixou o País e viajou para o exterior.
Outro mandado para prender o empresário foi expedido no caso
da mulher que o acusou de tê-la mantido em cárcere privado e tatuado à força
suas iniciais no corpo dela. Em outra ação, ele foi acusado de estupro por uma
mulher levada à sua mansão, em um condomínio de luxo, em Porto Feliz. A quarta
prisão foi decretada devido à denúncia de estupro em um hotel da capital, feita
pela ex-miss e estudante de Medicina Stefanie Cohen.
Conforme o especialista em Direito Criminal, advogado
Leonardo Pantaleão, a alternativa processual existente para evitar que
Brennand, ao chegar ao Brasil, seja diretamente encaminhado ao sistema
penitenciário, é que sua defesa consiga revogar as ordens de prisão expedidas
contra ele pelo juízo de primeiro grau. "O Tribunal de Justiça de São
Paulo, reavaliando os motivos da prisão, teria de desconsiderá-los e, assim,
autorizar que ele responda a todas as acusações em liberdade."
No início do mês, a defesa de Brennand entrou com pedidos
para que a Justiça revogasse as ordens de prisão, mas os pedidos foram negados.
Procurada pela reportagem para se manifestar sobre a ordem de extradição, a
defesa não deu retorno. Em vídeo divulgado neste mês, Brennand negou as
acusações e disse que será "preso injustamente".
A autorização para extraditar Brennand coincidiu com a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos Emirados Árabes. Em16 de abril, o presidente comentou que o tema não havia sido tratado oficialmente com o presidente do país, xeque Mohammed bin Zayed al-Nahyan, e disse que a questão é da Justiça. Acrescentou, porém, que a agressão de mulheres é "humanamente inaceitável" e quem a praticou precisa pagar.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Gado bravo....te que ser imobilizado..Ou só bate em Mulher..
Desaparecido há 4 dias é encontrado morto com sinais de violência em lavoura de Manhuaçu
Talisson Júnior Tavares Evangelista, de 28 anos, era morador da cidade. Um homem que procurava por um cavalo encontrou a vítima.
Por g1 Vales
01/05/2023 10h49 Atualizado há 17 minutos
Talisson Júnior Tavares Evangelista, de 28 anos, foi encontrado morto em lavoura de Manhuaçu — Foto: Arquivo pessoal
Um morador de Manhuaçu que estava desaparecido desde o último dia 26, foi encontrado morto com sinais de violência em uma lavoura próxima ao bairro Alphaville, nesse domingo (30).
Segundo a Polícia Militar, um homem que procurava por um cavalo encontrou o corpo de Talisson Júnior Tavares Evangelista, de 28 anos.
A vítima estava em estado de decomposição e apresentava lesões nas regiões da cabeça, tronco e braços.
A perícia da Polícia Civil compareceu ao local. Uma funerária fez a remoção do corpo.
Ainda conforme a polícia, no dia do desaparecimento, três homens teriam sido vistos com a vítima, o chamaram para entrar num carro e saíram. Desde então, Talisson não foi mais visto.
A PM informou também que a vítima tinha várias passagens policiais. Nenhum suspeito foi preso.
Vídeos do Leste e Nordeste de Minas
Nenhum comentário:
Postar um comentário