Em 2023, até a semana epidemiológica 16, Valadares apresentou 3.595 casos notificados prováveis sendo 3.275 de Dengue, 315 de Chikungunya e 5 de Zika, ultrapassando o total de casos notificados durante o ano de 2022.
Por g1 Vales de Minas Gerais
Maioria das larvas do Aedes aegypti é encontrada nos ralos externos e internos dos imóveis — Foto: Reprodução/EPTV
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Governador
Valadares informou nesta sexta-feira (28), que o município tem registrado altos
índices de infestação do mosquito Aedes Aegypti e de casos suspeitos e
confirmados de Dengue, Zika e Chikungunya.
Último levantamento feito na cidade: LIRAa revela infestação
de 7,5% do Aedes aegypti em Valadares
Segundo a pasta, dados do último Boletim Epidemiológico
apontam para o aumento dos índices verificados no período entre 2021 e 2023. Em
2023, até a semana epidemiológica 16, Valadares apresentou 3.595 casos
notificados prováveis sendo 3.275 de Dengue, 315 de Chikungunya e 5 de Zika,
ultrapassando o total de casos notificados durante o ano de 2022.
De acordo com o cenário de risco para as arboviroses, e a
partir de dados do último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti
(LIRAa), os bairros que merecem destaque devido ao elevado número de casos
notificados são Santa Rita (291), Altinópolis (175), Centro (125), Santa Helena
(118), Grã-Duquesa (121) e Atalaia (107). Os demais bairros apresentaram
números variáveis de casos notificados, mas todos abaixo de 100 notificações.
O último LIRAa realizado na cidade apontou que 7,5% dos
imóveis pesquisados contam tem focos do mosquito. Segundo preconiza a Organização
Mundial de Saúde (OMS), o número não pode ser superior a 1% o que demostra um
cenário preocupante.
Segundo a secretaria, estes locais têm sido áreas
estratégicas na intensificação de ações de controle e de monitoramento pelos
agentes comunitários de endemias que reforçam a importância da participação
popular nas medidas preventivas.
Entre as ações das equipes de agentes de endemias estão as
visitas domiciliares, intensificação de orientações por meio da mídia e das
equipes dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) e atividades de educação
em saúde pelas equipes de profissionais nas unidades de saúde.
A melhor forma de prevenir é combater!
O Aedes se reproduz onde há água limpa parada, por isso, é
preciso eliminar todos os objetos que podem acumular água para evitar que o
mosquito se prolifere.
Manter as lixeiras sempre tampadas
Ralos devem estar sempre limpos e com aplicação de tela
Garrafas e baldes devem ser mantidos sempre virados
Bebedouros de animais devem ser lavados com bucha ou escova
Retire sempre do quintal todo lixo e entulho
Retire os pratinhos das plantas
Reservatórios de água de ar-condicionado, geladeira e
umidificador devem ser mantidos vazios e secos
Ralos internos e externos e calhas de chuva devem ser
mantidos limpos
Tonéis e caixas d´água sempre tampadas
Retire água acumulada na área de serviço
Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem
acumular água. Coloque-as em local coberto.
As lonas usadas para cobrir objetos devem ficar bem
esticadas para evitar formação de poças de água
Além disso, o uso de repelentes e telas nas janelas e portas
podem ser estratégias para evitar a picada do mosquito e, consequentemente, a
infecção pelos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya.
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