Projeto condiciona liberdade de estuprador à castração
química
Texto em análise na Câmara também aumenta penas para estupro e estupro de vulnerável
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18/08/2020 - 11:36
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
O autor da proposta, deputado General Girão
O Projeto de Lei 4239/20 estabelece a castração química para
inibição do desejo sexual como condição para a concessão de liberdade
condicional para condenados por estupro.
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Atualmente, o Código Penal prevê que o condenado por crime
doloso com violência ou grave ameaça, como o estupro, só pode ser solto se
ficar comprovada a intenção de não mais cometer o crime.
A proposta em análise na Câmara dos Deputados também altera
a Lei de Crimes Hediondos para incluir a obrigatoriedade de castração química
voluntária para a progressão do regime.
Queda na reincidência
De autoria do deputado General Girão (PSL-RN), o texto é uma
reapresentação do PL 5398/13, do ex-deputado e atual presidente da República,
Jair Bolsonaro, que foi arquivado ao fim da legislatura passada e causou
polêmica durante a tramitação.
Na justificativa da proposta, Girão reproduz argumentos de
Bolsonaro de que locais que admitem a castração química, como alguns estados do
Estados Unidos, têm queda na reincidência de crimes sexuais.
Penas maiores
O projeto também aumenta as penas para estupro e estupro de
vulnerável. Hoje o Código Penal prevê para o crime de estupro pena de reclusão
de 6 a 10 anos. Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a
vítima tem entre 14 anos e 18 anos, reclusão, de 8 a 12 anos. Caso a conduta
resulte em morte, reclusão de 12 a 30 anos.
Pela proposta, essas penas passariam a ser de reclusão de 9
a 15 anos; 12 a 18 anos; e 18 a 30 anos, respectivamente.
Já no caso de estupro de vulnerável (menores de 14 anos), a
pena prevista pelo Código Penal hoje é de reclusão de 8 a 15 anos; se a conduta
resulta em lesão corporal grave, reclusão de 10 a 20 anos; e, caso resulte em
morte, reclusão de 12 a 30 anos.
Pelo projeto, essas penas passariam a ser de reclusão de 12
a 22 anos; 15 a 25 anos; e 18 a 36 anos, respectivamente.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem - Lara Haje
Edição - Natalia Doederlein
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
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- Problemas gástricos
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- Pneumonia
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- Insuficiência renal
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Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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