Caso aconteceu em São Paulo, antes do voo decolar rumo a Manaus; caso é investigado pela PF como racismo
Segundo informações da Polícia Federal divulgadas pelo portal Metrópoles, o médico teria empurrado a mulher no momento em que ela se sentava no assento da aeronave. Na ocasião, ele a teria chamado de “chinesa dos infernos”. As identidades não foram reveladas.
A Latam, companhia aérea responsável pelo voo, solicitou o apoio da Polícia Federal para realizar o desembarque do passageiro antes da decolagem. Dois advogados, que estavam sentados ao lado da vítima no avião e testemunharam a situação, prestaram depoimento à corporação.
A companhia aérea afirmou ao Terra que o voo LA3560, entre São Paulo e Manaus, decolou às 11h32, logo após a retirada do passageiro que teria proferido as ofensas xenofóbicas.
O médico preso em flagrante foi autuado com base no art. 2º da lei 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. A PF instaurou um inquérito para investigar o caso. O racismo é crime inafiançável no Brasil.
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