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A população de Catuji vem mandando vários videos demonstrando tristeza profunda com a queimada de pelo menos 4 dias que acontece na chamada Pedra Alta, há cerca de 1 KM de Catuji, às margens da BR-116.
O @jornaldiarioteo conversou com o proprietário da fazenda, Moisés Braga, que pede socorro devido a situação.
“Tenho cerca de 200 animais dentro da fazenda e não sei mais o que fazer. Mas o pior é que está sendo queimado uma mata com árvores centenárias, com diversas espécies de animais silvestres. São vários animais, espécies de vegetais, essa mata é uma reserva com mais de 100 anos”, disse @moisescatuji .
Ele não sabe dizer como o fogo começou. Perguntamos se algum animal dele morreu no incêndio: “Felizmente ainda não. Mas pode acontecer”, disse.
Outro problema é o número de queimadas na região, que dificulta uma ação concentrada do Corpo de Bombeiros, por exemplo. Segundo verificado pelo jornal nem há efetivo para um combate a esta proporção de queimada. O ideal seria uma brigada batendo canto a canto, chama a chama.
Um helicóptero do corpo de bombeiros está há quase dez dias tentando apagar um imenso incêndio florestal na APA (Área de Proteção Ambiental) de Ladainha. Esse mesmo agrupamento passou dias lutando contra uma queimada em Poté. Tem ainda os incêndios em Teófilo Otoni (dois computados no final da noite desse sábado, no Frei Dimas e São Cristóvão).
Opinião do jornal
O ideal é o Governo de Minas aumentar o efetivo do CB na região dos Vales, criar mais unidades locais, como em Nanuque, e elevar a corporação em Teófilo Otoni para Batalhão, para que possam ter mais pessoal e viaturas.
Afinal os bombeiros tratam de uma gama enorme e variada de ocorrências, de salvamento em águas, a acidente de trânsito, incêndio, animais silvestres e não silvestres, casos relacionados a chuvas (desmoronamentos, enchentes, etc), ocorrências de defesa civil, dentre várias outras.
Em períodos como o atual a corporação, se não tiver um efetivo condizente com a realidade, não suporta a carga, trabalha sobre pressão, sofre críticas demasiadas, tem de preterir atendimentos, e o estresse toma conta. O que é contraproducente.
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