Há 59 anos, uma pessoa de 42 anos de idade era considerada “velhinha”. É o que se depreende de uma matéria estampada na primeira página de um jornal de Manaus (Amazonas).
A manchete do noticioso diz: “Ônibus entrou na casa humilde e foi apanhar a velhinha de 42 anos“
A foto acima não mostra o título nem a data do jornal, mas estampa: “Fundado em 2 de janeiro de 1904”. E acrescenta: ANO LVI. Ora, se o veículo está no 56º ano de circulação, e o ano de fundação é 1904, teremos um somatório de 60 anos. Estaremos, portanto, em 1960. Assim, de lá para cá teremos 59 anos.
Como as coisas mudaram. Hoje, seis décadas depois, 42 anos é idade de jovem!
Michelle Bolsonaro bate-boca com primo que a acusou pela
morte da avó por covid-19: ‘Seu moleque’
Karol Gomes - 13/08/2020
Michelle Bolsonaro entrou em rota de colisão com um primo após o falecimento da avó Maria Aparecida Firmo Ferreira, vítima de covid-19, em Ceilândia, no Distrito Federal. O influenciador digital Eduardo fez uma série de posts mostrando a briga que teve com sua prima, a primeira-dama do país, a quem acusa de não ter feito nada para salvar a vida da matriarca.
Eduardo expôs prints de uma conversa em que Michelle ameaça
processá-lo e rebateu cada um dos comentários da prima, afirmando que ela ‘baixou
o nível‘ e que não tem medo de nenhum tipo de ameaça que parta dela.
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“A coisa está ficando bem séria. Sim, sou primo da criatura, a mais ingrata que conheci na vida. Foi a primeira vez que ela me respondeu aqui no Instagram e consegui chamar a atenção dela. Como vocês viram, ela disse que vai me processar, desceu o nível e nem parece uma primeira-dama, mas ok e a gente nem releva essa parte”, disse, usando os stories do Instagram.
A conversa entre Eduardo d’Castro e a prima, Michelle
Bolsonaro
Eduardo continuou seu pronunciamento: “Não tenho medo dela, nem de quem ela é e menos ainda das coisas que ela pode fazer. Em momento algum falei mentiras sobre ela. Se quiser bater de frente, a gente vai. Não tem problema não”.
Eduardo também declarou que a imagem de uma primeira-dama é
pública e salientou que não fez nenhum tipo de calúnia ou comentário mentiroso
sobre o caso da avó. “Nós da família sempre a defendemos, tínhamos um carinho
muito grande, mas o poder sobe à cabeça das pessoas. Se tornou uma pessoa que
ninguém reconhece mais, não gosta mais e quem bajula faz isso por ela ser quem
é”, disse.
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O influenciador digital – e primo da primeira-dama – Eduardo d’Castro
Por fim, o influencer ainda deixou no ar que tem “muita
coisa para falar” sobre Michelle que foram guardadas por anos para defender o
nome e a posição da mulher do presidente da República.
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“Pode xingar, gritar, espernear, mentir sobre o meu nome, não me importo porque não tenho medo dela. Se ela não tem educação, os meus pais me ensinaram isso muito bem. Vou bater de frente da forma como eu conseguir e que eu achar interessante e educado. É isso, gente, vocês vão conhecer mais da minha priminha. Eba”, ironizou.
Nota oficial de Michelle
Michelle Bolsonaro se defendeu da exposição feita por
Eduardo e disse que “infelizmente muitos se aproveitam da nossa posição para
buscar holofotes”. A primeira-dama compartilhou uma nota oficial assinada pela
Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações.
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“A primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu com pesar a
notícia sobre o falecimento da avó. Ela sente e afirma que é um momento de
tristeza e dor para toda a família. A senhora Michelle Bolsonaro lamenta que
alguns parentes tratem certos momentos tão pessoais com oportunismo em
desrespeito ao sofrimento de todos. Ela permanece recolhida em casa em
tratamento contra o novo coronavírus e espera que o momento de luto seja
respeitado, acima de quaisquer questões pessoais e familiares”, informou.
Maria Aparecida – avó de Michelle Bolsonaro
Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 80 anos, estava internada
desde o dia 1º de julho. Ela foi levada para o Hospital Regional de Ceilândia
(HRC) após ser encontrada por populares caída na rua e com falta de ar.
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Ao dar entrada no hospital, segundo reportagem do site G1, Maria Aparecida disse que há 15 dias apresentava sintomas como tosse seca, febre, coriza, falta de apetite, falta de ar progressiva e dor abaixo das costelas.
Em seguida, com a piora do seu quadro de saúde, ela foi
encaminhada para outro hospital público do Distrito Federal, o Regional de
Santa Maria (HRS), onde ficou durante um mês em uma unidade de terapia
intensiva. Assim que apresentou melhora, a idosa voltou para o HRC, onde acabou
falecendo.
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A avó da primeira-dama morava no Sol Nascente, periferia da capital. Junto com Ceilândia, a região tem o maior número de infecções pela Covid-19 no Distrito Federal. A idosa não mantinha contato com a neta nem com a família do presidente Jair Bolsonaro.
A primeira-dama Michelle Bolsonaro
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Desde que Maria Aparecida foi internada, o Palácio do
Planalto e a primeira-dama não se pronunciaram sobre o assunto. Após a
confirmação da morte de Maria Aparecida, também não houve manifestações do
governo nem de Michelle até o fechamento desta edição.
Na noite desta quarta-feira (12), o presidente Bolsonaro
conversou com jornalistas sobre assuntos econômicos. Ele citou a pandemia do
novo coronavírus logo no início da sua fala, mas não se pronunciou sobre a
morte da avó de sua mulher e bisavó da sua filha caçula.
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