02/08/2009 - 20h23
O Tempo
Daniel Silveira
Quatro homens, suspeitos de terem assassinado pelo
menos 36 pessoas em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, foram presos durante
operação policial realizada na cidade neste domingo. Além dos supostos
homicidas, outros 16 homens foram presos e seis adolescentes apreendidos
suspeito de integrarem gangues de traficantes da região.
De acordo com a Polícia Civil, após a soltura
temporária de um traficante que cumpria pena no Presídio Regional de Teófilo
Otoni foi desencadeada uma onda de assassinatos na cidade. Os crimes seriam
motivados por suposta disputa de pontos de venda de drogas. Entre as vítimas
haviam usuários de drogas e membros de gangues rivais.
Cerca de 130 policiais civis e militares
participaram da Operação, que foi batizada de "Vida Longa". Além dos
presos foram apreendidas armas, farta munição, diversas porções de drogas e pelo
menos R$ 3.500 em dinheiro.
Entre os supostos homicidas, dois são suspeitos de
nove assassinatos cada um, outro suspeito de dez mortes e o quarto é apontado
como autor de oito homicídios. Todos os 20 suspeitos presos e os seis
adolescentes apreendidos foram levados para a Delegacia Regional da cidade onde
são ouvidos no decorrer da tarde deste domingo.
http://www.clicfolha.com.br/noticia.php?id=2492&titulo=policia+prende+suspeitos+de+36+assassinatos+em+teofilo+otoni
Mas ocorrências
policiais na cidade de teófilo otoni....MG
Polícia de Teófilo Otoni prende 18 por mortes
Com os suspeitos foram apreendidos uma pistola 9 milímetros, documentos,
uma espingarda, dois revolveres calibres 12 e 32, celulares e cerca de 50
pedras de crack
TEÓFILO OTONI – Dezoito pessoas, entre elas um
menor, foram presas pela operação 5º Mandamento, realizada nesta sexta-feira
(17) pela Polícia Civil de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Os detidos são
suspeitos de envolvimento em homicídios ocorridos recentemente na cidade, que
estariam ligados ao tráfico de drogas.
Foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz da 2ª Vara Criminal, José Maria Pataro. A operação se concentrou no Centro e na Região Norte, apontados pela polícia como os principais pontos de distribuição e consumo de drogas na cidade.
A operação começou às 4 horas e percorreu os bairros Indaiá e Morro do Eucalipto, com 110 policiais e 25 viaturas, além de um helicóptero. Apesar da queda de 70% no número de homicídios no município, em relação a 2009, quando cerca de 70 pessoas foram assassinadas, três mortes ocorridas entre setembro e novembro, que teriam relação com o tráfico, chamou a atenção da Polícia Civil. “A operação, que recebeu o nome em alusão ao mandamento bíblico ‘Não matarás’, é uma resposta ao crime organizado”, disse a delegada Iara de Fátima Luiz Gomes.
A polícia apreendeu uma pistola 9 milímetros, de fabricação alemã e uso restrito, documentos, uma espingarda de fabricação caseira, dois revolveres calibres 12 e 32, celulares, cerca de 50 pedras de crack, R$ 655 em dinheiro e munições. Os 18 detidos foram levados para a 15ª Delegacia Regional de Teófilo Otoni, onde foram ouvidos e autuados por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Eles foram conduzidos para a penitenciária.
Em novembro, Paulo Silva Vieira, 23 anos, foi assassinado com vários tiros; dias antes, Rafael Ribeiro de Souza, 21 anos, havia sido morto da mesma maneira. Os homicídios, segundo a polícia, estariam ligados à guerra de traficantes do Morro do Eucalipto com uma gangue que dominaria o crime organizado em parte da cidade.
Entre os detidos, estão Wilson Pereira Machado, o “Bili”, e seu filho Ademilson Henrique Rievere, suspeitos de mandar matar o dono de um trailer de cachorro-quente em Teófilo Otoni, em setembro. O crime estaria ligado ao tráfico de drogas. “Algumas pessoas foram detidos em flagrante por porte ilegal de armas e tráfico de drogas quando procurávamos os alvos da operação”, disse a delegada. Neste ano, 22 pessoas foram assassinadas na cidade.
Foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz da 2ª Vara Criminal, José Maria Pataro. A operação se concentrou no Centro e na Região Norte, apontados pela polícia como os principais pontos de distribuição e consumo de drogas na cidade.
A operação começou às 4 horas e percorreu os bairros Indaiá e Morro do Eucalipto, com 110 policiais e 25 viaturas, além de um helicóptero. Apesar da queda de 70% no número de homicídios no município, em relação a 2009, quando cerca de 70 pessoas foram assassinadas, três mortes ocorridas entre setembro e novembro, que teriam relação com o tráfico, chamou a atenção da Polícia Civil. “A operação, que recebeu o nome em alusão ao mandamento bíblico ‘Não matarás’, é uma resposta ao crime organizado”, disse a delegada Iara de Fátima Luiz Gomes.
