Acidente com o veículo de transporte de pacientes ocorreu na Avenida Carandaí, na Região Hospitalar de BH, na manhã deste sábado (15/4)
O reforço fez com que os militares acidentados conseguissem remover e afastar do veículo o paciente que levavam para o socorro, deixando a pessoa em uma maca sobre o asfalto.
Atordoado, um dos militares se afastou um pouco da cena e se sentou lentamente no canteiro central, próximo a uma das palmeiras da via. Ele levava as mãos às costas e parecia sentir dor.
Mesmo ferido, reuniu forças e se ergueu, mais uma vez se dirigindo na direção do paciente e dos colegas. O militar acabou sendo amparado por populares que o convenceram mais uma vez a se sentar no solo à espera de atendimento.
Guardas municipais e pessoas que estavam nas ruas ajudaram a fazer o primeiro isolamento do tráfego e com isso permitiram a chegada de outra viatura dos bombeiros e de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Os médicos do Samu imobilizaram o paciente, que era transportado pelos bombeiros, e o deslocaram em uma maca para a viatura do serviço, levando-a para o atendimento médico.
De acordo com nota do CBMMG, "houve um acidente de trânsito no qual um coletivo acabou colidindo contra uma Unidade de Resgate durante o transporte de uma vítima de queda da própria altura atendida em frente à UAI da Praça Sete (Centro).
Não houve vítimas no coletivo, nem agravo do paciente que estava sendo conduzido.
Ele foi repassado para uma USA do SAMU, em apoio, que prosseguiu com o atendimento e transporte até o HPS João XXIII. A PM e a PC foram acionadas para gestão do trânsito e apuração do acidente".
Ainda segundo a Sala de Imprensa do CBMMG, "quanto aos militares, apenas um reclamou dores na altura do pescoço e foi atendido (cervicalgia)".
SOCORRO
Os riscos envolvidos no resgate de pacientes e transporte hospitalar de emergência são grandes. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE), em 2017, indicou que, naquele ano, foram registrados 316 acidentes com ambulâncias em todo o país.
As principais causas dos acidentes foram: excesso de velocidade (39,2% dos casos), falha mecânica (12,8%), falta de atenção do condutor (12,2%) e problemas com sinalização (7,3%).
A pesquisa mostrou também que cerca de 65% dos acidentes ocorreram durante o transporte de pacientes e 35% durante o deslocamento para atendimento.
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