O serralheiro Fellipe Alves, 22 anos, preso nesta segunda-feira (17/4) por espalhar imagens de cantores famosos mortos, mantinha um perfil no Twitter
O conteúdo divulgado pelo autor incluía arquivos de vídeo envolvendo acidentes trágicos, com personalidades artísticas como vítimas — Foto: Reprodução
Um serralheiro identificado como Fellipe Alves, de apenas 22 anos, foi preso nesta segunda-feira (17/4) por espalhar imagens de cantores famosos mortos em um perfil no Twitter. O conteúdo divulgado pelo autor incluía arquivos de vídeo envolvendo acidentes trágicos, com personalidades artísticas como vítimas, como a cantora Marília Mendonça. Segundo relatos, o autor chegava a debochar das tragédias em postagens na rede social.
Após investigações, o perfil usado pelo criminoso foi detido preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), segundo o jornal Metrópolis. De acordo com informações obtidas, as publicações do criminoso eram cheias de ódio e ironia, zombando de cantores como Gabriel Diniz, morto em 2019, vítima de um acidente aéreo em Sergipe.
Em uma das postagens, Fellipe publicou um vídeo com o corpo
do cantor boiando em um rio e legendou: “Gabriel Diniz nadando”. Em outra, o
autor usou o perfil para anunciar que possui fotos dos corpos de Marília
Mendonça e de Cristiano Araújo.
O suspeito preso no âmbito da Operação Fenrir, deflagrada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), chegou a convidar seus seguidores a entrar em seu grupo no Telegram, afirmando que também possui fotos dos Mamonas Assassinas.
As imagens dos corpos dos artistas circularam pela internet na última semana, causando revolta principalmente nos familiares dos artistas falecidos.
Segundo a investigação, o homem compartilhava o conteúdo criminoso indiscriminadamente e teria obtido as imagens de forma clandestina, distribuindo-as sem qualquer tipo de autorização na internet.
O crime de vilipêndio de cadáver está previsto no Código Penal brasileiro e pode acarretar detenção de um a três anos, além do pagamento de multa. O suspeito foi preso em Santa Maria, no Distrito Federal, pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).
Procon de Coronel Fabriciano registra 64 ocorrências de golpes em empréstimo consignado
Órgão chama a atenção da população sobre os cuidados com fraudes. Confira as dicas para não cair em golpes.
Por g1 Vales de Minas Gerais
24/04/2023
O Procon Municipal de Coronel Fabriciano registrou só neste
ano 64 ocorrências de golpes de empréstimo consignado, o que segundo o órgão, corresponde
a cerca de 40% dos atendimentos. Idosos aposentados e pensionistas pelo INSS
são as principais vítimas dos fraudadores.
A coordenadora do Procon de Fabriciano Daniela Sabino,
alerta para que as pessoas não informem ou confirmem dados pessoais por
telefone.
“O golpista faz o contato por telefone e/ou whatsapp se
passando por correspondente financeiro, bancário ou até do INSS. Informa que a
vítima teria um valor a receber pelo INSS ou governo federal e pede que
confirme as informações pessoais e ainda envie uma foto self para identificação
por biometria facial. Com base nestas informações, o golpista contrata o
empréstimo em nome da vítima e após o valor ser depositado na conta do
aposentado, faz um novo contato alegando algum tipo de erro e solicita que o
consumidor deposite o valor na conta informada pelos fraudadores. E ao final, o
aposentado fica sem o dinheiro e com a dívida, comprometendo a sua
aposentadoria”, explica Daniela.
Segundo Daniela, o Ministério Público de Minas Gerais,
solicitou ao Procon da cidade informações sobre as denúncias recebidas.
“Por semana, em Fabriciano, temos recebido até 5 denúncias
desse tipo golpe. Inclusive, o Ministério Público já nos solicitou informações
através de oficio para uma tomada de providências junto às financeiras”, contou
a coordenadora.
O que fazer se a pessoa cair no golpe?
Caso a pessoa descubra que caiu em um golpe, o primeiro
passo é fazer o Boletim de Ocorrência, entrar em contato com o Banco e
registrar o Protocolo e buscar ajuda no Procon.
Outro passo importante é tirar o extrato junto ao INSS onde
terá conhecimento de todos os empréstimos contratados em nome do aposentado (ou
pensionista). Com este extrato é possível identificar a origem do banco, valor
do empréstimo e número de parcelas que foi contratado. Tudo isso pode ser feito
pelo aplicativo “Meu INSS”.
“O Procon vai contestar a dívida em nome da vítima. A
instituição analisa as possibilidades da fraude. Se o valor estiver em posse do
consumidor vítima do golpe, conseguimos fazer a devolução para o banco de
origem. Caso o valor já esteja em poder do golpista, após a análise da fraude
se irá cancelar o contrato. E em caso negativo, encaminhamos o consumidor ao
Poder Judiciário Juizado Especial Civil”, pontua Daniela.
Dicas do Procon para não cair no golpe do consignado
Evite fornecer dados da conta corrente e do cadastro do INSS
para desconhecidos e suspeite de contatos telefônicos em nome da Previdência
Social;
Também não envie fotos self (que possam ser usadas para
biometria facial) para desconhecidos.
Ao receber o salário, acompanhe o extrato bancário mensal.
Em caso de depósito de valores desconhecidos, não o utilize. Procure o Procon.
Não comprometa um valor que possa interferir nos seus gastos
básicos. O ideal é que a parcela do empréstimo consignado não passe de 30% do
seu rendimento;
Solicite o custo efetivo total da operação de crédito e veja
se os juros aumentam com o passar dos meses;
Pesquise sobre a idoneidade de instituições financeiras
desconhecidas;
Pesquise entre as instituições financeiras para obter
melhores taxas de juros;
Não aceite que o banco condicione a liberação do crédito
consignado à contratação de seguros ou outros serviços. Tal prática
configura-se como "venda casada" e é proibida;
O órgão alerta ainda que se a pessoa sofrer uma cobrança
indevida, é preciso fazer uma reclamação formal junto ao Procon da sua cidade,
pelo site ou ainda 135 do INSS;
A coordenadora lembra ainda, que as instituições financeiras
não solicitam confirmação de dados pelo telefone.
“Nem bancos, nem INSS solicitam ou confirmam dados pessoais
por telefone. E na dúvida, o consumidor pode e deve procurar o Procon de sua
cidade.”, reforça Daniela Sabino.
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