Um adolescente de 17 anos fez um vídeo contendo ameaças com a ajuda de dois primos maiores de idade. Um deles já foi preso e o outro está foragido
“Vamos parar Minas Gerais no massacre. Se vacilar na porta do Justino, eu vou picar a cabeça de todo mundo, Zé”. A frase é de um menor, estudante de uma escola de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele gravou um vídeo que circulou nas redes sociais, causando pânico e apreensão na cidade, a ponto de várias diretoras de entidades de ensino ligarem para a Polícia Militar, pedindo ajuda, por volta de 1h desta terça-feira (11/4). Um envolvido, de 26 anos, foi preso e o estudante, de 17 anos, foi apreendido. Um terceiro suspeito, de 20 anos, está foragido.
As diretoras de escolas relataram que estavam recebendo ligações telefônicas de pais de alunos apavorados dizendo que não mandariam os filhos para as aulas desta terça-feira, por temerem que ocorresse um atentado.A partir das denúncias e do vídeo, os policiais conseguiram identificar o aluno da Escola Estadual Domingos Justino Vieira e localizar a casa onde mora. Lá chegando, o adolescente, que estava acompanhado dos pais, admitiu ter feito o vídeo e contou que teve a ajuda de dois primos, identificados por Paulo e Patrick.
Depois de apreender o adolescente, os policiais militares foram à casa de Paulo e lhe deram voz de prisão. Os dois foram levados para a Delegacia de Mateus Leme. Os policiais também estiveram na residência do terceiro suspeito, identificado como Patrick, mas ele não foi enconttrado e segue foragido.
O teor do depoimento do menor e os motivos que o levaram a gravar o vídeo com a ameaça ainda não foram revelados.
Operação
As ameaças de Mateus Leme aconteceram menos de 24 horas
depois da Polícia Militar lançar a Operação de Proteção Escolar, quando
anunciou que uma equipe especializada irá percorrer as escolas com o objetivo
de dar mais segurança a estudante, professores e funcionários das escolas.
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