Segundo os policiais, ao todo, foram cumpridos 19 mandados
de prisão e 23 mandados de busca e apreensão. O sequestro de bens e o bloqueio
de valores das contas dos investigados passou de R$ 30 milhões.
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
Material encontrado pela polícia durante operação de combate a fabricação e distribuição de anabolizantes adulterados — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Uma operação da Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (26), uma operação para desarticular um grupo suspeito de fabricar, revender e distribuir anabolizantes adulterados, em Goiás. Segundo os policiais, ao todo, foram cumpridos 19 mandados de prisão e 23 mandados de busca e apreensão.
Como o nome dos suspeitos não foi divulgado, o g1 não
conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.
De acordo com a polícia, o grupo criminoso lavava o dinheiro
vindo do crime, mediante aplicação em criptoativos. Os agentes ainda informaram
que o sequestro de bens e o bloqueio de valores das contas dos investigados,
incluindo imóveis e veículos, chegou a R$ 31.108.942,83 de contas bancárias
registradas sob o nome de 40 pessoas, físicas e jurídicas.
A polícia ainda detalhou que os mandados foram cumpridos nas
cidades de Goiânia, Silvânia e Anápolis.
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Polícia Civil faz buscas em operação para desarticular organização criminosa que fabrica, revende e distribui anabolizantes adulterados, em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia CivilVeja outras notícias da região no g1 Goiás.
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Caso ocorreu na Unidade de Saúde do bairro Limoeiro, em 2019, e, de acordo com o MP, foi determinante para a morte de um recém-nascido de 16 dias. Duas médicas e uma técnica de enfermagem foram denunciadas.
Por g1 Vales de Minas Gerais
26/04/2023 15h37 Atualizado há 5 horas
O Ministério Público de Minas Gerais ofereceu, nesta semana, denúncia contra duas médicas e uma técnica de enfermagem, acusadas de omissão de socorro em uma Unidade Básica de Saúde do bairro Limoeiro, em Ipatinga, que levou à morte um bebê recém-nascido de 16 dias, em 2019. As médicas também foram denunciadas por falsidade de atestado médico.
De acordo com a denúncia, expedida por meio da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ipatinga, as três “deixaram de prestar assistência, quando possível fazer sem risco pessoal, a Ane Emanuelly Silva Souza Mariano, criança recém-nascida (16 dias de vida), em grave e iminente perigo, resultando na morte desta”.
Segundo inquérito policial, uma médica teria registrado o ponto na unidade de saúde, mas, no momento da chegada do bebê, já não estava mais no local. Enquanto isso, a outra não teria comparecido ao trabalho e apresentou, dias depois, atestado médico assinado pela colega de trabalho, sem indicar o motivo.
Para o MP, o documento foi uma forma de fugir da responsabilidade do caso.
“Segundo o apurado, após a ocorrência do fato 1, a denunciada (médica 1), diante do não comparecimento da coautora (médica 2) à unidade de saúde, para cumprir seu expediente laboral, emitiu, em favor desta, atestado médico ideologicamente falso, buscando acobertar-lá da conduta ilícita então praticada, bem como aboná-la da ausência ao trabalho. Na ocasião, (médica 1) atestou, dissimuladamente, que (médica 2) necessitava de afastar-se das atividades laborais, pelo período de 1 dia (26/08/2019), por motivo de doença, sem, contudo, indicar qual seria a doença ou enfermidade que a acometia”.
Técnica de enfermagem teria orientado a levar a criança para o Hospital Márcio Cunha
O caso aconteceu no dia 26 de agosto de 2019. De acordo com o Ministério Público, os pais da criança levaram a recém-nascida com dificuldades respiratórias e com roxidão nos lábios na Unidade Básica de Saúde do bairro Limoeiro. Lá, receberam atendimento de uma técnica de enfermagem que solicitou a ajuda de uma colega de trabalho, que atuava na mesma área, para o atendimento do bebê.
Essa companheira, ainda segundo o MP, teria conversado com
os pais e orientado a eles para levar a recém-nascida para o Hospital Márcio
Cunha, mesmo com a gravidade do quadro.
Os pais entraram em um ônibus circular e foram até o
hospital. No trajeto, a recém-nascida sofreu parada respiratória e recebeu
massagem cardíaca do pai.
O inquérito aponta ainda que a situação foi passada ao
motorista, que não fez mais nenhuma parada e foi direto para o hospital, onde o
bebê foi atendido por médicos e enfermeiros, mas não resistiu e morreu.
O g1 Vales entrou em contato com a Prefeitura de Ipatinga,
responsável pelo atendimento no local, e com a defesa das denunciadas, mas não
recebeu retorno até a publicação da reportagem.
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