A polícia apreendeu uma pistola 9 milímetros, de fabricação alemã e uso restrito, documentos, uma espingarda de fabricação caseira, dois revolveres calibres 12 e 32, celulares, cerca de 50 pedras de crack, R$ 655 em dinheiro e munições. Os 18 detidos foram levados para a 15ª Delegacia Regional de Teófilo Otoni, onde foram ouvidos e autuados por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Eles foram conduzidos para a penitenciária.
Em novembro, Paulo Silva Vieira, 23 anos, foi assassinado com vários tiros; dias antes, Rafael Ribeiro de Souza, 21 anos, havia sido morto da mesma maneira. Os homicídios, segundo a polícia, estariam ligados à guerra de traficantes do Morro do Eucalipto com uma gangue que dominaria o crime organizado em parte da cidade.
Entre os detidos, estão Wilson Pereira Machado, o “Bili”, e seu filho Ademilson Henrique Rievere, suspeitos de mandar matar o dono de um trailer de cachorro-quente em Teófilo Otoni, em setembro. O crime estaria ligado ao tráfico de drogas. “Algumas pessoas foram detidos em flagrante por porte ilegal de armas e tráfico de drogas quando procurávamos os alvos da operação”, disse a delegada. Neste ano, 22 pessoas foram assassinadas na cidade.
Operação Pelicano em Governador Valadares By Investigador Karlos
Enviado por kaelchb em 04/02/2011
Reportagem Tv Leste sobre Operação Pelicano em Governador Valadares .
Drogas põem classe média de Governador Valadares na cadeia
Polícia Civil realizou megaoperação para desarticular quadrilha formada por médico, empresário e policial militar
Foto: Divulgação/Polícia Civil de Governador Valadares
Treze pessoas foram presas e um menor apreendido durante operação
GOVERNADOR VALADARES
Treze pessoas
foram presas e um menor apreendido durante a “Operação Pelicano”,
realizada pela Polícia Civil em Governador Valadares, Leste do Estado,
na manhã dessa quarta-feira (29). O objetivo era desarticular uma
quadrilha que atuava na área central e abastecia a classe média e alta
da cidade com drogas.
Entre os supostos integrantes do bando estão um policial militar, um médico e um empresário do ramo de veículos. Dois carros, três motos e R$ 7 mil foram apreendidos. Na lista dos clientes, médicos, dentistas, empresários, músicos, policiais, filhos de policiais, advogados e um personal trainer. A polícia teria identificado ainda profissionais dessas áreas atuando no tráfico.
A operação começou por volta das 4 horas, debaixo de forte chuva, e reuniu 80 policiais civis, 30 viaturas, um helicóptero e animais do canil. O reforço veio principalmente de Belo Horizonte e Teófilo Otoni. Uma equipe de policiais da Superintendência de Investigações e Polícia Judiciária, chefiada pelo delegado geral Adam dos Santos, também integrou o contingente policial. No total, 16 mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos durante a operação.
A investigação começou há três meses e é considerada um desdobramento da “Operação Ratoeira”, realizada em novembro e que resultou na prisão de 17 pessoas, todas por tráfico de drogas. Esse trabalho foi concentrado no Bairro Vila Rica, para atacar uma organização criminosa que atuava na periferia e que seria liderada por Wesley Januth Ferreira, o “Ratão”. Ao mesmo tempo que essa operação era realizada, o delegado Fábio Henrique e sua equipe realizavam outra investigação com o intuito de atacar um grupo de grande poder econômico no Bairro Grã-Duquesa, de classe média alta de Valadares.
Mas, segundo o delegado regional Jefferson Botelho, ainda durante a “Operação Ratoeira” foi preciso prender Fábio Freire Gonçalves, o “Fabim”, e o médico Felipe Damasceno, 27 anos, que seriam alvos da “Operação Pelicano”, só deflagrada nessa quarta-feira.
“Com as provas amadurecidas, nós pedimos os mandados de busca, apreensão e de prisões temporárias cumpridos hoje (29)”, informou Botelho. A função do médico seria a de desdobrar a cocaína e adicionar produtos químicos para aumentar o poder de concentração alucinógena da droga e comercializá-la.
A de “Fabim”, informou o delegado regional, era a distribuição a usuários e revendedores. A central de distribuição funcionaria na casa dele, no Grã-Duquesa. Mas prisões foram feitas também nos bairros Santa Helena, Ipê e Jardim Pérola.
Entre os presos durante a "Operação Pelicano" estão o empresário Girsimar Manoel da Silva, 42 anos, acusado de distribuir drogas em Mantena, onde tem uma concessionária de veículos, e o cabo da PM Agnaldo Lopes Faria, 43 anos. “O PM aparece nas investigações com inequívoca demonstração de íntimas ligações com o traficante Fábio Freire”, informou Botelho, contando que até mesmo de serviço o militar estabelecia contato com o traficante.
