Ao todo, Queiroz e sua mulher depositaram R$ 89 mil à primeira-dama de 2011 a 2016
Por Folhapress — São Paulo
O presidente Jair Bolsonaro participa de evento em unidade da Usiminas, em Ipatinga (MG) — Foto: Marcos Corrêa/PR
O presidente Jair Bolsonaro participa de evento em unidade da Usiminas, em Ipatinga (MG) — Foto: Marcos Corrêa/PR
Em visita à cidade de Ipatinga (MG), Jair Bolsonaro recusou-se novamente a comentar os repasses de R$ 89 mil feitos à sua mulher, Michelle Bolsonaro, por Fabrício Queiroz, investigado sob suspeita de integrar esquema de distribuição ilegal de recursos públicos no gabinete do então deputado estadual fluminense Flávio Bolsonaro.
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No domingo, Bolsonaro ameaçou "encher de porrada" um repórter do jornal "O Globo", que o perguntou sobre os depósitos.
Na segunda-feira, em conversa reservada, o presidente reconheceu que exagerou na declaração, mas ele ainda não definiu se pedirá desculpas públicas. Ele tratou do assunto com ministros como Fábio Faria (Comunicações) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).
A quebra do sigilo bancário do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, no início de agosto, revelou novos repasses do amigo do presidente à sua esposa, Michelle. De acordo com a revista "Crusoé", os extratos colocam em dúvida a justificativa sobre empréstimos dada até aqui por Bolsonaro.
Entre as transações de Queiroz, até o momento se sabia de repasses que somavam R$ 24 mil para a mulher do presidente. Mas, segundo a "Crusoé", os cheques de Queiroz que caíram na conta de Michelle somam R$ 72 mil, e não os R$ 24 mil até então revelados nem os R$ 40 mil ditos por Bolsonaro.
O jornal "Folha de S.Paulo" confirmou as informações obtidas pela revista. A reportagem também apurou que a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, repassou para Michelle R$ 17 mil de janeiro a junho de 2011. Foram cinco cheques de R$ 3.000 e um de R$ 2.000.
Assim, no total, Queiroz e Márcia depositaram R$ 89 mil para primeira-dama de 2011 a 2016, em um total de 27 movimentações
Mistério envolve morte de canoinhense em Curitiba
Local do crime (foto a esquerda) no bairro Alto Boqueirão.
Foto: Daniela Sevieri/Banda B – Maxwell Andrade (à direita). Foto: Reprodução
Após a notícia da morte do canoinhense Maxwell de Andrade,
de 43 anos, que foi encontrado no sábado (22), em Curitiba (PR), dentro de um
carrinho de material reciclável, as redes sociais inundaram-se de mensagens
lamentando o passamento do comunicador.
Uma delas foi de Fabricio Tambolo, apresentador e locutor da
radio Tambolo FM, onde Maxwell também trabalhava.
Ele, como os outros colegas de trabalho, estão tentando
entender como e porquê aconteceu o crime. A polícia, a princípio, acredita em
execução. Em um vídeo postado nas redes
sociais, Fabricio fala da ida de Maxwell para o Paraná:
“Ele deixou tudo em Santa Catarina pra vir nos ajudar nessa
pré-campanha 2020”, disse Fabricio. “Ele que morava numa comunidade carente, em
Riacho Doce ( São José dos Pinhais), sabia o que tava acontecendo nessa
pré-campanha, a dificuldade que a gente tá tendo, enfim […]. A gente não sabe o
que houve, não tem fatos concretos ainda”.
Pelas palavras de Fabricio, entende-se que ele era
pré-candidato e Maxwell deixou Canoinhas
rumo ao Paraná para apoiar o projeto do amigo.
“Infelizmente nos últimos dias a gente tinha sentido ele
bastante ausente da equipe, a informação que nos passava é que estava em Santa
Catarina resolvendo uns problemas dele”.
Fabricio contou que seu filho montou há pouco tempo a
RádioTambolo FM e Maxwell estava ajudando a montar o estúdio. “Havia toda uma
expectativa de trabalho em nossa comunidade. É difícil perder um irmão, como
ele, uma pessoa com um dom nato, que já nasceu locutor, não tem como descrever
um profissional igual a ele”.
“Max era carismático, humilde, um cara pra frente, sempre
correndo muito atrás pra resolver o problema dos outros do que o problema que
ele tinha ou poderia estar vivendo. Um dia muito triste, que com certeza vai
ficar pra história da comunicação de São José dos Pinhais e toda Santa
Catarina”, disse Fabricio.
O CRIME
Um catador de lixo foi preso em flagrante, na tarde de
sábado (22), após ser pego transportando um homem morto dentro do próprio
carrinho, em uma rua do bairro Alto Boqueirão, em Curitiba.
Após receber uma denúncia anônima, sobre uma situação
estranha, a Polícia Militar compareceu ao local e encontrou o cadáver dentro de
um saco usado para materiais recicláveis, envolvido por três cobertores.
Em entrevista ao portal Banda B, um perito do Instituto de
Criminalística informou que o carrinho estava cheio de sangue e a vítima
apresentava sinais de pelo menos três tiros, além de diversos ferimentos no
crânio que, inclusive, ficou deformado.
A polícia acredita que Maxwell tenha sido executado e o
catador tenha sido pago para dar um destino ao corpo. O suspeito foi
encaminhado à Central de Flagrantes. O caso será investigado pela Polícia
Civil.
Maxwell era natural de Canoinhas, tendo trabalhado como
locutor em algumas emissoras de rádio locais. Atualmente, trabalhava na Rádio
Tambolo de São José dos Pinhais.
Maxwell deixa esposa e dois filhos, de 5 e 11 anos. Seu
sepultamento ocorreu na tarde deste domingo (23), em Canoinhas.
https://canoinhasonline.com.br/2020/08/misterio-envolve-morte-de-canoinhense-em-curitiba-2.html
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