sábado, 22 de abril de 2023

Motociclista inabilitado bate em viatura da PM em Santa Rita de Minas

 Segundo os militares, o jovem, de 18 anos, tentou fugir ao se deparar com a viatura, mas acabou batendo no veículo.

Por g1 Vales de Minas Gerais 

21/04/2023 17h38  Atualizado há 13 horas 

Motoqueiro inabilitado bate em viatura da polícia em Santa Rita de Minas   — Foto: Polícia Militar

  Um motociclista, de 18 anos, inabilitado bateu em uma viatura da Polícia Militar na Avenida dos Pioneiros, no Centro de Santa Rita de Minas. O acidente foi na manhã desta sexta-feira (21).

 Os militares faziam patrulhamento quando viram a motocicleta seguindo em sentido contrário. O condutor ao avistar a viatura, acelerou tentando fugir e acabou batendo frontalmente com a viatura.

 Após o acidente, foi constatado que o jovem não era habilitado. Ele foi socorrido até a unidade de pronto atendimento de Caratinga, com escoriações no tornozelo esquerdo. Os militares não ficaram feridos.

 Por se tratar de um veículo oficial, a perícia técnica foi chamada para realizar os trabalhos técnicos.

  A motocicleta foi entregue a um familiar do jovem.

 

Motociclista preso após bater em viatura  — Foto: Redes sociais

 

Dirigir sem ser habilitado

 

O Art. 309. Código de Trânsito Brasileiro considera crime de trânsito, dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:

 Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

 Vídeos do Leste e Nordeste de MG

 

https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2023/04/21/motociclista-inabilitado-bate-em-viatura-da-pm-em-santa-rita-de-minas.ghtml


                                                                            



“Sou totalmente inocente, não fiz nada”, diz Cuca sobre caso de estupro; veja

Técnico concede sua primeira coletiva desde que foi anunciado como técnico do Corinthians

Cuca na primeira coletiva de imprensa como técnico do Corinthians
Cuca na primeira coletiva de imprensa como técnico do CorinthiansReprodução/YouTube Corinthians TV

Luccas Oliveirada CNN

Cuca abriu sua primeira coletiva como técnico do Corinthians afirmando que é inocente no caso de estupro de uma menina de 13 anos, em 1987, na Suíça.

Esse é um tema que ocorreu há 37 anos, tenho uma vaga lembrança. Nessa lembrança, subiu uma menina para o quarto que eu estava com mais três jogadores, pois era um quarto duplo. Essa é minha participação no caso, eu sou totalmente inocente, eu não fiz nada. As pessoas falam que houve um estupro. Houve um ato sexual com uma vulnerável. Essa foi a pena dada

Cuca, técnico do Corinthians

Cerca de 200 corinthianos fazem um protesto na frente do CT Dr. Joaquim Grava contra a contratação do treinador. Ele também comentou as primeiras reações negativa da torcida desde que saiu o anúncio oficial.

“Pode ter protesto ou o que for, mas nada é maior que a vontade de estar aqui”, disse Cuca, que fará seu primeiro trabalho pelo Corinthians depois de ter passagens pelos três principais rivais, Palmeiras, São Paulo e Santos.

“Vou passar por cima de tudo, de protesto. Se não tiver protesto, melhor. Mas hoje eu sou Corinthians”, seguiu o treinador. “Tendo saúde e paz, você fica tranquilo. E hoje eu durmo tranquilo.”

Protesto de torcedoras do Corinthians em frente ao CT na apresentação do técnico Cuca
Protesto de torcedoras do Corinthians em frente ao CT na apresentação do técnico Cuca / Adriana de Lucca/CNN

Por mais de uma oportunidade, Cuca citou que “não tem que pedir desculpas pelo o que eu não fiz” e afirmou que não foi reconhecido pela vítima como um dos agressores na ocasião.

O técnico ainda fez questão de reforçar que sua família é de maioria feminina — ele tem duas filhas com Rejane Stival, com quem é casado desde 1985, desde antes do caso em Berna, na Suíça.

corinthiansCuca se defende de acusações que sofreu nos últimos dias: 'Sou inocente'
 
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Entenda o caso

Nesta quinta-feira, o Corinthians anunciou a contratação do experiente Cuca para o cargo de treinador da equipe profissional. Logo após o comunicado, o movimento do clube paulista começou a repercutir entre torcedores do clube nas redes sociais.

As reações por parte da Fiel Torcida foram, quase de forma unânime, negativas à contratação de Cuca. O principal motivo se dá pela condenação do treinador por estupro coletivo envolvendo uma jovem de 13 anos, em Berna, na Suíça.

Em 1987, Cuca era jogador do Grêmio e, durante uma excursão do clube à Europa, acabou detido junto de três companheiros (Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi), sob a alegação de terem tido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos. O quarteto ficou preso por 30 dias na Suíça e depois retornou ao Brasil.

Faixas contra Cuca no muro do CT Dr. Joaquim Grava
Faixas contra Cuca no muro do CT Dr. Joaquim Grava / Adriana de Lucca/CNN

A condenação foi dada dois anos depois, em 1989. O técnico declarou que não tinha conhecimento do julgamento e, por isso, não se defendeu na Justiça.

“O meu erro foi não ter me defendido. Eu não tinha dinheiro para me defender e eu nem soube que tinha sido julgado. Nós ficamos lá para a averiguação. Por três vezes a moça esteve lá na frente. Não é que ela não me reconheceu. Eu não estava. A vítima é a moça. Se a vítima fala que eu não estava e eu juro por Nossa Senhora que eu não estava, como posso ser condenado pela internet?”, questionou na coletiva.

Em 2021, numa entrevista à jornalista Marília Ruiz ao lado da mulher e de suas filhas, Cuca negou o estupro:

Não houve estupro como falam, como dizem as coisas. Houve uma condenação por ter uma menor adentrado o quarto. Simplesmente isso. Não houve abuso sexual, tentativa de abuso ou coisa assim. Eu estava no Grêmio havia duas ou três semanas apenas, não conhecia ninguém. Eu jamais toquei numa mulher indevidamente ou inadequadamente

Cuca, em 2021

Houve também os torcedores que propuseram atos de boicote ao clube. O perfil “Base Corinthiana”, um dos maiores ligados ao clube, por exemplo, adotou voto de silêncio sobre a equipe profissional masculina enquanto Cuca seguir no cargo.

A campanha #RespeitaAsMina, utilizada pelo Corinthians para popularizar o futebol feminino, ainda foi relembrada por boa parte da torcida, apontando uma suposta hipocrisia do clube ao contratar Cuca. O termo mais utilizado foi de “um cuspe” à história de inclusão do clube paulista.

https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/sou-totalmente-inocente-nao-fiz-nada-diz-cuca-sobre-caso-de-estupro/

                                                  


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