Após apontar 'ligação' de Felipe Neto com atentado em SP, Carlos Jordy (PSL-RJ) disse que influenciador ensina crianças a navegar por conteúdos proibidos na web
O youtuber Felipe Neto anunciou, nesta sexta-feira, que vai processar o deputado bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ). Em entrevista a Léo Dias, do site Metrópoles, Jordy disse que Neto incentiva crianças a acessarem a deep web, camada “obscura” da internet, utilizada, por exemplo, por vendedores do mercado negro e consumidores de pornografia infantil.
A decisão de Felipe Neto se tornou pública um dia após ele vencer o mesmo deputado em outro processo. O parlamentar “ligou” o influenciador digital ao atentado que matou 10 alunos de uma escola pública de Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, no ano passado. Jordy foi condenado a pagar R$ 35 mil.
A decisão de Felipe Neto se tornou pública um dia após ele vencer o mesmo deputado em outro processo. O parlamentar “ligou” o influenciador digital ao atentado que matou 10 alunos de uma escola pública de Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, no ano passado. Jordy foi condenado a pagar R$ 35 mil.
“O deputado do PSL, Carlos Jordy, foi condenado a me pagar R$ 35 mil de indenização por me associar ao atentado terrorista de Suzano. Aí ele vai dar entrevista e mente de novo, dizendo que eu ‘ensinava a molecada a acessar a deep web’. Será processado novamente. Vamos lá”, postou.
“Ele (Neto) ensinava a molecada a entrar na deep web. Ele é irresponsável, o público dele é infantojuvenil, né? Ele ensinava isso para floodar a web. Quando aconteceu aquele massacre dentro de uma escola em Suzano, a perícia descobriu que os dois jovens entraram na deep web para pegar informações”, afirmou Jordy ao Metróples.
Dinheiro vai para Instituto Marielle
Nessa quinta-feira (20), ao divulgar ter vencido a causa movida contra Carlos Jordy, Felipe Neto disse que vai repassar o dinheiro ao Instituto Marielle Franco, criado em homenagem a vereadora do Psol carioca, executada a tiros em março de 2018.
Neto vai repassar parte do valor, ainda, ao projeto “Ocupa Sapatão”, que luta contra a LGBTfobia.
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