preço do tijolo foi o que mais subiu, ficando cerca de 80% mais caro. Materiais elétricos, ferragens e cimento subiram quase 50%
Desde o início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, um dos segmentos que mais sofreram com a inflação foi o de materiais para construção. O setor vive esse panorama, mesmo diante da crescente demanda por reformas de ampliação e construções nos últimos meses.
Em Governador Valadares, empresários do setor de construção civil estão gastando cada vez mais dinheiro ao fazer pedidos de estoque. De acordo com James Brandão, sócio de uma casa de materiais para construção situada no bairro Vila Rica, o tijolo teve um grande aumento. Entretanto, as ferragens, o cimento e materiais elétricos chegaram quase 50% mais caros do que ele costumava pagar.
“Nos últimos meses subiu tudo (preço dos materiais). Só o preço das tintas que ainda está o mesmo. As ferragens estão quase 40% mais caras. Cimento e materiais elétricos, quase 50%. Mas a procura ainda está muito alta, porque as construções civis não pararam.”
– James Brandão, sócio da Fortaleza Material de Construção
Ainda segundo outros integrantes do setor, a procura por itens de construção civil chegou a subir quase 20% nos últimos meses.
Segundo informações do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), entre março e julho deste ano – já no período de pandemia da Covid-19 – o Custo Unitário Básico (CUB) por metro quadrado da construção chegou a crescer pouco mais de 1%. A alta foi justificada pelo incremento no custo com materiais de construção, que tiveram uma elevação em torno de 3,3% em todo o estado.
Ainda de acordo com o Sinduscon-MG, o custo dos materiais é apenas um dos componentes do CUB na construção civil, visto que a mão de obra, despesas administrativas e aluguéis de equipamentos também estão inclusos nessa operação.
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