A Polícia Civil descobriu também que o bando utilizava um telefone público instalado num barzinho na Rua São Paulo, região central da cidade, como “teledrogas”. “Essa quadrilha é menor, mas com amplitude maior. Pegamos hoje (quarta-feira) a nata da sociedade de Valadares”, enfatizou o delegado regional.
Segundo ele, alguns dos acusados construíram patrimônios consideráveis, como uma fazenda avaliada em R$ 1,5 milhão, mansões e carros, utilizando o dinheiro do tráfico de drogas. “Vamos pedir a quebra do sigilo bancário e o sequestro desses bens”, avisou.
A assessoria de comunicação da 8ª Região de Polícia Militar informou que o mandado de prisão contra o PM foi cumprido pela própria corporação e que o policial está recolhido no quartel à disposição da Justiça. O médico foi transferido para a Penitenciária Nelson Hungria, em Belo Horizonte. O empresário preso em Mantena seria transferido para Valadares no final da tarde dessa quarta-feira (29).
Entre os supostos integrantes do bando estão um policial militar, um médico e um empresário do ramo de veículos. Dois carros, três motos e R$ 7 mil foram apreendidos. Na lista dos clientes, médicos, dentistas, empresários, músicos, policiais, filhos de policiais, advogados e um personal trainer. A polícia teria identificado ainda profissionais dessas áreas atuando no tráfico.
A operação começou por volta das 4 horas, debaixo de forte chuva, e reuniu 80 policiais civis, 30 viaturas, um helicóptero e animais do canil. O reforço veio principalmente de Belo Horizonte e Teófilo Otoni. Uma equipe de policiais da Superintendência de Investigações e Polícia Judiciária, chefiada pelo delegado geral Adam dos Santos, também integrou o contingente policial. No total, 16 mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos durante a operação.
A investigação começou há três meses e é considerada um desdobramento da “Operação Ratoeira”, realizada em novembro e que resultou na prisão de 17 pessoas, todas por tráfico de drogas. Esse trabalho foi concentrado no Bairro Vila Rica, para atacar uma organização criminosa que atuava na periferia e que seria liderada por Wesley Januth Ferreira, o “Ratão”. Ao mesmo tempo que essa operação era realizada, o delegado Fábio Henrique e sua equipe realizavam outra investigação com o intuito de atacar um grupo de grande poder econômico no Bairro Grã-Duquesa, de classe média alta de Valadares.
Mas, segundo o delegado regional Jefferson Botelho, ainda durante a “Operação Ratoeira” foi preciso prender Fábio Freire Gonçalves, o “Fabim”, e o médico Felipe Damasceno, 27 anos, que seriam alvos da “Operação Pelicano”, só deflagrada nessa quarta-feira.
“Com as provas amadurecidas, nós pedimos os mandados de busca, apreensão e de prisões temporárias cumpridos hoje (29)”, informou Botelho. A função do médico seria a de desdobrar a cocaína e adicionar produtos químicos para aumentar o poder de concentração alucinógena da droga e comercializá-la.
A de “Fabim”, informou o delegado regional, era a distribuição a usuários e revendedores. A central de distribuição funcionaria na casa dele, no Grã-Duquesa. Mas prisões foram feitas também nos bairros Santa Helena, Ipê e Jardim Pérola.
Entre os presos durante a "Operação Pelicano" estão o empresário Girsimar Manoel da Silva, 42 anos, acusado de distribuir drogas em Mantena, onde tem uma concessionária de veículos, e o cabo da PM Agnaldo Lopes Faria, 43 anos. “O PM aparece nas investigações com inequívoca demonstração de íntimas ligações com o traficante Fábio Freire”, informou Botelho, contando que até mesmo de serviço o militar estabelecia contato com o traficante.
A Polícia Civil descobriu também que o bando utilizava um telefone público instalado num barzinho na Rua São Paulo, região central da cidade, como “teledrogas”. “Essa quadrilha é menor, mas com amplitude maior. Pegamos hoje (quarta-feira) a nata da sociedade de Valadares”, enfatizou o delegado regional.
Segundo ele, alguns dos acusados construíram patrimônios consideráveis, como uma fazenda avaliada em R$ 1,5 milhão, mansões e carros, utilizando o dinheiro do tráfico de drogas. “Vamos pedir a quebra do sigilo bancário e o sequestro desses bens”, avisou.
A assessoria de comunicação da 8ª Região de Polícia Militar informou que o mandado de prisão contra o PM foi cumprido pela própria corporação e que o policial está recolhido no quartel à disposição da Justiça. O médico foi transferido para a Penitenciária Nelson Hungria, em Belo Horizonte. O empresário preso em Mantena seria transferido para Valadares no final da tarde dessa quarta-feira (29).
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